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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Ação Consciente e Renúncia dos Frutos da Ação

Porque penso, tudo se faz existente, manifestando-me e aos conteúdos que existem enquanto penso. Os mecanismos da existência expressam modos através dos quais aspectos da minha consciência se articulam, dando aparência e consistência ao que as pessoas podem olhar e tocar. Mas, nem tudo é tão definitivo como os sentidos físicos materiais costumam indicar, pois a transitoriedade pertence às teias de interações que a ilusão dos raciocínios inferiores consegue alcançar. Quem deseja prosperar e se satisfazer através de aquisições que a experiência física pode fornecer na verdade se deixa influenciar por aquilo que a mente e o corpo não permanente permitem conquistar. Quando chega o momento de ao corpo abandonar, a mente inquieta conduz ao que deverá vir a ocupar os sentidos físicos novamente, quando, através de outro nascimento, mais um corpo também transitório deverá se manifestar.
                  A ação consciente ao longo de uma ou mais vidas pode, no entanto, direcionar a alma a se libertar das teias de condicionamentos que foram adquiridas por meio das trajetórias, as quais permitem inclusive que ela se depure e avance em consciência espiritual, quando, através do livre-arbítrio, faz as escolhas mais coerentes com suas reais necessidades existenciais.  Tais escolhas são conquistadas somente por meio da transcendência do estado limitado a que o pensamento humano se faz atrelar enquanto a pessoa insiste em permanecer ignorante de quem ela realmente é, dentro da Totalidade que Eu manifesto a partir do impulso do meu desejo de compreender-me a mim mesmo, fazendo com que tudo que há se faça existir. A fim de adquirir este estado de consciência, alguém merece dar-se atenção como aquele que busca dentro de si ao que poderá defini-lo, dando significado à vida e aos mecanismos que permitem a que alma se perceba como parte da vida.
                Portanto, o que a fagulha de minha Totalidade, que está presente em cada pessoa individualmente, busca encontrar, quando se rende a um processo de autorealização, se assemelha em teor e coerência ao que Eu mesmo busco enquanto penso e, porque penso, crio a tudo o que a alma individual consegue notar como existência. Meu pensar está além de qualquer pensar que a pessoa humana consegue atingir, no entanto, a busca espiritual pela profundidade do ser e do estar está em Mim, e fornece vislumbres a quem de tal meio faz uso, os quais podem fortalecer à alma, emancipando-a do cativeiro material. A emancipação é o fim e o destino de qualquer entidade viva, mesmo daquelas que por vidas infindáveis não conseguem perceber o significado desta verdade. Para elas Eu forneço muitas pistas, apesar de que nem sempre tais evidências são de fato compeendidas.
                Quem se faz consciente das evidências do que está além do meramente racional se capacita a transferir-se de um estado de conhecimento para outro que o aproxima mais de Mim e assim, gradativamente, a criatura humana se recupera da experiência a que ela espontaneamente se submeteu enquanto fagulha de minha consciência. Desta forma, esta alma que se ilumina realiza com o que lhe cabe realizar, plena de atitudes coerentes com minhas Leis. A ação material daquele que se encontra em condição emancipada tem outra substância e significado, diferentes da ação da alma que se encontra destituída da Luz que Eu outorgo aos que podem dEla fazer uso. Este ser transformado se movimenta em meio às pessoas que estão ausentes da consciência que lhe traduz para o mundo, mas ele não está no mundo destas pessoas, porque está imerso no Meu Mundo.
                Gradativamente a alma, que aos poucos readquire à sua consciência original, através da qual se faz ocupar com as percepções que tem de minha Pessoa e da Morada Eterna que me contém, renuncia aos resultados de suas ações. Por estar se desvinculando das necessidades que usualmente movimentam às mentes das outras pessoas, dando-lhes significados inconsistentes às suas vidas, esta alma, que está se emancipando, promove para si mesma outros direcionamentos, os quais lhes emancipam ainda mais. Libertando-se das torturas que os desejos materiais geralmente impõem àqueles que se deixam ocupar pelo cultivo de tais tipos de aspirações a pessoa se volta para apenas o que pode lhe dar prazer superior. O prazer de estar consciente de suas ações, de modo a direcioná-las a me dar prazer, é o fim de qualquer processo de autorealização.
                Em estado sublimado, a consciência humana deseja apenas reciprocar comigo ao que merece ser reciprocado. Mas, antes de atingir este que é o ponto que culmina na liberdade essencial da alma, ainda podem existir circunstâncias em que a pessoa sente a necessidade de realizar algo que lhe traga resultados para si mesma, no entanto, por meios que possam me agradar. Sendo assim, alguns se fazem ocupar por atividades, as quais lhes trarão frutos que elas continuam a desejar, mas que, ao mesmo tempo, podem ser oferecidas a Mim como sinal de devoção. Dentre estes, há aqueles que trabalham para manter às suas famílias e realizar alguns desejos materiais que continuam a cultivar, porém, doam-me uma parte dos frutos de tais ações, na forma de recursos para manutenção de meus Templos e da adoração à minha Deidade. Esta etapa pode, no entanto, e precisa ser ultrapassada, para que o estado de consciência em que impere a elevação das intenções se faça. Eu doo as oportunidades e impulsiono às aspirações, de modo que cabe à alma individual por si mesma transcender-se e aos modos materiais de sua ação, a fim de alcançar-me, para aprofundar-se no Amor e na Sabedoria da Absoluta Perfeição.

                                               Lord Krishna (18/01/2013)

Conteúdo obtido por sintonização, através de Valéria Moraes Ornellas, Sacerdotisa da Ordem de Zadkiel e co-fundadora da Editora Sétimo Raio, Rio de Janeiro – RJ, e originalmente publicado em http://srikrishnaadishakti.blogspot.com.br. Este material faz parte dos recursos de apoio ao curso de Ciência da Autorealização, que será oferecido em breve pela Ordem de Zadkiel, na cidade do Rio de Janeiro. Se desejar divulgar este texto, favor citar devidamente a autoria e a fonte original da publicação.

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