O
que denomino cerimoniais são conjuntos organizados de rituais e outros
elementos alquímicos, os quais podem ser representados por meio de fórmulas que
envolvem manipulação de energias e/ou objetos, símbolos e recitações, dentre
outros componentes que aquele que os organiza sabe exatamente o que representam
dentro do uníssono de tudo o que os compõe. Claro está que, sendo assim, não
existe a possibilidade de que algo seja incluído em um conjunto de tais
proponentes sem que faça parte da totalidade de seus conteúdos. Desta forma,
aquele que monta uma estratégia ou coleção de mecanismos com a finalidade de
circunstanciar a seus apelos às Sagradas Forças da existência, por meio de
cerimoniais, deve estar plenamente ciente de que precisará comprometer-se com a
Lógica Maior, a fim de desenvolver ações que de fato tenha resultado conforme o
que se espera delas.
Caso
contrário, não haverá motivação para continuar a exercê-los, pois nada se obterá
de tais momentos de co-criação disfuncional. A Chama Violeta poderá ser
empregada com bastante precisão e resultados bem efetivos, desde que os
executores de seus cerimoniais saibam fazer uso de todo seu potencial, o qual
pode ser magnificado através de inúmeras interações com os mais adequados
acessórios. A fim de planejar ao uníssono que se faz necessário para que haja a
precipitação do que se deseja obter, através de tais eventos co-criativos, será
fundamental que alguns princípios em torno da organização de cerimoniais sejam
comentados. Eu diria que até mesmo se faz possível haver acertos por conta do
merecimento daqueles que se dedicam à Chama Violeta, mesmo que não haja
compreensão profunda da ação que ela realiza quando manipulada através de
rituais e cerimoniais.
Mas,
é sem dúvida, bastante favorável que exista organização das ideias para que,
devido à fundamentação mais profunda, os acertos se façam mais evidentes
através dos resultados concretos que serão obtidos. Portanto, partamos para a
descrição de alguns dos pontos mais relevantes a serem considerados por quem
queira transmutar condições fazendo uso de eventos corretamente planejados,
como o que estamos agora pensando. Eles são os seguintes:
(a) Considerem
se pretendem dispor das interseções com energias com as quais tenham mais
intimidade, e entendam-nas, de modo a perceberem como elas podem ser arranjadas
na constituição de um cerimonial como o que se pretende. Como exemplo posso
citar que tenho percebido que algumas pessoas costumam usar de estratégias e
energias do xamanismo, intencionando causar interações com a manipulação dos
raios. Isso pode ser feito, porém, dentro das conformidades do xamanismo, e não
sob os parâmetros das bases alquímicas dos cerimoniais da Chama Violeta que
pretendo aqui descrever.
(b) A
Alquimia Sagrada contém em si aos processos que emanam das personificações das
energias que, partindo diretamente da Fonte Absoluta de todos os mecanismos,
podem eles mesmos ser manipulados, para que se obtenham dos efeitos desejados.
Portanto, não é necessário que haja a mesclagem das técnicas co-criativas que
emanam diretamente do Conhecimento Alquímico com outros critérios que não
pertencem diretamente ao conjunto de manifestações de tal compêndio. Sejam
focados na realização de cerimoniais, segundo a lógica que lhes advém puramente
de uma linha de expressão, e certamente obterão resultados mais bem sucedidos
do que se misturarem por demais aos ingredientes, sendo eles provenientes de
expressões de misticismo muito diferentes entre si.
(c) Usem
de rituais contendo recitações da Chama Violeta, e escolham, para tanto,
aquelas que se fizerem mais adequadas para seus específicos momentos. Se
sentirem necessidade, podem causar interações entre recitações, como invocações
e decretos dos outros seis raios. O importante é que se dediquem a estabelecer
fórmulas homogêneas que manifestem algum tipo de manifestação das Supremas
Leis. Quanto mais nítidas sejam suas escolhas, maiores serão as chances de
acertos. Quanto mais heterogêneos os materiais com os quais lidarem, mais
complexos se tornam as misturas, e grandes são as chances de se manifestarem
erros de interpretação que atrapalharão suas organizações pessoais em torno do
que pretendem realizar a partir dos seus cerimoniais.
O que quero
dizer com os três pontos acima mencionados é que o sétimo raio contém sua
própria irradiação e natureza, e a manipulação de energias que o rodeiam
precisa ser feita com cautela e com acerto, para que possa haver boa resolução
de todos os experimentos que venham a ser realizados. Sejam criativos, mas não
inventem fórmulas que estarão fadadas ao desconcerto e ao enfraquecimento, pois
a intensidade de suas incursões na manipulação dos raios dependerá, acima de
tudo, da manutenção dos seus empenhos em torno da compreensão da ação em
particular da Chama Violeta e de seus acessórios mais diretos. Tendo
conquistado os mais aprofundados conhecimentos a respeito desta Sagrada
Emanação, podem então se aventurar na co-criação de conjuntos de interações que
envolvam diversificadas estruturas, desde que tenham intimidade com as mesmas,
e que elas não se mostrem contraditórias ao uso que pretendem dar a elas.
Enfim, confiem em seus discernimentos, mas desenvolvam a eles com atenção, para
que possam usá-los com precisão na construção dos seus cerimoniais de
manipulação da Chama Violeta.
Saint Germain (02/02/2013)
Conteúdo
obtido por sintonização através de Valéria Moraes Ornellas, Sacerdotisa
da Ordem de Zadkiel e co-fundadora da Editora Sétimo Raio, Rio de
Janeiro – RJ, e originalmente publicado em http://missaodesaintgermain.blogspot.com.br.
Este material faz parte dos recursos de apoio ao curso de Chama
Violeta, que será oferecido em breve pela Ordem de Zadkiel na cidade do
Rio de Janeiro. Se desejar divulgar este texto, favor citar devidamente a
autoria e a fonte original da publicação.
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