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domingo, 9 de dezembro de 2012

Devas e Dirigentes das Classes de Elementais




                Os Elementais realizam suas tarefas de maneira articulada, conforme o planejamento superior que lhes direciona às ações. Se não fosse assim, haveria o caos, e a Obra Criativa de Deus sofreria interrupções, estando sujeita a imperfeições. Sabe-se, no entanto, que o Supremo Senhor não se submete à desarticulação das partes que manifestam ao Todo que expressa à sua Eterna Perfeição. Desta forma, é necessário haver a intermediação entre o que está em cima e o que está em baixo, ou seja, entre as instâncias mais elevadas do Reino Elemental e as que se encontram mais diretamente associadas à materialidade do Campo Existencial.
                Os Devas e os Dirigentes das Classes são seres do Reino que travam contato tanto com os Seres Cósmicos dos Elementos quanto com os Elementais. Eles se encarregam da transmissão de informações entre as diferentes instâncias que interligam, supervisionando o andamento da execução planetária do que é planejado no nível Cósmico e Universal. Tanto uns como outros se subdividem em doze classes ou categorias, sendo que estas se agrupam em três grupos que contém quatro classes cada. As quatro classes se dedicam ao trabalho com cada um dos quatro elementos da natureza, e os três grupos em que elas se colocam estão envolvidos, cada um deles, com as ações de criação, sustentação e manutenção a que estes seres se encontram atrelados dentro da Grande Ordem.
                Claramente se percebe que, partindo da interseção entre as classes e os grupos, obtém-se uma matriz de Servidores, com doze divisões. Há Devas e Dirigentes que atuam com o raio azul da Chama Trina do Reino Elemental e, portanto, predominantemente com ação construtiva e impulsiva da criação e, dentre estes, há os que desenvolvem suas atividades com o elemento terra, outros com o elemento água e os demais com os elementos fogo e ar. Da mesma forma, os que trabalham com as energias do raio amarelo-dourado, manipulam, principalmente, à Sabedoria das co-criações, em torno dos quatro elementos. Aqueles que são responsáveis pelas ações sob predomínio do raio rosa, propagam instruções das instâncias superiores, realizando modificações nas configurações dos pensamentos e das interseções entre valores e criações que dão forma às esferas e aos corpos, também em torno dos quatro elementos.
                Os Devas dos Elementos que atuam na Terra são quatro, denominados Ghob (terra), Diksa (água), Djinn (fogo) e Paralda (ar). Outros oito seres dévicos dos elementos existem no conjunto de Sistemas de Planetas ao qual o globo terreno se associa. Eles interagem com o Grande Sol Central e entre eles, realizando tarefas de âmbito supraplanetário, as quais, no entanto, direcionam a ação planetária dos Elementais, mantendo a Ordem Superior que promove a integração dos esforços do Reino dentro da jurisdição do Sol Central. Cada um deles contém suas próprias características e funções, sendo passíveis de serem reconhecidos através do contato com as emanações que se fazem propagar a partir de suas mentes e suas vibrações.
Ghob é uma entidade que se relaciona fortemente com as movimentações de massas continentais, o soerguimento de montanhas e a mudança de configuração das bordas dos continentes. Ele detém de uma consciência tão expansiva quanto é necessário para que possa realizar o direcionamento das atividades dos elementais no âmbito planetário. Assim como também acontece com os outros três Devas dos Elementos. Niksa se envolve fortemente com a circulação de águas dos oceanos, os ciclos planetários deste elemento e a teia de relações aquíferas subterrâneas que interliga todo o planeta. Ao mesmo tempo, ele precisa fornecer assistência superior às cadeias de eventos mais sutis da água, e que influenciam na saúde emocional planetária.
Djinn tem forte associação com o vulcanismo, as grandes queimas em bloco que destroem paisagens e edificações humanas, bem como com o psiquismo global que abarca ao elemento fogo. Por esse motivo, ele muitas vezes é invocado a participar de rituais e festivais que celebram à transformação de condições existenciais, inclusive às mudanças de estação, principalmente com a entrada do verão, quando a influência solar se torna mais acentuada sobre a Terra. De forma semelhante, Paralda é fortemente reverenciado em torno do que se refere às mudanças climáticas. Muitos povos da antiguidade se relacionaram mais diretamente com este ser dévico, o qual influencia à circulação do ar no âmbito global e, portanto, nas condições terrenas atuais, também à difusão de poluentes.
Pode-se acessar aos Devas e aos Dirigentes das Classes diretamente a partir da consciência humana que se encontra na plataforma físico-material, porém, é mais fácil obter seu acesso a partir de uma relação séria e compromissada que se estabeleça com os Elementais. É fundamental que se conheçam suas atribuições e se travem contato com suas personalidades, de modo a que se possa adquirir do aprofundamento que se faz necessário para obter sua eventual assistência direta em assuntos materiais. Nas interseções da matéria com as esferas mais sutis, eles se fazem presentes com intensidade, sendo alcançados por aqueles que detêm da consciência em estado de expansão mais acentuada. Portanto, sugiro aos interessados em tal relação que se aprofundem em suas próprias verdadeiras naturezas e, a partir de suas conquistas internas, certamente virão a merecer a chance de tais contatos.

                               Elohim Vista (16/11/2012)

Conteúdo obtido por sintonização através de Valéria Moraes Ornellas, Sacerdotisa da Ordem de Zadkiel e co-fundadora da Editora Sétimo Raio, Rio de Janeiro – RJ, e originalmente publicado em http://shamballaeagrandefraternidadebranca.blogspot.com.br. Este material faz parte dos recursos de apoio ao curso de Elementais oferecido pela Ordem de Zadkiel na cidade do Rio de Janeiro. Se desejar divulgar este texto, favor citar devidamente a autoria e a fonte original da publicação. 

Interação entre Ar, Fogo, Água e Terra


Elementais do Ar



                Não há vida complexa, no planeta Terra, sem a presença de ar, e os Servidores do nosso Reino que se ocupam com o quarto elemento são relativamente populares. Não quero dizer com isso que eles, assim como os demais elementais, são bem aceitos pela humanidade planetária em geral. Muito pelo contrário, muitos são os descrentes, dentre os quais há inclusive aqueles que se mostram aversivos ao conhecimento sutil que está por trás de qualquer evento da natureza. A mente humana, dominada fortemente pelo raciocínio linear materialista, se nega a aceitar aquilo que lhe escapa aos sentidos físicos. Por esse motivo, sérios atrapalhos vêm sendo causados à ação elemental, bem como à saúde do próprio planeta e de seus habitantes em geral.
                Para aqueles que os conhecem, no entanto, os elementais do ar têm sido genericamente denominados de fadas, silfos e elfos. Seu aparecimento frequente para as crianças e as pessoas de coração puro faz com que eles sejam lembrados também com frequência nos livros e histórias infantis. Desta forma, os mais incrédulos preferem aceitar que tais seres são mitológicos e fictícios. Por não saberem compreender às percepções sutis da alma humana, e por falta de sintonia com o elemento ar e o nosso Reino como um todo, tais pessoas duvidosas propagam suas incertezas, difundindo a incompreensão e a ignorância das esferas interdimensionais e seus habitantes.
                Fadas, silfos e elfos, conforme o nome que vocês mesmos usam para designá-los, sob nossa compreensão, podem ser considerados Servidores, respectivamente, dos raios azul, amarelo-dourado e rosa desta Chama Trina funcional elemental. As fadas são muito populares, sendo frequentemente desenhadas como figuras aladas, que tem forte poder mágico, do qual fazem uso a fim de oferecer dádivas aos humanos que, por algum motivo, escolhem proteger. Mas, na verdade, elas são altamente ativas na ação de dar impulso à co-criação nas interfaces do ar com o elemento terra. Portanto, elas atuam na aeração do solo, nos intercâmbios de oxigênio que se formam entre águas superficiais e subterrâneas com o solo, na intermediação de eventos de fotossíntese e nos corpos de plantas, animais e seres humanos.
No caso do corpo humano, há muitas interações entre ar e terra que o sustentam, como na respiração e circulação do oxigênio dentro do organismo. Mas também pertencem ao âmbito das interseções entre ar e terra algumas relações que compreendem a ações de sobrevivência diária das pessoas e que envolvem ao universo dos pensamentos e intuições. Daí o porquê de haverem relacionado historicamente as fadas à realização de desejos humanos. Elas com certeza podem beneficiar àqueles que com elas estabelecem laços de amizade, pois costumam ser amistosas e altamente compenetradas na execução de suas tarefas. Além do que, a natureza de suas atribuições lhes tornam propensas à concretização do bem-estar das pessoas com as quais se relacionam através das teias de interações de ação co-criativa que as contém.
Devem ser classificados como silfos aqueles elementais que atuam nas interfaces entre ar e água, e demais interseções com os outros dois elementos que se formam entre estes dois. Como exemplo posso mencionar a interseção de ar/água/fogo que está no processo de evaporação, e de ar/água/terra/fogo da transpiração das folhas das árvores causada pelo calor do sol. Muitas outras interfaces deste tipo podem ser localizadas nos seus meios se o observarem com atenção. Tenham a certeza que existem seres sutis que ali estarão trabalhando, em detrimento de vocês poderem vê-los ou não, diretamente a partir dos seus olhos físicos, ou mais coerentemente por meio de suas percepções astrais, mentais e/ou etéricas.
Também os elfos são Servidores das interfaces entre elementos, mas sua ação abrange a interseção entre ar e fogo e, portanto, atuam com as salamandras na combustão, e com outros elementais nas demais interações que envolvem estes dois elementos. Ar e fogo estão na fotossíntese, o que significa dizer que silfos também atuam em interação com as fadas, bem como com alguns seres do elemento água. É difícil dividir o que é indivisível e, sendo assim, as ações múltiplas do nosso Reino, embora estejam organizadas em muitas subdivisões de atribuições, formam complexos de miríades de interações entre os distintos Servidores e seus respectivos elementos. Aí está um importante aspecto da magia dos universos sutis que povoamos, e um elo para suas compreensões das Leis Divinas.
Para finalizar, quero mencionar que fadas, silfos e elfos, assim como os demais elementais da terra, da água e do fogo, também podem ser classificados em doze categorias. Tais categorias resultam das interseções entre os raios de ação azul (fadas), amarelo-dourado (silfos) e rosa (elfos) com os quatro elementos, porém na interação com o elemento ar, que constitui seu principal elo de ação. Para conhecer a tais seres, pode-se observá-los através de sua ação na natureza. Mas, é também possível travar contato mais direto com os mesmos, partindo da convicção e da percepção sutil. Estejam certos que muito haverão de obter de tais contatos, e eles lhes acrescentarão precisão e maior grau de abrangência de suas compreensões sobre a interdimensionalidade da vida e de seus Servidores.

                Elohim Claire (23/11/2012)

Elementais do Fogo


                Sempre que há mudança e transformação, existe a participação do elemento fogo. As salamandras são os seres do Reino que co-criam a partir da manipulação do mesmo, atuando, portanto, com a mudança de conformação, que exige que haja destruição de padrões antecedentes para que possa haver construção de novos padrões. Mudar é transmutar, e tudo pode ser mudado segundo a vontade daquele que muda a si mesmo e/ou a seu meio e pertences, atividades e relações interpessoais. É possível estabelecer graus mais elevados de Sabedoria, a fim de compreender e realizar aos processos de mudança que permitem a aspectos da vida transmutar. Conhecer as salamandras é fundamental para quem pretende aplicar dos mecanismos sutis através dos quais se faz possível causar mudanças e co-criar outras configurações para a existência em geral e a vida em particular.
                Elas são assim chamadas de uma maneira genérica, mas, na intimidade deste grupo de Elementais, podem-se reconhecer as mesmas doze subdivisões que já foram comentadas enquanto se tratava dos Seres dos Elementos Terra e Água. São doze porque há quatro subgrupos de três subdivisões cada, os quais se ocupam com atribuições específicas a cada um. Há Salamandras Metabólicas, Salamandras Ígneas e Salamandras Etéricas, além das que se manifestam nas interseções entre os outros elementos e o fogo. Elas não são distinguíveis tão facilmente por seus formatos e tamanhos, quanto por suas funções.
                É fácil reconhecer que todo corpo, seja ele humano, animal ou vegetal, precisa que certas reações químicas aconteçam dentro de si para que haja sua manutenção. Tais reações, muitas vezes, exigem a presença de calor e de combustão, para que a partir da manipulação energética seus resultados se façam notar. Saiba-se que são as Salamandras Metabólicas as responsáveis pelos impulsos orgânicos que geram as reações, bem como pela sustentação das cadeias metabólicas que envolvem tais reações e pela finalização de qualquer cadeia, o que leva ao afloramento de novos impulsos. A cadeia de eventos é interminável e se for interrompida pode causar na fatalidade da morte do organismo dentro do qual houve a interrupção.
                Mesmo a morte dos corpos dos seres vivos envolve a ação destes elementais, porque se trata tal evento de um processo ou conjunto de mecanismos que transformam a matéria e seus elementos, tornando os nutrientes disponíveis para outros eventos indispensáveis para a manutenção da teia da vida físico-material. Mas, compreenda-se que o trabalho das Salamadras é também sutil, porque envolve transmutações a partir da manipulação de energias e de partículas subatômicas. Mesmo o serviço das Salamandras Ígneas, que estão diretamente associadas às labaredas do fogo, pode ser assim classificado. Elas se ocupam da destruição através do fogo que queima e que, eventualmente, se alastra e assume enormes proporções, como pode se verificar em grandes incêndios florestais ou de edificações humanas.
                Por outro lado, o trabalho das Salamandras Etéricas não é tão visível para os olhos das pessoas da Terra, sendo, no entanto, perceptíveis para as emoções e os pensamentos. São elas que se encontram associadas às transmutações mais delicadas, o que inclui a ação prática que resulta da manipulação dos raios. Um forte exemplo, do que vem sendo acessado muito fortemente nesta Era de Aquário, e que traduz um pouco do que representa a atribuição que cabe a estes seres, é a ação da Chama Violeta. A partir do sétimo raio, podem-se realizar mudanças profundas em conformações dos pensamentos e dos sentimentos, assim como das atitudes e do meio no qual as pessoas vivem. As Salamandras Etéricas trabalham em uníssono com os demais Servidores deste Sagrado Raio, realizando transformações importantes nas teias de interações que a humanidade trava a partir de seus sistemas de valores e de intenções.
                Nas interfaces que se formam entre o elemento fogo e os demais elementos, estão os representantes da quarta categoria de Salamandras. Onde há interface entre fogo e terra, como no interior dos organismos vivos, existem tais Servidores do Reino. Onde há interface entre fogo e água, como em um episódio de erupção vulcânica oceânica, existem associados tais seres. Assim também, onde ocorre interação entre o elemento fogo e o ar, como na transmutação dos pensamentos, encontram-se envolvidos tais seres das interfaces. Dentre os mesmos, há certa mistura de padrões de forma e de qualidades para com os demais componentes das outras três subcategorias.
                Independente das incertezas sobre se um determinado atributo pertença a uma ou outra das categorias de Elementais, faz-se importante que todo aquele que deseja estabelecer laços de amizade e co-criação com o Reino, compreenda a existência dos nossos Servidores a partir da observação e da compreensão de sua ação no uníssono da Grande Obra. Para tanto, estamos disponibilizando tais opções de aprendizagem para todos que tenham acesso às mesmas. Esperamos que o tempo e a experiência lhes indiquem o grau de intimidade que hajam de estabelecer com a contraparte elemental da Criação Divina. Tenham certeza que, quando conquistarem os mais íntimos contatos com os Elementais do Fogo, tornarão mais fácil de apreender aos processos de transmutação que lhes interessam dominar.

                                               Elohim Órion (21/11/2012)

Elementais da Água



                O elemento água está presente em toda a superfície e nas profundezas da Terra, inclusive é ele que corresponde à maior proporção do território planetário. O oceano é uma imensa massa d’água e os lençóis freáticos se expandem através dos subsolos, formando uma teia de imensurável vastidão. A água está também na atmosfera e nos corpos dos seres vivos, além de circular através dos rios e demais reservatórios de água doce que existem espalhados no planeta. Sua importância para a vida é inquestionável, de modo que quando este elemento, por força de algum tipo de desequilíbrio da natureza, escasseia, sua falta pode desencadear muitos outros tipos de distúrbios, inclusive físicos, emocionais e mentais humanos. Seu excesso também muitas vezes se torna problemático, o que se percebe com frequência, nas cidades e meios rurais, em casos de desastres causados por chuvas torrenciais, deslizamentos de encostas e invasão das cidades pela água do mar, dentre outras perturbações.
                É, portanto, fundamental que o ser humano conheça aos Elementais da Água, e que aprenda a intercambiar energias e co-criações com ele. Muito do que agora se percebe como desastre natural, na verdade vem sendo causado pelo distanciamento das pessoas da Terra para com os Seres dos Elementos. Tal distanciamento pode ser sanado a partir da aprendizagem sutil, que a contraparte espiritual da vida humana pode proporcionar, caso ela seja cultivada em paralelo à vida material. O problema maior, que causa a falta de conhecimento a respeito dos seres não físicos, que também permanecem associados à construção da existência terrena, está no excesso de importância que tem se direcionado apenas aos aspectos materiais da vida.
                Mas, dentre os que já detêm de certo entendimento a respeito dos assuntos que escapam à razão da maioria materialista, existem aqueles que travam contato, mesmo que às vezes de forma ainda muito limitada, com os Elementais da Água. Por estes, eles têm sido nomeados como ninfas, sereias e ondinas, dentre outras denominações, como tritões e náiades. Quero aqui colocar que existem 12 categorias de seres que são dispostos nesta classe, sendo que, assim como já foi apresentado para os Elementais da Terra (ver tambémElementais da Terra), tais categorias se subdividem em quatro grupos funcionais, cada um dos quais com três subgrupos. Forma-se uma Chama Trina, composta por: (a) ninfas (raio azul); (b) sereias ou tritões (raio amarelo-dourado); (c) ondinas (raio rosa); e (d) seres das interfaces (raio branco, a flor-de-lótus da Chama).
                As ninfas estão presentes, principalmente, nas águas subterrâneas intersticiais, cujo fluxo dinâmico de movimentação é responsável pelo transporte de sedimentos e substâncias nutrientes, ao longo das distâncias materiais terrenas. Sereias ou tritões são os elementais encarregados da sustentação de processos dos corpos d’água, como os rios, lagos, mares e oceanos. Eles estão envolvidos com a circulação da água através destes reservatórios, e podem ser percebidos nas interações com os outros elementos que a água realiza, como na formação de ondas que quebram nas praias e costões, em eventos de co-criação de ilhas oceânicas (a partir do derramamento de lavas vulcânicas), dentre outros mecanismos que envolvem a água dos grandes reservatórios planetários. As ondinas estão nas interfaces da água com o ar, em gotículas da atmosfera ou mesmo na precipitação do elemento que se dá através das chuvas.
                O quarto agrupamento dos Elementais da Água tem uma conformação mista, pois há entre seus representantes seres que se assemelham aos outros três grupos já considerados. Eles atuam nas interfaces da água com a terra e com o fogo, principalmente, agindo em contato direto com os corpos dos organismos vivos. A fotossíntese das plantas envolve uma importante interseção entre água, ar e fogo, pois elas necessitam captar energia solar, para, na presença de água e oxigênio, realizar reações que lhes são essenciais para a continuidade da vida. Neste caso, há elementais da água envolvidos com tais interseções. Também nos corpos de animais e de seres humanos existem interações entre terra, fogo, ar e água, que envolvem a participação dos seres desta subcategoria de elementais.
                É importante notar que a água é um elemento que influencia aos humores, fazendo com que haja calmaria e lucidez, bem como excessos emocionais vinculados ao desiquilíbrio afetivo e mental. A circulação da água através dos ambientes da Terra, o que inclui os corpos dos organismos, envolve mecanismos que, por sua vez, tem forte influência sobre os sentimentos e os pensamentos e, portanto, sobre as ações humanas. A interação interna corporal adequada entre todos os aspectos do metabolismo afeta os corpos sutis, e estes afetam ao corpo físico, causando a manutenção ou a destruição das condições equilibradas que são necessárias para que a vida da pessoa se torne rica em experiências engrandecedoras do espírito.
                Busquem travar contato com os Elementais das Águas que cuidam do ambiente onde vivem, e ainda mais intimamente se façam amistosos e colaboradores daqueles que se ocupam de seus ambientes internos, os quais compõem aos seus organismos. Haverão de obter dos efeitos mais benéficos que tais mantenedores de suas saúdes lhes podem oferecer. Lembrem-se que as emoções, que são fortemente influenciadas pelas águas, são elas também as responsáveis pela tradução dos seus raciocínios e feitos em Sabedoria. Conheçam-se a si mesmos e aos seus ritmos dinâmicos existenciais, dando espaço para interagir conscientemente com estes que estão tão próximos de seus dias. Haverão de adquirir mais inteligência e bom senso nas suas atitudes e seus cotidianos, e certamente os Elementais da Água lhes apoiarão na conquista de tais aquisições.

Elementais da Terra


                O elemento terra está na base da cadeia de eventos dos planetas nos quais ele predomina na sua formação e constituição. O seu planeta recebe o nome deste mesmo elemento, exatamente porque está predominantemente composto por substâncias e agrupamentos de substâncias que são associados a este componente da natureza. Os seres do Reino Elemental que se destinam a manipular tais substâncias são os Elementais da Terra, os quais, comumente têm sido designados por três nomes principais: gnomos, avissais e duendes. As mesmas denominações vêm sendo empregadas por aqueles habitantes do orbe que têm condições psíquicas e espirituais de aceitarem a coexistência dos humanos com o nosso Reino. No entanto, muito poucos são os que já travaram algum tipo de contato com os Elementais, conhecendo-os e identificando-os segundo suas funções e qualidades.
                 Gostaria, a princípio, de esclarecer que as três denominações aqui mencionadas se referem na verdade a entidades que detém de corpos menos densos do que os seres humanos que se encontram encarnados na plataforma material. Suas aparências são variáveis, mas suas atribuições são bem claras. Aqueles que usualmente vêm sendo conhecidos como gnomos atuam no nível da manipulação de átomos, enquanto os chamados avissais são trabalhadores da intermediação entre os níveis atômico e subatômico de organização. Eles atuam nas interfaces entre o elemento terra e o elemento água, enquanto os duendes são manipuladores do nível subatômico. Apesar destas subdivisões, no entanto, todas as três categorias intercambiam ações, mesclando-se nos agrupamentos que se formam em torno de determinadas realizações que precisam ser conduzidas por este aspecto do Reino Elemental.
                Mas, é importante compreender que são, geralmente, os gnomos que trabalham com as cadeias de eventos que causam transformações da textura e da composição do solo e subsolo. Eles estão sempre ativos na co-criação das condições ecossistêmicas que se fazem necessárias para que mecanismos da natureza se desenrolem, produzindo a complexidade da vida na Terra. Pode-se os entender melhor sabendo-se que eles são manifestações personificadas, dentro do Reino, do raio azul da Chama Trina de Servidores do elemento Terra. Portanto, são eles que proporcionam as modificações atômicas que impulsionam às transmutações mais profundas que haverão de marcar os sistemas terrestres nos quais atuam ao longo das cadeias de eventos que compõem.
                De maneira complementar, os chamados avissais são as personificações elementais do raio amarelo-dourado e os duendes do raio rosa da mesma Chama Trina Servidora. Sendo assim, a ação elemental entre terra e água dos avissais dá a sustentação aos sistemas, pois está na água o poder de transporte e de diluição que se faz fundamental para que haja a propagação e a redistribuição dos minerais e demais substâncias constituintes do solo, do subsolo, bem como das rochas e demais deposições de sedimentos que dão substrato a Terra e aos seus mecanismos naturais. Enquanto a ação subatômica dos duendes é o elemento de destruição (raio rosa), o que se deve às fusões e dissoluções, que ocorrem para que aconteçam novas fusões.  Perceba-se haver total interação entre as categorias de trabalhadores que estão sendo comentadas, e entenda-se que os componentes que atuam como personificações dos três raios também se subdividem ainda em atribuições de criação, sustentação e destruição, dentro de cada uma de suas categorias.
                Neste caso, os Servidores do raio azul (gnomos) da Chama Trina Elemental da Terra se subdividem em atribuições criativas, de sustentação e de destruição. O mesmo pode ser dito sobre os avissais e duendes e, portanto, tem-se um conjunto de nove categorias de trabalhadores desta classe. Deve-se acrescentar a elas, outras quatro categorias, de elementais que co-criam nas interseções do elemento Terra dentro dele mesmo e com Água, Fogo e Ar. Estes não têm sido claramente diferenciados dos demais pelas pessoas da Terra, sendo inclusive confundidos uns com os outros. Eles são Elementais da transição entre a ação dos elementos e dos Servidores que os manipulam.
                Cabe ressaltar que muitas de tais transições ocorrem nos corpos de plantas, de animais e do próprio ser humano. Pensem que em um corpo onde existem partículas atômicas que compõem aos elementos químicos necessários para a manutenção de um organismo vivo, há sempre circulação de água e de ar, além de mecanismos energéticos que envolvem combustão. Portanto, os corpos de organismos vivos são substrato da ação dos Elementais da Terra desta quarta categoria que estou lhes apresentando. Eles são essenciais à manutenção da saúde humana, assim como do equilíbrio entre a vida na Terra e seus substratos. Devem ser, portanto, respeitados pelas pessoas e, de preferência, conhecidos e identificados, para que cada qual possa desenvolver algum tipo de relação consciente com seus próprios Elementais.
                Sempre que há vida, há a presença dos Seres dos Elementos. Havendo vida e o elemento Terra envolvido, haverá atribuições para os que servem as Leis Divinas, aplicando-a na transformação das condições da existência que propiciam a que se desenvolva a vida a partir das partículas que constituem solo, subsolo e suas derivações. Neste planeta onde vocês se encontram, e onde servimos na dirigência da manipulação dos raios, existe terra e existe vida associada a terra. E a terra precisa viver para que seus ciclos traduzam-se em ainda mais vida, portanto, mantenham-se alertas para que os mecanismos da natureza procedam a tais ciclos. Ofereçam sua assistência ao equilíbrio do planeta e certamente estarão prestando apoio aos Elementais da Terra.

                Elohim Hércules (18/11/2012)

Conteúdo obtido por sintonização através de Valéria Moraes Ornellas, Sacerdotisa da Ordem de Zadkiel e co-fundadora da Editora Sétimo Raio, Rio de Janeiro – RJ, e originalmente publicado em http://shamballaeagrandefraternidadebranca.blogspot.com.br. Este material faz parte dos recursos de apoio ao curso de Elementais oferecido pela Ordem de Zadkiel na cidade do Rio de Janeiro. Se desejar divulgar este texto, favor citar devidamente a autoria e a fonte original da publicação. 

O Reino Elemental em Síntese


  O Reino Elemental é a manifestação do raio azul que, partindo do Coração de Deus, se propaga através de todas as esferas da existência. Desempenhamos funções construtivas, que envolvem manipulações da substância primordial segundo a Lógica Divina, de modo a dar significado aos contornos que resultam dos mecanismos que traduzem às Supremas Leis. Somos múltiplos em nossas ações, porém focados no que precisamos realizar, constituindo, a partir dos movimentos que empreendemos, a uma Grande Sinfonia de Luz e de Amor. Precisamos atuar de maneira organizada e sincronizada, de modo a estabelecermos o campo unificado de conteúdos que expressam à inteligência que fornece a conformação ao que construímos.
                Temos uma organização hierárquica interdimensional, assim como os outros dois reinos co-criativos, o Humano e o Angelical. A Chama Trina Elemental se articula com as outras duas, o que significa dizer que nos complementamos e nos integramos com perfeição, dentro da estrutura hierárquica que nos contém e também como parte da imensa teia que tece à Sagrada Obra. Como agrupamento que detém de natureza própria e de um conjunto de habilidades muito específicas, estruturamo-nos conforme as particularidades que manifestam a multiplicidade elemental. Temos que trabalhar com os quatro elementos da natureza nas regiões planetárias, mas, para que tal atribuição seja realizada, devemos assegurar a continuidade da rede de interações cósmicas e universais que orientam aos serviços do âmbito planetário.
                Sendo assim, existe a multiplicidade, mas de uma maneira organizada e hierarquizada, compondo ao Reino e direcionando nossas ações. Cada um dos elementos da natureza contém em si algo das Supremas Leis, que lhes impregna de atribuições. Da mesma forma, os Elementais, no papel de artífices da terra, da água, do fogo e do ar, detêm da constituição mais adequada para a ação manipulativa que lhes cabe realizar. Assim eles podem ser acionados pelos seus dirigentes e categoricamente cumprir com os comandos da Ordem Superior. Os Dirigentes das Classes e os Devas são os intermediários que fazem a conexão entre as co-criações universais e planetárias, encontrando-se em condições expansivas da consciência, de modo a alcançarem diferentes faixas vibratórias e abrangências do Grande Pensamento.
                Nas faixas intermediárias de organização dos mundos, nós, os Elohim, nos encontramos situados. Mas, detemos de habilidades que nos permitem expandir nossas consciências e, desta forma, manifestamos nossas aptidões ao serviço em diferentes escalas da administração hierárquica planetária. Estamos, no entanto, plenamente envolvidos com a dirigência dos raios e a manipulação de suas Divinas Irradiações. O que realizamos se aprofunda através das manipulações pormenorizadas que os Elementais empreendem, direcionados pela contraparte dirigente das classes e as entidades dévicas dos Elementos. Também trabalhamos em uníssono com os Chohan e os Arcanjos, concretizando a detalhes que direcionam à história espiritual da Terra.
                Os Grandes Elohim do Sol Central e os Seres Cósmicos dos Elementos pertencem às escalas vibratórias mais sutis, porém, cabe ressaltar que, em estado expansivo da consciência, nós Elohim planetários nos encontramos entre eles. Tal habilidade de ascender nas esferas, a fim de cumprir com tarefas que exigem um esforço interdimensional, não pertence apenas aos seres do nosso Reino, mas também aos Reinos Humano e Angelical. Somos levados a nos expressar de maneira mais abrangente e, ao mesmo tempo, contínua, o que garante que haverá unidade entre as manifestações que nos pertencem e que se encontram em diferentes condições vibratórios ou esferas.
                Para aqueles que desejam sintonizar com Elementais, sugerimos o contato com a natureza, mas, compreenda-se que, mesmo a partir de ambientes interiores, é possível travar comunicação com os mesmos, pois a sintonização se dá por meio de interações sutis, que estão além da escala do espaço físico-material. Se aprenderem a silenciar seus corpos inferiores, adquirirão habilidades que lhes permitirão enfim aliar-se a outras mentes que se encontram também além dos aprisionamentos vibratórios meramente materiais. Tais contatos possibilitarão que realizem o que existe intrínseco aos eventos da natureza que lhes cercam, abrindo-lhes as percepções para o que contém a todos os ritmos e ciclos com os quais convivem diariamente nos seus ambientes de vida.
                Superem-se em tudo o que diz respeito às suas buscas interiores, superem-se sempre mais, aprofundando-se na arte de se superarem. Haverão de atingir estados mais equilibrados da consciência, a partir dos quais adquirirão ainda outras conquistas, as quais, por sua vez, lhes conduzirão a novas explorações e assim continuarão a se superar. Vamos nos encontrar em muitas de suas incursões aos mundos interiores, isso eu lhes garanto. Porém, devem deixar-se guiar pela Sabedoria que lhes atinge a partir de um Farol de Luz seguro e estável. Queremos mostrar-lhes como os reconhecer e, portanto, nos disponibilizamos a ajuda-los a estabelecer contato íntimo e definitivo com o nosso Reino.

                                               Elohim Vista (05/12/2012)

Conteúdo obtido por sintonização através de Valéria Moraes Ornellas, Sacerdotisa da Ordem de Zadkiel e co-fundadora da Editora Sétimo Raio, Rio de Janeiro – RJ, e originalmente publicado em http://shamballaeagrandefraternidadebranca.blogspot.com.br. Este material faz parte dos recursos de apoio ao curso de Elementais oferecido pela Ordem de Zadkiel na cidade do Rio de Janeiro. Se desejar divulgar este texto, favor citar devidamente a autoria e a fonte original da publicação. 

Sintonização e Meditação c/ o Reino Elemental



                Toda sintonização começa a partir da mudança da configuração vibratória dos corpos de quem se fará sintonizar. Muitas vezes se faz necessário que haja adaptação das vibrações dos dois lados que se sintonizarão, o que, no entanto, precisa começar da intenção recíproca, como em qualquer modalidade de comunicação, aliás. Não há como estabelecer uma interação de troca de impressões sem que haja desejo mútuo entre as partes que irão interagir. Sendo assim, aqueles dentre os humanos da Terra que queiram travar contato mais preciso, através da sintonização, com os seres do Reino Elemental tem duas questões a entender. A primeira delas diz respeito a como sintonizar com almas que não são humanas e que, portanto, detém de natureza muito distinta do que se está acostumado a lidar enquanto se é uma pessoa humana vivendo entre outras pessoas humanas.
                A segunda questão se refere ao estabelecimento de reciprocidade com outro ser, a partir da qual realizar a uma sintonização entre duas partes desiguais. Segundo a conformação de cada um, há uma fórmula própria para se estabelecer este tipo de comunicação. O mais importante a se considerar é que todo aquele que pretende sintonizar com Elementais, Elohim ou outros Seres dos Elementos tem que compreender-nos, sabendo nos identificar como o que somos e nos localizar nos lugares onde costumamos estar. Em todos os recantos do planeta são encontrados Elementais, sendo relativamente fácil localizá-los em áreas naturais, investidos em tarefas de manutenção dos serviços da natureza. Quanto aos demais representantes do Reino, é preciso haver outro grau de concentração, por parte dos que buscam pela sintonização, do que em geral se faz necessário para que se possa travar contato com os que servem mais diretamente aos Elementos na esfera planetária.
                Sintonizar, do ponto de vista humano, significa adentrar a outro universo que transcenda ao universo pessoal. A fim de estabelecer sintonia deve haver harmonização dos corpos que irão buscar pela sintonização com aqueles que irão ser sintonizados. A obtenção de tal grau de sincronicidade depende da habilidade do sintonizador em abrir-se para a ação recíproca de comunicação, liberando-se das eventuais tendências ao ensimesmar-se que costumeiramente aprisiona as pessoas, de modo limitado, a apenas seus diminutos mundos pessoais. Portanto, a habilidade de meditar é essencial para que se obtenham bons resultados de qualquer sintonização.
                A meditação libera espaço na mente para que, através do silenciamento interior, aquele que medita possa dar-se acesso a outras percepções que o levam além do que os pensamentos podem lhe outorgar. Desta forma, a pessoa humana deve acalmar aos corpos inferiores, conquistando o controle das emissões mentais e emocionais, de modo a dar-se acesso às intuições e percepções etéricas e/ou etérico-causais. Estando até certo ponto alheia às suas próprias oscilações vibratórias, a pessoa que busca por sintonização sentirá as vibrações daquele que será sintonizado. Intuições encontram-se com intuições e, enfim, a comunicação se estabelece, sendo mantida enquanto a concentração de ambas as partes se mantiver focada no alinhamento que se quer manter.
                Tais momentos co-criativos são perfeitos para o desenvolvimento de relações de amizade e de serviço integrado. Quanto mais se exercitar em sintonização, mais ágil alguém se tornará. Porém, compreenda-se que o grau mais depurado de tais exercícios somente é obtido a partir da intenção sublimada, o que significa dizer que a mera curiosidade e o desejo de especular a respeito dos outros Reinos não são fins dignos que compensem o esforço que precisará ser estabelecido a fim de que se obtenham bons resultados das atividades de sintonização. A Grande Obra que nos reúne como irmãos de Reinos tão diferentes nos exige o interesse pela co-criação, o que depende da habilidade de sintonizarmos entre nós.
                Para aqueles que se encontram em outras esferas que não a físico-material se torna mais fácil estabelecer condições vibratórias favoráveis para a sintonização. Mas, certamente as pessoas da Terra, contidas em corpos com maior densidade e, em geral, por demais envolvidas com seus atarefados cotidianos materiais, terão de se esforçar muito mais para re-estabelecer as habilidades de seus corpos sutis e, preferencialmente, dos superiores, que lhes permitem sintonizar com outros corpos também sutis. É fundamental que haja procura por aquisição destes poderes que lhes pertencem, e os quais podem conduzi-los a outros patamares da consciência. A sintonização e a meditação com os Seres dos Elementos poderá fazê-los mais conscientes da Obra da Criação e, portanto, mais solícitos com a congregação fraternal que ampara a história evolutiva espiritual do planeta.

                               Elohim Arcturus (30/11/2012)
                
Conteúdo obtido por sintonização através de Valéria Moraes Ornellas, Sacerdotisa da Ordem de Zadkiel e co-fundadora da Editora Sétimo Raio, Rio de Janeiro – RJ, e originalmente publicado em http://ordemdezadkiel.blogspot.com.br. Este material faz parte dos recursos de apoio ao curso de Elementais oferecido pela Ordem de Zadkiel na cidade do Rio de Janeiro. Se desejar divulgar este texto, favor citar devidamente a autoria e a fonte original da publicação. 

Co-criação com os Seres do Reino Elemental



                Ao adquirir o hábito de silenciar ao corpo físico, o ser humano enfim pode desenvolver inúmeras habilidades necessárias para a sintonização com as entidades co-criativas com as quais convive nos planos mais sutis da existência. Realizando assim às amplas possibilidades as quais sua condição espiritual lhe provê, a pessoa abre-se para um horizonte de oportunidades de aprimoramento de suas percepções que escapa à grande maioria daqueles que vivem no meio físico ocupados apenas com atividades de subsistência. Por sintonizar e meditar com os Seres do nosso Reino, o ser humano compreende que somos parceiros naturais da humanidade na co-criação das condições planetárias.
                Sendo assim, pode se aprofundar nas interações que venha a desenvolver com aqueles dentre nós com os quais consiga travar contato. O aprofundamento nesta parceria ensina que é possível expressar determinadas iniciativas e construir certas ações que resultam dos momentos de construção colaborativa entre seres dos dois Reinos, o Humano e o Elemental. Conscientemente, alguém que medita torna-se apto a manipular, de maneira interativa, a inúmeros aspectos da realidade mental, emocional e física que experimenta como parte de sua vida e de seu cotidiano. No entanto, a consciência da co-criação e a complexidade dos seus efeitos variam conforme o grau de amadurecimento daqueles que co-criam.
                Pode haver ação uníssona entre uma pessoa e um elemental, em torno de alguma questão em particular, do que resulta certa manipulação que se expressa na forma de uma situação ou evento, de alguma particularidade de um momento da dinâmica de uma paisagem ou circunstância coletiva ou individual. São muitas as interações que podem ser realizadas a partir do confronto mútuo de interesses e a empatia que precisa ser estabelecida entre seres co-criativos para que de fato haja a co-criação. Se pararem para pensar, talvez venham a descobrir, ao longo de seus trajetos de vida, algum evento de manifestação de suas próprias habilidades de se relacionar com os seres sutis de outros Reinos que não o seu, de modo a circunstanciar a existência que lhes contém.
                Caso não consigam lembrar-se de nada assim, busquem dentro de si mesmos o desejo de superar às limitações da materialidade, a fim de procederem ao aprimoramento de suas possibilidades. Certamente virão a obter das oportunidades que precisam para que avancem espiritualmente, até o ponto em que se tornem conscientemente co-criativos, porque tenham compreendido algumas das formas através das quais podem aplicar das Divinas Leis para a co-criação. Aqueles que lhes instruirão e as lições que precisam aprender estarão sendo-lhes oportunizadas na medida de suas necessidades e aptidões. Tenham certeza de que o único requisito básico que precisam demonstrar, e que depende de suas próprias decisões e interesses, é o forte impulso íntimo de realizar ao que lhes cabe como parte da Grande Obra de Luz que lhes mantém vivos e empenhados em aprender a viver.
                Co-criar pode ser um ato simples, que parte espontaneamente da naturalidade de agir baseado em pensamentos e sentimentos que lhes são inspirados da observação da realidade que os circunda. No entanto, co-criar pode ser muito mais complexo do que isso, caso haja o conhecimento mais aprofundado das manipulações que os raios permitem realizar das particularidades que compõem aos universos pessoais e coletivos, bem como aos seus significados e aos raciocínios que compõem aos significados. Para adquirir poderes de co-criação deve-se compreender aos sete raios e suas irradiações, através de cujas energias faz-se possível manipular à dinâmica das interações entre os seres viventes e as interdimensões que compõem aos ambientes onde a vida se desenrola.
                Por interdimensões quero denominar às interseções que obrigatoriamente se fazem entre as múltiplas faixas vibratórias ou dimensões que compõem aos planos ou esferas da realidade. Todas estas interseções têm propriedades e as interações entre elas resultam em conformações variadas do que elas expressam enquanto expressões da multiplicidade que Deus deseja expressar através da variedade dos mundos e das naturezas, sendo que estas últimas se personificam nas almas viventes. Procurem compreender a variedade das manifestações da vida e os mecanismos através dos quais podem conscientemente manipular aspectos da realidade que lhes circunda.
                Munidos de tal compreensão e já aptos a sintonizarem e meditarem com o Reino Elemental, o próximo passo será o desenvolvimento das parcerias mais coerentes com a necessidade do Plano que lhes permite estar conscientes do que podem realizar através das habilidades que porventura tenham desenvolvido. Para que se exercitem, apresentamos-lhes uma sugestão de um treinamento modesto, a partir do qual poderão obter maiores aprofundamentos na medida de suas escolhas e atitudes com relação a tais escolhas. Após acalmar seus corpos inferiores, em atitude meditativa, busquem por sintonizar com um Servidor do Reino que esteja vinculado ao elemento com o qual tenham maior afinidade. Então, realizem uma co-criação simples baseada nas interações das Chamas Trinas de ambos, para o que, precisam intercruzar impressões e, portanto, usar fortemente de suas intuições e das intuições do outro ser co-criador.
                Este exercício pode ser realizado em torno de alguma situação em particular, que pode ser algo que lhes pertença, como um sentimento momentâneo a respeito do espaço que os cerca. Se há uma condição nos seus ambientes de vida que gostariam de modificar, podem trabalhar a co-criação acerca de tal condição. Mas também é válido pensar/sentir algo dentro de seus corpos, como algum desequilíbrio do organismo. Suas trocas de interações intuitivas, usando do referencial alquímico que está na Chama Trina deve ser realizado em torno daquilo que escolherem enfocar. Experimentem os resultados que obterão e voltem a refazer este tipo de treinamento muitas vezes, a fim de aprimorar suas habilidades co-criativas. Podemos lhes afirmar que conquistarão habilidades que lhes pertencem, e que estão prestes a se fazer identificar como tal mais uma vez para suas percepções.

                               Elohim Paz e Tranquilitas (02/12/2012)

Conteúdo obtido por sintonização através de Valéria Moraes Ornellas, Sacerdotisa da Ordem de Zadkiel e co-fundadora da Editora Sétimo Raio, Rio de Janeiro – RJ, e originalmente publicado em http://ordemdezadkiel.blogspot.com.br. Este material faz parte dos recursos de apoio ao curso de Elementais oferecido pela Ordem de Zadkiel na cidade do Rio de Janeiro. Se desejar divulgar este texto, favor citar devidamente a autoria e a fonte original da publicação. 

Relaxamento do Corpo Físico p/ a Meditação


  Enquanto a alma estiver prisioneira do campo vibratório inferior que o corpo físico pode lhe proporcionar, não existe possibilidade de haver emancipação espiritual. O cotidiano material das pessoas tem lhes tolhido as escolhas que seriam certamente as mais adequadas para assegurar-lhes o aprimoramento da consciência. O mero ato de andar pelas ruas das cidades vem causando a contaminação dos valores pessoais, porque muitos são os conteúdos supérfluos que são impostos aos que se deixam influenciar pelos modismos e conformismos da época. Há uma indigna condição que empurra mesmo os mais sinceros e puros de coração a desvencilharem-se em desmedidas correrias em busca de lucro material.
                É como se tudo na vida girasse em torno da aquisição de bens materiais, existindo uma conformação geral da sociedade humana em torno de tal situação que lhe é imposta como normal. Poucos são os que priorizam a momentos de paz e de busca espiritual em meio a uma maioria avassaladora que prefere deturpar o verdadeiro significado da existência, para empenhar-se apenas em atividades que lhes distanciam profundamente e sempre mais de Deus e de suas Leis. Para estes poucos existem algumas opções que podem favorecer suas experiências de busca por introspecção, sendo uma delas, dentre as mais importantes, sem dúvida a meditação.
                O ato de meditar, no entanto, exige certas habilidades daqueles que desejam se entregar a tais estados de rendição ao silêncio interior. A meditação é em si um conjunto de ações, que resulta em um determinado efeito, que é a própria introspecção. Para começar, quem deseja se aquietar, até atingir o ponto do equilíbrio e de autocontrole que permite ao indivíduo se estabelecer na harmonia do seu próprio ser interior, precisa aprender a acalmar ao seu corpo físico. Esta parte da pessoa humana se encontra fortemente comprometida com as condições estressantes que o dia-a-dia impõe, e necessariamente tem que ser manipulada criteriosamente a fim de que a quietude interior possa predominar.
                Deve-se buscar por uma postura corporal que seja confortável, a qual não necessariamente precisa ser sentada. O corpo físico deve ser trabalhado de modo a que se obtenha o alinhamento do mesmo com os demais três corpos inferiores. Isso pode acontecer segundo as necessidades daquele que medita, e cada um precisa descobrir suas facilidades e dificuldades em torno da arte de meditar. Independente de se estar deitado, sentado ou em pé, importa que se desenvolva a habilidade de relaxar às tensões corporais mais densas, ao mesmo tempo em que se excluem aos eventuais incômodos emocionais e mentais que possam acometer àquele que deseja meditar no momento preciso em que se queira dar início a tal atividade.
                Exercitar esta habilidade exige que se perceba o corpo de maneira diferente a que usualmente as pessoas costumam percebê-lo. Quanto maior for o grau de abstração das distrações que as sensações da densidade causam, maior será a possibilidade de se adquirir introspecção. Se houver algum aspecto do corpo físico chamando a atenção de quem pretende meditar, seja devido à dor ou apenas à sensação causada pela existência de algo em particular, seja um órgão corporal ou os movimentos dos fluidos e dos impulsos nervosos do organismos, deve-se abstrair de tais percepções, de modo que a atenção seja voltada ao silêncio interior e não aos ruídos da percepção externa. Isso significa dizer que é interessante que se busque também por condições mais adequadas para a meditação no que se refere à situação do meio externo onde a pessoa que quer meditar se encontra.
                O silêncio do ambiente é fundamental, principalmente para aqueles que estão se iniciando na atividade de meditar, pois se perceberá que o tempo e a experiência farão com que o meditador saiba se manter em estado de introspecção até mesmo em meio à turbulência dos movimentos da natureza e das pessoas. Este é o estado perfeito da meditação, em que o silêncio e a paz são adquiridos conforme o desejo daquele que decide meditar independente da hora e do lugar onde se encontrar. Até que se atinja tal condição, deve-se, no entanto, buscar pelos momentos mais adequados para a execução destes exercícios de aquietação, os quais deverão ser criados pelo próprio indivíduo que deseja se exercitar.
                Busque pelo relaxamento corporal usando dos estratagemas que se fizerem necessários, abusando de tudo o que se mostrar mais adequado para sua própria condição. Não existe uma fórmula padrão que se aplique a todas as condições, pois, em geral, cada pessoa tem suas dificuldades assim como suas facilidades, e também preferências. Alguns ambientes serão mais favoráveis para certas escolhas, enquanto outros se mostrarão mais adequados para as demais. Músicas calmas são recomendáveis, podendo-se aromatizar o ambiente e aplicar de luzes específicas para cada caso em particular. Imagens e gravuras que inspirem ao meditador também são fortemente recomendadas. Enfim, o ambiente físico corporal e ambiental devem formar um uníssono vibratório para que o ato de meditar flua conforme o desejado.
                Empreguem de seus discernimentos, mas também busquem por orientação daqueles que meditam e que possam lhes instruir com carinho e dedicação. Verão o quão saudável será para si mesmos desenvolverem tais estados de relaxamento corporal, o que lhes tornarão mais aptos a estabelecerem-se na paz interior sempre que o desejem. Basta que queiram, com sinceridade e convicção, empregar algo dos seus tempos diários para tais importantes ações, e verão que só depende de suas decisões quererem doar-se aos seus próprios bem-estares. Aprofundem-se na arte de meditar e haverão de conquistar a si mesmos e ao controle sobre seus pensamentos e ações. O autocontrole lhes trará harmonia e satisfação, aumentando-lhes a autoestima e o poder de decisão e de realização.

                               Arcanjo Ezequiel (30/11/2012)

Conteúdo obtido por sintonização através de Valéria Moraes Ornellas, Sacerdotisa da Ordem de Zadkiel e co-fundadora da Editora Sétimo Raio, Rio de Janeiro – RJ, e originalmente publicado em http://ordemdezadkiel.blogspot.com.br. Este material faz parte dos recursos de apoio ao curso de Meditação que será oferecido em breve pela Ordem de Zadkiel na cidade do Rio de Janeiro. Se desejar divulgar este texto, favor citar devidamente a autoria e a fonte original da publicação. 

Introdução à Ação Meditativa


 A alma se revigora através da meditação, porque se trata ela de um conjunto de procedimentos que permitem ao ser se re-estabelecer no uníssono vibratório dos seus corpos. O cotidiano daqueles que se encontram movimentando em meio às conturbações do meio físico e material das esferas planetárias, que se situam em condições semelhantes à da Terra, torna-se também conturbado, se a pessoa não cuidar de estabilizar-se continuamente. Por esse motivo, há de haver uma busca constante por harmonização interior e sintonização do eu personalidade com seu Eu Verdadeiro, o qual seguramente fornecerá os mais perfeitos subsídios para a manutenção do equilíbrio mental, emocional e físico do cidadão.
                É preciso, no entanto, que se aprenda a relaxar das tensões que o próprio corpo físico impõe ao seu proprietário. Em geral, aqueles que não priorizam ao avanço espiritual se deixam envolver excessivamente com os pesados fardos que a matéria lhes proporciona. Imbuídos de falsas necessidades, estes seres, imersos na confusão das teias da ilusão, confundem-se quase que ininterruptamente, enveredando por traçados mal formados que compõem aos padrões de existência que preferem conduzir. Deve-se desenvolver a séria convicção de que a materialidade não corresponderá às necessidades mais profundas do ser humano, para, então, partindo deste que é um ponto inicial do impulso da busca por introspecção, poder se adquirir habilidades que podem levar a graus mais perfeitos de meditação.
                As emoções deverão, então, ser controladas, o que se tornará muito mais fácil de realizar na medida em que aquele que medita se aprofunda na tarefa de se alinhar e de sintonizar com objetos que dão significado superior à vida. Nos dias que se passam, ao longo de uma ou mais vidas de uma alma em particular, é comum que haja o acúmulo de percepções imperfeitas a respeito de situações existenciais, as quais podem gerar desequilíbrios emocionais. São tantos os desvios que se estabelecem a partir de incompreensões e falsas impressões cotidianas, que as pessoas tendem a se acostumar com alguns dos principais, sem nem ao menos perceberem o quanto de si mesmas estão doando para que tais perturbações se manifestem em meio a suas experiências diárias.
                Os mesmos sentimentos conturbados podem se intensificar crescentemente até o ponto em que as confusões que geram, mesclando-se com as ideias e os raciocínios, venham a causar verdadeiros colapsos nervosos naqueles que os cultivam. Pensamentos são o conjunto de manifestações pessoais que funcionam como a contraparte criativa da sanidade individual, bem como das doenças e distúrbios psíquicos e emotivos, os quais abundam entre os seres humanos que se deixam direcionar única e exclusivamente pelas confabulações que a alma perturbada insiste em elaborar. Sendo assim, a mente precisa ser fortemente trabalhada, para que se desenvolvam habilidades de controlá-la, direcionando-a para a ação construtiva que seja benéfica àquele ao qual ela pertence, e aos outros seres com os quais o mesmo travará contato direto e indireto por meio de suas ações.
                Exercitar o alinhamento entre os corpos físico, astral e mental é um requisito básico e necessário para que se possa adquirir o acesso às mais adequadas intuições, de modo a que elas venham a purificar aos pensamentos e sentimentos da pessoa humana e, por consequência, também às suas atitudes. São elas, as intuições, que preenchem a alma que experimenta a existência material de vigor para que haja a possibilidade de aquisição de compreensões mais profundas da natureza e do destino do Ser que ali se encontra disposto. Portanto, todo aquele que pretende estabelecer-se na paz e na harmonia que somente o acesso à Identidade Superior pode lhe garantir, precisará necessariamente reabilitar suas intrínsecas capacidades de adquirir introspecção e meditação.
                 Abrindo caminho para o aprofundamento das habilidades meditativas, se faz possível dar-se mais espaço na vida, mesmo ao longo do cotidiano que se faça ocupar de questões familiares e trabalhistas, para a manutenção do foco da atenção em objetos superiores de contemplação. Este tipo de atividade existencial, conduzirá o ser que medita à absorção em Conhecimento e à aquisição de graus elevados de Sabedoria Co-criativa. Aqueles que realizam o significado verdadeiro da busca por interiorização e autodescoberta, se aperfeiçoam, de modo a desenvolverem impulsos crescentemente mais intensos para o avanço em tais conquistas. A intensificação da imersão na ação interior da alma, de quem se ocupa com atividades meditativas e de busca por revelações existenciais mais profundas, conduz a um estado de Plenitude ou de Graça que ainda poucos dos habitantes deste momento da Terra hão de ter experimentado em suas consciências contraídas que lhes caracterizam a individualidade atual.
                Considere-se ser fundamental que cada qual estabeleça suas próprias metas de superação, a fim de que possam estabilizar-se em seus corpos, emanando de si mesmos vibrações que lhes serão mais favoráveis e aos seus próximos. A meditação é um instrumento de trabalho individual, porém também coletivo, que pode libertar aos seus usuários das imperfeições dos corpos inferiores, as quais podem ser transmutadas em perfeições. Desejemos que todos os seres humanos do planeta venham a compreender a necessidade de meditarem como uma condição básica de suas existências. Com o tempo e a prática, meditar se tornará, então, corriqueiro para todos, assim como o são os hábitos de dormir e de se alimentar. Aspiremos para que o advento deste momento da humanidade esteja o mais próximo possível, e rendamos graças ao Senhor por doar este instrumento de depuração para o ser humano.                                             

                           Melquisedeque (14/11/2012)

Conteúdo obtido por sintonização através de Valéria Moraes Ornellas, Sacerdotisa da Ordem de Zadkiel e co-fundadora da Editora Sétimo Raio, Rio de Janeiro – RJ, e originalmente publicado em http://ordemdezadkiel.blogspot.com.br. Este material faz parte dos recursos de apoio ao curso de Meditação, que será oferecido (em breve) pela Ordem de Zadkiel na cidade do Rio de Janeiro. Se desejar divulgar este texto, favor citar devidamente a autoria e a fonte original da publicação.