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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Rendição Amorosa ao Senhor

Enquanto não há rendição, não pode haver autorealização, e rendição significa desapego e apego ao mesmo tempo. Desapego daquilo que pertence ao ego individual e apego por Aquele a quem o ego pertence. Eu me ofereço plenamente aos sentidos tanto físicos quanto transcendentais daquele que pretende se entregar ao que lhe ofereço, pois os sentidos materiais, quando assim o desejo, se tornam transcendentais. Quem usa de seu corpo e de sua alma a fim de me encontrar, certamente me encontrará. Quem usa de sua mente e de suas emoções a fim de me conhecer, certamente me conhecerá. Tais impulsos da alma por liberação e autocompreensão são injetados na consciência através de minha própria ação, por meio da qual desejo me fazer conhecer, para que aquele que me conhece possa me encontrar.
                Desapegar das questões que dizem respeito apenas ao ego individual é o caminho que pode conduzir à meta final, para a qual a mente pode ser programada, de acordo com os impulsos que lhe advém de sua própria condição original. Só quem consegue se deixar esvaziar do que lhe foi imposto por condicionamentos, em meio ao mundo material, se faz favorável ao amadurecimento na percepção do que está além de todo condicionamento. Este ser que se transforma porque busca por transformação é meu aliado e pode se fazer fortemente compromissado com a relação que virá a desenvolver comigo. Muitas são as formas através das quais a alma pode estabelecer interações para com sua Fonte de manifestação, e Eu me faço perceber, para cada uma daquelas que me alcançam, da maneira que elas podem me reconhecer e, partindo de tal reconhecimento, nossa relação recíproca se faz.
                O sentimento amoroso que reciproco com a alma que me conquista por haver conquistado a si mesma, através do desapego do ego e do apego pela minha Pessoa Suprema, é tão intenso quanto a relação que a alma permita-se cultivar. Não existem limites nem fronteiras, que não possam ser transpostos no que se refere ao meu modo de me relacionar com meus associados e devotos. Muitos começam a sentir e pensar em uníssono comigo com certo grau de intensidade, a qual, no entanto, pode se agigantar, até atingir o ápice da troca de sensações amorosas que a relação que lhes é peculiar permita atingir. Aquele que, vivendo no meio material, cultiva profundo amor pelo que, a partir da transcendental condição da existência, o faz estar comigo, se transfere do universo da materialidade para a minha Eterna Morada.
                Este aspecto de Mim mesmo fornece o Supremo Deleite para todos que adentram em qualquer uma de minhas frações dentro da minha Morada, porque ela se constitui na minha própria intimidade. Viver em reciprocidade íntima com a Mente que a tudo contém, e com o Coração a partir do qual todo o amor se faz manifestar, traduz-se para a mente e o coração, daquele que se compraz com tais fundamentos do prazer e da rendição, como sentimento de Plenitude e de Absoluta e Infinita Felicidade. Quem se deixa absorver de eventos que o conduzem a tal estado de contemplação, em êxtase, se compraz com o que obtém destes momentos nos quais minha Personalidade se lhe revela. Permito acesso à Eterna Morada sempre que, por meio de autorealização, a alma supera às imperfeitas compreensões a respeito de sua natureza própria, de modo a conquistar-me quando adquire as percepções coerentes com o tipo de visão que me faz tornar-me visível a quem a conquistou.
                Muitas condições extáticas diferentes existem, porque elas insinuam a profundidade da relação que a alma vivencia enquanto está comigo ou com algum dos meus aspectos. Há uma gradação dos eventos que marcam uma gradação da intimidade que existe e, portanto, cada qual haverá de localizar sua própria condição de estar conscientemente comigo. Com alguns reciproco sentimento de amor fraternal, com outros de emoções de paternidade/maternidade que se estabelecem em torno de minha Pessoa. Para alguns Eu Sou o Pai e também a Mãe, enquanto para outros o Senhor, ao qual servem com amor e plena devoção. Porém, há casos extremos em que a afeição atinge o ápice de intimidade para comigo, caracterizando uma relação conjugal, o que é raramente encontrado nos planetas materiais. Alguns eventos deste tipo se fazem apenas com a finalidade de manifestar algo a partir de tal relação, algo que ficará registrado para sempre na história espiritual da sociedade dentro da qual tal envolvimento conjugal se fez existir.
                Tal rendição amorosa, em todos os casos, modifica a relação da alma com ela mesma, porque sua existência se transforma, assumindo outros parâmetros que lhes dão direcionamento. Quanto maior é a afeição que reciproco, mais intenso é o desejo de a alma se emancipar para ficar mais tempo ao meu lado. A intensidade se amplifica na medida do apego e da rendição, os quais, por sua vez, também aumentam enquanto a alma intensifica à sua relação comigo. Tudo o que diz respeito ao amor devocional transcende ao que se conhece como amor na plataforma material, porque tal sentimento espiritual é Eterno e sempre existente e, para vivê-lo, se faz necessário haver realização do que está além do tempo e do espaço que condena a alma às limitações do amor meramente físico ou emocional. O sentimento que está em Mim e que transfiro aos que me amam, porque assim o desejo, não pode ser compreendido apenas através do raciocínio usual, empregado para lidar com as questões do dia-a-dia. O sentimento que está em Mim e que pretendo reciprocar com a alma que se emancipa é o Amor que está na Fonte de todo sentimento e que, portanto, somente Eu mesmo posso outorgar àquele que me ama.

                                               Lord Krishna (01/02/2013)

Conteúdo obtido por sintonização, através de Valéria Moraes Ornellas, Sacerdotisa da Ordem de Zadkiel e co-fundadora da Editora Sétimo Raio, Rio de Janeiro – RJ, e originalmente publicado em http://srikrishnaadishakti.blogspot.com.br. Este material faz parte dos recursos de apoio ao curso de Ciência da Autorealização, que será oferecido em breve pela Ordem de Zadkiel, na cidade do Rio de Janeiro. Se desejar divulgar este texto, favor citar devidamente a autoria e a fonte original da publicação.

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