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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Práticas de Invocação e Decretos da Chama Violeta


                Outras estratégias de dar-se acesso às suas percepções, para que elas possam articular-se com os padrões vibratórios típicos do sétimo raio, envolvem a recitação de invocações, decretos e outros tipos de emissões de palavras. Tais emissões podem ou não ser entoadas em voz alta, estando elas carregadas de significados e de vibrações que lhes serão benéficas e que, portanto, precisam ser transformadas em momentos onde as transmutações devem de fato ocorrer, partindo do impulso e da concretização por parte de quem recita. Quando recitadas através apenas dos pensamentos de quem as entoa, elas também surtirão efeitos benéficos, cuja intensidade está de acordo com a concentração e a convicção do recitador.
                Quero apresentar-lhes aqui a oportunidade de realizarem invocações e decretos da Chama Violeta, de modo a proporcionar-lhes assistência às suas autopercepções em torno da entoação das palavras que as contém. Comecem com as invocações e o decreto abaixo, e percebam nas suas palavras e frases ao poder de persuasão que elas contêm. Persuasão é o que causa impressões diretas sobre seus pensamentos e sentimentos ao ponto de que certezas se estabeleçam, transformando-lhes na intimidade e, muitas vezes, com bastante profundidade. Treinem estas recitaçôes, buscando compreender às palavras e, ao mesmo tempo, os significados transcendentais que as frases contém. Leiam e releiam quantas vezes se fizerem necessárias, e troquem impressões com outros que costumam entoar recitações deste mesmo teor. Caso não haja com quem reciprocar impressões no meio físico-material onde se encontram, podem buscar por intuições ou outras formas de comunicação com aqueles, que dentre nós, servem ao raio violeta mais diretamente.
                Procurem concentrar-se ao máximo nas suas recitações e, mais do que isso, se façam vocês mesmos à própria vibração das palavras que são entoadas. Asseguro-lhes que haverão de se fartar dos benefícios que lhes retornarão a partir dos seus momentos de autoentrega e de contemplação ao poder da palavra e aos conteúdos dos conjuntos de frases que compõem às recitações que estão todas lhes sendo propostas a partir do que irradia da mente ascensionada da Sagrada Chama Violeta. Na sequência, disponibilizo material para que se exercitem, enriquecendo suas experiências com as recitações, o que lhes causará aprofundamentos ao ponto de vocês mesmo adquirirem habilidades de traduzirem seus sentimentos e pensamentos através de palavras que possam vir a redigir. Tenho plena confiança em suas capacidades de atingirem aos estados mais sublimados de suas consciências, a partir dos quais contribuirão com o campo vibratório da humanidade através de suas recitações compenetradas e consistentes.
                                               
                                        Saint Germain (26/01/2013)

ALGUMAS RECITAÇÕES P/ EXERCITAR
Invocação da Chama Violeta I
Chama Violeta de Divino Poder
Desce! Desce! Desce!
Vem agora ao mundo dos homens
Transmuta a forma e os pensamentos

Chama Violeta! Chama Violeta! Chama Violeta!
Liberta a todas as raças da Terra
Concede paz para a humanidade
Liberta! Liberta! Liberta!

Chama Violeta de vibrante irradiação
Transmuta! Transmuta! Transmuta!
Circula entre as criações humanas
Procede à cura e à libertação

Invocação da Chama Violeta II
Chama Violeta de Amor e Devoção
Traduza em forma a energia que contém
Com Sabedoria e Precisão
Chama Violeta! Chama Violeta! Chama Violeta!

Venha causar a minha transformação
Mudando em mim o que não for Perfeição
Chama Violeta de enorme Poder
Transmuta! Transmuta! Transmuta
Chama Violeta de irradiante vibração
Liberta! Liberta! Liberta!

Chama Violeta de Luz e de Paz
Altere meus modos de ser e de estar
Doando-me harmonia e introspecção
Para minha vida depurar
Chama Violeta! Chama Violeta! Chama Violeta!

Decretos da Chama Violeta
Decreto conscientemente que Eu Sou um foco de sua irradiação
Decreto conscientemente que a cidade do Rio de Janeiro é um foco de sua irradiação
Decreto conscientemente que o Brasil está sob sua proteção
Decreto que Eu Sou a pureza que emana da Luz que flamejas, adorada Chama Violeta
Eu Sou o que Eu Sou e o que Eu Sou contém tudo o que eu preciso ser
Eu Sou o Poder de Transmutação, o que agora aceito incondicionalmente
Eu Sou seu Poder de Irradiação, Chama Violeta que está no meu coração
(...)

Conteúdo obtido por sintonização através de Valéria Moraes Ornellas, Sacerdotisa da Ordem de Zadkiel e co-fundadora da Editora Sétimo Raio, Rio de Janeiro – RJ, e originalmente publicado em http://missaodesaintgermain.blogspot.com.br. Este material faz parte dos recursos de apoio ao curso de Chama Violeta, que será oferecido em breve pela Ordem de Zadkiel na cidade do Rio de Janeiro. Se desejar divulgar este texto, favor citar devidamente a autoria e a fonte original da publicação.  

Cerimoniais do Raio Violeta

                O que denomino cerimoniais são conjuntos organizados de rituais e outros elementos alquímicos, os quais podem ser representados por meio de fórmulas que envolvem manipulação de energias e/ou objetos, símbolos e recitações, dentre outros componentes que aquele que os organiza sabe exatamente o que representam dentro do uníssono de tudo o que os compõe. Claro está que, sendo assim, não existe a possibilidade de que algo seja incluído em um conjunto de tais proponentes sem que faça parte da totalidade de seus conteúdos. Desta forma, aquele que monta uma estratégia ou coleção de mecanismos com a finalidade de circunstanciar a seus apelos às Sagradas Forças da existência, por meio de cerimoniais, deve estar plenamente ciente de que precisará comprometer-se com a Lógica Maior, a fim de desenvolver ações que de fato tenha resultado conforme o que se espera delas.
                Caso contrário, não haverá motivação para continuar a exercê-los, pois nada se obterá de tais momentos de co-criação disfuncional. A Chama Violeta poderá ser empregada com bastante precisão e resultados bem efetivos, desde que os executores de seus cerimoniais saibam fazer uso de todo seu potencial, o qual pode ser magnificado através de inúmeras interações com os mais adequados acessórios. A fim de planejar ao uníssono que se faz necessário para que haja a precipitação do que se deseja obter, através de tais eventos co-criativos, será fundamental que alguns princípios em torno da organização de cerimoniais sejam comentados. Eu diria que até mesmo se faz possível haver acertos por conta do merecimento daqueles que se dedicam à Chama Violeta, mesmo que não haja compreensão profunda da ação que ela realiza quando manipulada através de rituais e cerimoniais.
                Mas, é sem dúvida, bastante favorável que exista organização das ideias para que, devido à fundamentação mais profunda, os acertos se façam mais evidentes através dos resultados concretos que serão obtidos. Portanto, partamos para a descrição de alguns dos pontos mais relevantes a serem considerados por quem queira transmutar condições fazendo uso de eventos corretamente planejados, como o que estamos agora pensando. Eles são os seguintes:
(a)    Considerem se pretendem dispor das interseções com energias com as quais tenham mais intimidade, e entendam-nas, de modo a perceberem como elas podem ser arranjadas na constituição de um cerimonial como o que se pretende. Como exemplo posso citar que tenho percebido que algumas pessoas costumam usar de estratégias e energias do xamanismo, intencionando causar interações com a manipulação dos raios. Isso pode ser feito, porém, dentro das conformidades do xamanismo, e não sob os parâmetros das bases alquímicas dos cerimoniais da Chama Violeta que pretendo aqui descrever.

(b)   A Alquimia Sagrada contém em si aos processos que emanam das personificações das energias que, partindo diretamente da Fonte Absoluta de todos os mecanismos, podem eles mesmos ser manipulados, para que se obtenham dos efeitos desejados. Portanto, não é necessário que haja a mesclagem das técnicas co-criativas que emanam diretamente do Conhecimento Alquímico com outros critérios que não pertencem diretamente ao conjunto de manifestações de tal compêndio. Sejam focados na realização de cerimoniais, segundo a lógica que lhes advém puramente de uma linha de expressão, e certamente obterão resultados mais bem sucedidos do que se misturarem por demais aos ingredientes, sendo eles provenientes de expressões de misticismo muito diferentes entre si.

(c)    Usem de rituais contendo recitações da Chama Violeta, e escolham, para tanto, aquelas que se fizerem mais adequadas para seus específicos momentos. Se sentirem necessidade, podem causar interações entre recitações, como invocações e decretos dos outros seis raios. O importante é que se dediquem a estabelecer fórmulas homogêneas que manifestem algum tipo de manifestação das Supremas Leis. Quanto mais nítidas sejam suas escolhas, maiores serão as chances de acertos. Quanto mais heterogêneos os materiais com os quais lidarem, mais complexos se tornam as misturas, e grandes são as chances de se manifestarem erros de interpretação que atrapalharão suas organizações pessoais em torno do que pretendem realizar a partir dos seus cerimoniais.
O que quero dizer com os três pontos acima mencionados é que o sétimo raio contém sua própria irradiação e natureza, e a manipulação de energias que o rodeiam precisa ser feita com cautela e com acerto, para que possa haver boa resolução de todos os experimentos que venham a ser realizados. Sejam criativos, mas não inventem fórmulas que estarão fadadas ao desconcerto e ao enfraquecimento, pois a intensidade de suas incursões na manipulação dos raios dependerá, acima de tudo, da manutenção dos seus empenhos em torno da compreensão da ação em particular da Chama Violeta e de seus acessórios mais diretos. Tendo conquistado os mais aprofundados conhecimentos a respeito desta Sagrada Emanação, podem então se aventurar na co-criação de conjuntos de interações que envolvam diversificadas estruturas, desde que tenham intimidade com as mesmas, e que elas não se mostrem contraditórias ao uso que pretendem dar a elas. Enfim, confiem em seus discernimentos, mas desenvolvam a eles com atenção, para que possam usá-los com precisão na construção dos seus cerimoniais de manipulação da Chama Violeta.
                               Saint Germain (02/02/2013)
Conteúdo obtido por sintonização através de Valéria Moraes Ornellas, Sacerdotisa da Ordem de Zadkiel e co-fundadora da Editora Sétimo Raio, Rio de Janeiro – RJ, e originalmente publicado em http://missaodesaintgermain.blogspot.com.br. Este material faz parte dos recursos de apoio ao curso de Chama Violeta, que será oferecido em breve pela Ordem de Zadkiel na cidade do Rio de Janeiro. Se desejar divulgar este texto, favor citar devidamente a autoria e a fonte original da publicação.

Meditação e Co-criação com o Sétimo Raio

Uma das formas de se obterem resultados mais consistentes da ação planejada e consciente com a Chama Violeta é através da sintonização, cuja perfeição pode ser adquirida por meio da meditação. Muito temos propagado a respeito da habilidade meditativa, mas creio que nunca é demais enfatizar o que se deve entender por tal condição da consciência, a qual se estabelece partindo da necessidade humana de se concentrar, a fim de transcender às conturbações das externalidades e atingir estados mais elevados do pensar, do sentir e do atuar. Existem diferentes maneiras de se adquirir mestria neste tipo de ação, e cada qual precisa descobrir-se e às suas particularidades, as quais facilitarão a aquisição do estado de paz e internalização que se faz necessário para a alma se re-encontrar.
                Acalmar a mente e deixar-se preencher de emoções e de intuições de teor elevado sublima a existência em cada momento em que se conseguem atingir tais estados de concentração e graus superiores de introspecção. O acúmulo de tais eventos faz com que aquele que os experimenta se transforme, realizando aos processos de depuração que modificam aos seus estados emocionais e mentais, de modo que se torna possível a ele(a) se estabelecer na paz da consciência interiorizada, atingindo patamares de ação co-criativa consciente e perpétua. Co-criar através da manipulação das energias dos raios só se faz possível quando a alma se realiza até certo ponto, atingido um estado de equilíbrio e de controle dos pensamentos e das emoções que sempre se faz manifestar, desde que ela assim o deseje.
                A Chama Violeta está sempre disponível para ser manipulada através de ações coletivas e de co-criação, no entanto, só haverá efeitos favoráveis e eficientes de tais manipulações se houver unicidade e entendimento entre os que se pretendem co-criadores das articulações que se desejam realizar. Desta forma, é fundamental que realizem aos seguintes três atos, se quiserem de fato trabalhar com as energias de transmutação desta Sagrada Irradiação:

(1) adquiram habilidade meditativa e de introspecção, para que, a partir deste ponto inicial, possam atuar conforme à Sabedoria Superior, ausentes das imperfeições do raciocínio inferior da mente humana condicionada à existência material;

(2) realizem os mecanismos de ação da Chama Violeta, no uníssono entre os sete raios, e nas interseções com as subdivisões de tais Divinas Irradiações; e

(3) reciproquem intenções, com sinceridade e desapego, com outras almas que estão hábeis a desenvolverem atividades co-criativas, usando das energias dos raios e, mais particularmente, da Chama Violeta.

                Precisarão fazer uso de todo conhecimento que está lhes sendo outorgado no momento a respeito do raio da transmutação, tanto no que diz respeito aos seus mecanismos de ação, quanto ao que está se manifestando através do mesmo para a Era de Aquário. Se usarem das energias da Chama Violeta, com conhecimento realizado dos modos como ela age, bem como em relação aos significados de sua ação predominante no momento planetário, acumularão poderes de articulação das forças que ela contém, nas interações dos corpos com as esferas e das subdivisões das esferas entre si. O mais importante é que tenham convicção, humildade e sinceridade no que diz respeito às suas intenções, para que, desta forma, adentrem no uníssono vibratório deste raio, o qual está sendo-lhes dispensado nesta época.
                Quero sugerir-lhes um experimento co-criativo com a Chama Violeta, o qual poderão realizar em um grupo de estudos como o que certamente haverão de estruturar a partir deste material que agora lhes fornecemos. Reúnam-se e, segundo suas naturezas pessoais, dividam-se em atribuições, as quais devem ser organizadas ao redor de um fim comum. Talvez possam pensar em estabelecer uma esfera de purificação, que poderá ser sempre invocada, na medida de suas necessidades. Esta esfera abrangerá as diferentes energias que estejam personificadas como personalidades humanas que comporão ao grupo. As atribuições serão as mesmas dos sete raios e, dependendo do número de pessoas que componham ao grupo, até mesmo de suas interseções. Elejam um membro que coordenará à esfera co-criativa, e deem-se às mãos, os cérebros e os corações, a fim de exercitarem à união fraternal e uníssona em torno de um bem comum.
                Estarei lhes instruindo a partir de onde estou, e das camadas vibratórias as quais consigo alcançar. Não temam ao desconhecido, porque ele virá a se desvendar partindo de suas buscas e experimentos. Desejo vê-los superando às dificuldades que porventura possam vir a se interpor entre suas tentativas e os seus sucessos. Tendo em vista o que eu mesmo já experimentei até chegar onde agora estou, sei o quanto podem obter partindo de seus próprios esforços. Portanto, preparem-se para as incursões que vamos impulsioná-los a realizar com base nos princípios e fundamentos que estamos lhes transferindo. Proponham-se a vencer a toda e qualquer barreira e certamente assim o farão.

                                               Saint Germain (19/01/2013)
Conteúdo obtido por sintonização através de Valéria Moraes Ornellas, Sacerdotisa da Ordem de Zadkiel e co-fundadora da Editora Sétimo Raio, Rio de Janeiro – RJ, e originalmente publicado em http://missaodesaintgermain.blogspot.com.br. Este material faz parte dos recursos de apoio ao curso de Chama Violeta, que será oferecido em breve pela Ordem de Zadkiel na cidade do Rio de Janeiro. Se desejar divulgar este texto, favor citar devidamente a autoria e a fonte original da publicação.

Mecanismos de Ação da Chama Violeta

  A Chama Violeta atua conforme a vontade daquele que a manipula, pois está ela presente em todas as expressões da vida, seja na dinâmica das formas ou nos mecanismos que a transformam, seja nas interações que se realizam entre as esferas ou nas interseções entre os corpos e destes para com as esferas. Esta Sagrada Irradiação, assim como os demais seis raios principais, dentro da Grande Matriz que os contém, a qual manifesta, ao infinito, aos 49 raios ou Divinas Irradiações, impregna a tudo o que existe, estando sempre manifesta em cada aspecto da vida cotidiana das pessoas, bem como em suas transmutações. Para entender a condição de onipresença dos raios e, portanto, também da Chama Violeta, faz-se necessário que haja compreensão de que os raios são as forças que interagem através do contato entre os eventos, os espaços e seus ambientes, as esferas e suas dimensões, as pessoas e seus corpos.
                Ao mesmo tempo, são eles, os raios, que originam a todas estas coisas e aos mecanismos que as abrangem. Não existe nada que não esteja submetido às Leis Divinas, a partir das quais se pode manipular com consciência e perfeição aos sete raios e às suas infinitas reverberações e à holográfica estrutura que delas se origina, preenchendo às regiões cósmicas, aos universos e sistemas planetários. Sendo assim, sempre que se crie um uníssono entre consciências que reconhecem este fato, e que sabem manipular a tais forças, se fará possível realizar ao que é preciso executar, partindo da aplicação do Conhecimento Superior, a partir do qual se manifesta à prática do uso circunstanciado de tais manipulações.
                Neste sentido, a Chama Violeta é aquela que contém à síntese dos mecanismos dos outros seis raios, o que pode ser melhor compreendido, partindo-se de uma análise criteriosa do significado de tal condição. A síntese se explica a partir do efeito uníssono das interações entre as subdivisões dos raios, as quais acontecem de maneira não linear e, portanto, intercruzada e concomitante. Com isso estou afirmando que ao mesmo tempo em que, por ação das forças do raio azul, se impulsiona a um mecanismo que começará a se transformar em ação, estar-se-á, sem dúvida, realizando-se a modificação de algum fenômeno ou particularidade através da manipulação do sétimo raio. Enquanto isso acontece, certamente haverá de acontecer algum tipo de interação ao nível da ação da Chama Rosa e/ou da Amarelo-Dourada, causando pensamentos e emoções que podem ser sublimados, se houver o intercruzamento das modificações dinâmicas sob influência do raio verde.
                Poderia continuar descrevendo às inúmeras possibilidades de intercruzamentos entre os raios que existem, as quais manifestam à diversidade de circunstâncias e de transformações das condições de existência, porém, tenho plena consciência da árdua tarefa que isso representaria. Prefiro contar com suas próprias habilidades de meditação e de reflexão, através das quais vocês mesmos podem descobrir a todas as inúmeras e infindáveis articulações que podem resultar da ação intercruzada das 49 Divinas Irradiações e, portanto, dos sete raios na sua infinita Matriz Holográfica de expressão cósmica, universal e planetária. Partamos deste princípio de explicação para tentarmos apontar a alguns dos mais importantes mecanismos que se farão manifestar a partir de tais articulações, e que são eles responsáveis pelas principais ações da Chama Violeta.
                Pensem agora em tudo o que compõe aos seus corpos e aos seus ambientes, segundo o que a ciência materialista tem demonstrado. Pensem e percebam-se como agrupamentos de partículas infinitesimais, subatômicas, que são elas mesmas ondas de energia que assumem determinadas conformações e que, portanto, dão forma e consistência a tudo o que vocês compreendem como corpos e ambientes. Saibam que a Chama Violeta trafega entre tais partículas, como energia irradiante da Suprema Fonte, transmutando às suas configurações a partir das suas próprias intenções. Em todas as interações que dão significado e, portanto, forma, ao que se expressa como aspectos de suas vidas, existem os sete mecanismos que propagam às energias e atribuições dos sete raios em uníssono, o que caracteriza à dinâmica da ação do sétimo raio.
                Assim que pensam, traduzem-se em movimentos das mesmas subpartículas e das energias que as dão conformação, expressando-se através dos demais mecanismos dos raios que se sucederão. Enquanto desenvolvem sentimentos também manipulam energias dos raios, assim como quando interagem com outros seres co-criativos, transferindo uns aos outros impressões causais, as quais precipitarão eventos ou condições, com início nas suas próprias articulações íntimas. Compreendam que tudo isso é consequência do que está sendo manipulado no nível sutil dos seus corpos e, portanto, tais mecanismos, em síntese, resultantes das interseções das energias e atributos dos sete raios, manifestam à ação da Sagrada Chama Violeta.
                Eu asseguro que se tornarão capacitados a transmutarem às suas condições, partindo de tais conhecimentos, desde que os pratiquem conscientemente. Podem obter bons resultados se invocarem ao raio da purificação e da transmutação, mesmo sem saberem articular às interações sutis que suas forças representam. No entanto, terão muito mais sucesso quando tiverem desenvolvido às habilidades que só se estabelecem a partir do conhecimento e da prática mais aprofundados. Oportunizo minha assistência a cada um dos que, dentre vocês, se façam merecedores da atenção que estou desejoso de propagar entre os seres da esfera físico-material. Estejam à vontade para invocar à minha ação e dos demais Servidores do sétimo raio, pois queremos, mais do que tudo, difundir aos poderes de transformação da nossa adorada Chama Violeta.

                               Saint Germain (19/01/2013)

Conteúdo obtido por sintonização através de Valéria Moraes Ornellas, Sacerdotisa da Ordem de Zadkiel e co-fundadora da Editora Sétimo Raio, Rio de Janeiro – RJ, e originalmente publicado em http://missaodesaintgermain.blogspot.com.br. Este material faz parte dos recursos de apoio ao curso de Chama Violeta, que será oferecido em breve pela Ordem de Zadkiel na cidade do Rio de Janeiro. Se desejar divulgar este texto, favor citar devidamente a autoria e a fonte original da publicação.

Rendição Amorosa ao Senhor

Enquanto não há rendição, não pode haver autorealização, e rendição significa desapego e apego ao mesmo tempo. Desapego daquilo que pertence ao ego individual e apego por Aquele a quem o ego pertence. Eu me ofereço plenamente aos sentidos tanto físicos quanto transcendentais daquele que pretende se entregar ao que lhe ofereço, pois os sentidos materiais, quando assim o desejo, se tornam transcendentais. Quem usa de seu corpo e de sua alma a fim de me encontrar, certamente me encontrará. Quem usa de sua mente e de suas emoções a fim de me conhecer, certamente me conhecerá. Tais impulsos da alma por liberação e autocompreensão são injetados na consciência através de minha própria ação, por meio da qual desejo me fazer conhecer, para que aquele que me conhece possa me encontrar.
                Desapegar das questões que dizem respeito apenas ao ego individual é o caminho que pode conduzir à meta final, para a qual a mente pode ser programada, de acordo com os impulsos que lhe advém de sua própria condição original. Só quem consegue se deixar esvaziar do que lhe foi imposto por condicionamentos, em meio ao mundo material, se faz favorável ao amadurecimento na percepção do que está além de todo condicionamento. Este ser que se transforma porque busca por transformação é meu aliado e pode se fazer fortemente compromissado com a relação que virá a desenvolver comigo. Muitas são as formas através das quais a alma pode estabelecer interações para com sua Fonte de manifestação, e Eu me faço perceber, para cada uma daquelas que me alcançam, da maneira que elas podem me reconhecer e, partindo de tal reconhecimento, nossa relação recíproca se faz.
                O sentimento amoroso que reciproco com a alma que me conquista por haver conquistado a si mesma, através do desapego do ego e do apego pela minha Pessoa Suprema, é tão intenso quanto a relação que a alma permita-se cultivar. Não existem limites nem fronteiras, que não possam ser transpostos no que se refere ao meu modo de me relacionar com meus associados e devotos. Muitos começam a sentir e pensar em uníssono comigo com certo grau de intensidade, a qual, no entanto, pode se agigantar, até atingir o ápice da troca de sensações amorosas que a relação que lhes é peculiar permita atingir. Aquele que, vivendo no meio material, cultiva profundo amor pelo que, a partir da transcendental condição da existência, o faz estar comigo, se transfere do universo da materialidade para a minha Eterna Morada.
                Este aspecto de Mim mesmo fornece o Supremo Deleite para todos que adentram em qualquer uma de minhas frações dentro da minha Morada, porque ela se constitui na minha própria intimidade. Viver em reciprocidade íntima com a Mente que a tudo contém, e com o Coração a partir do qual todo o amor se faz manifestar, traduz-se para a mente e o coração, daquele que se compraz com tais fundamentos do prazer e da rendição, como sentimento de Plenitude e de Absoluta e Infinita Felicidade. Quem se deixa absorver de eventos que o conduzem a tal estado de contemplação, em êxtase, se compraz com o que obtém destes momentos nos quais minha Personalidade se lhe revela. Permito acesso à Eterna Morada sempre que, por meio de autorealização, a alma supera às imperfeitas compreensões a respeito de sua natureza própria, de modo a conquistar-me quando adquire as percepções coerentes com o tipo de visão que me faz tornar-me visível a quem a conquistou.
                Muitas condições extáticas diferentes existem, porque elas insinuam a profundidade da relação que a alma vivencia enquanto está comigo ou com algum dos meus aspectos. Há uma gradação dos eventos que marcam uma gradação da intimidade que existe e, portanto, cada qual haverá de localizar sua própria condição de estar conscientemente comigo. Com alguns reciproco sentimento de amor fraternal, com outros de emoções de paternidade/maternidade que se estabelecem em torno de minha Pessoa. Para alguns Eu Sou o Pai e também a Mãe, enquanto para outros o Senhor, ao qual servem com amor e plena devoção. Porém, há casos extremos em que a afeição atinge o ápice de intimidade para comigo, caracterizando uma relação conjugal, o que é raramente encontrado nos planetas materiais. Alguns eventos deste tipo se fazem apenas com a finalidade de manifestar algo a partir de tal relação, algo que ficará registrado para sempre na história espiritual da sociedade dentro da qual tal envolvimento conjugal se fez existir.
                Tal rendição amorosa, em todos os casos, modifica a relação da alma com ela mesma, porque sua existência se transforma, assumindo outros parâmetros que lhes dão direcionamento. Quanto maior é a afeição que reciproco, mais intenso é o desejo de a alma se emancipar para ficar mais tempo ao meu lado. A intensidade se amplifica na medida do apego e da rendição, os quais, por sua vez, também aumentam enquanto a alma intensifica à sua relação comigo. Tudo o que diz respeito ao amor devocional transcende ao que se conhece como amor na plataforma material, porque tal sentimento espiritual é Eterno e sempre existente e, para vivê-lo, se faz necessário haver realização do que está além do tempo e do espaço que condena a alma às limitações do amor meramente físico ou emocional. O sentimento que está em Mim e que transfiro aos que me amam, porque assim o desejo, não pode ser compreendido apenas através do raciocínio usual, empregado para lidar com as questões do dia-a-dia. O sentimento que está em Mim e que pretendo reciprocar com a alma que se emancipa é o Amor que está na Fonte de todo sentimento e que, portanto, somente Eu mesmo posso outorgar àquele que me ama.

                                               Lord Krishna (01/02/2013)

Conteúdo obtido por sintonização, através de Valéria Moraes Ornellas, Sacerdotisa da Ordem de Zadkiel e co-fundadora da Editora Sétimo Raio, Rio de Janeiro – RJ, e originalmente publicado em http://srikrishnaadishakti.blogspot.com.br. Este material faz parte dos recursos de apoio ao curso de Ciência da Autorealização, que será oferecido em breve pela Ordem de Zadkiel, na cidade do Rio de Janeiro. Se desejar divulgar este texto, favor citar devidamente a autoria e a fonte original da publicação.

Natureza Divina e Perfeição Espiritual

Sair da materialidade é a primeira circunstância que é preciso cultivar, pois a alma aflita por sua condição imperfeita não consegue me alcançar. Quando alguém persiste em se identificar com o corpo material, com o lugar e o evento que o faz se localizar na transitoriedade de tudo o que há, não encontra possibilidade de avançar na consciência até me re-encontrar. Aquele que, por outro lado, não se satisfaz com o que o mantém enovelado ao que não pode lhe acrescentar nada mais além de aquisições que se extinguirão com a vida corporal, este sim se dá o impulso de mudar de condição. Tal impulso é o começo do que pode ocasionar uma série de infindáveis realizações, as quais apontarão para a Perfeição que existe além do que é imperfeitamente transitório em tudo o que é meramente material.
                O que pertence ao mundo espiritual, estando pleno da Natureza Divina, somente pode ser acessado pela alma que se ausenta da plataforma das ações fruitivas e das necessidades precárias do raciocínio inferior. Há muitas faces das moradas que são encontradas entre o mundo das imperfeições e a manifestação de toda a Perfeição, que está na minha Eterna Morada. Assim como também são muitas as maneiras de se relacionar com o que existe além dos modos materiais da existência, formando gradações da consciência humana, cujos diferentes aspectos residem entre as esferas transitórias e o lugar Eterno que permanece para sempre dentro de Mim. Este é o lugar que a alma autorealizada precisa re-encontrar, e quando ela assim o fizer, terá me encontrado e à sua própria verdadeira identidade enquanto ser que é e está dentro da Absoluta Lógica que, partindo de minha infinita consciência, a tudo sustém.
                Há muitos caminhos que podem conduzir alguém a este achado, que se faz revelar aos sentidos transcendentais de todo aquele que consegue me decifrar. Porém, trata-se esta de uma condição ainda pouco explorada pela humanidade que se encontra experimentando da vida condicionada. Muitos são os que permanecem alheios aos sublimes sentimentos e extáticos pensamentos através dos quais alguém se deixa engolfar quando descobre seu padrão de vibração dentro do meu próprio padrão, a partir do qual tudo vibra no uníssono que o Todo contém. Também são muitos os que se permitem enganar, quando por alguma espécie de engodo acreditam-se liberados, com a certeza que cultivam de estarem iluminados. Sua falsa modéstia às vezes se faz manifestar como sintoma de que ainda tem muito a fazer para que se tornem de fato avançados
                Deve-se manter um estado de vigilância e atitude humilde de aprendiz enquanto não houver a verdadeira autorealização, a qual se fará reconhecer pela ausência das imperfeições do raciocínio inferior, que muitas vezes voltam a se manifestar na mente daquele que ainda não ascensionou ao degrau mais elevado que alguém pode alcançar enquanto ainda se encontra em um corpo material. Mais uma gradação pode ser reconhecida, envolvendo a condição mental dos que se permitem a um processo de autorealização se entregar, e ela abrange os diferentes estágios através dos quais a pessoa pode avançar, reconhecendo seus avanços a fim de transformá-los crescentemente em novas realizações, de modo a atingir continua e dinamicamente aos próximos degraus. Alguém pode estar nos passos iniciais de tal caminhada, enquanto outros estejam no meio do caminho, e ambos talvez possam conviver com aquele que já atingiu o degrau mais elevado.
                Mesmo entre essas três etapas, há ainda outros estados da gradação da consciência que busca por ascensão (ou liberação). Elas serão transformadas umas nas outras, na medida em que as compreensões que precisam ser estabelecidas se fizerem notar, causando as mudanças que precisam se manifestar para que a pessoa perceba-se transformar. São as percepções do processo, que se fazem enquanto a alma conscientemente se esforça a fim de se revelar para si mesma, através dos diferentes meios que conduzirão à essência ou objetivo final de todos os processos e de cada uma das experiências da vida, que alimentarão à alma que anseia por se autorevelar. Porém, este tipo de alimento não causa saciedade, ao contrário, aumenta ainda mais a sede e a fome por questões transcendentais, pois aquele que descobre o sabor de tais profundas experiências espirituais, deseja sempre mais se aprofundar em torno de tais questões.
                A vida precisa ser vivida com a mais coerente compreensão de seu significado e, para tanto, aquele que vive tem que se habilitar a obter dos entendimentos que podem conduzi-lo à Perfeição. Não há como desvendar tudo o que para a mente da pessoa comum se faz tão misterioso sem que ela, a mente, seja subjugada. Ela deve se tornar um instrumento da aprendizagem espiritual, que se fará iluminar das mais profundas intuições, e não a instrutora dominadora que subjuga ao conhecedor dos assuntos transcendentais, enquanto este permanece escondido atrás dos raciocínios que ela manifesta ininterruptamente na medida em que recebe espaço para tal. Aquele que deseja estabelecer-se além dos modos materiais, cultivando acesso à sua própria Natureza Divina, precisa dominar e não mais ser dominado. Dominar aos raciocínios, de modo que a Perfeição Espiritual se revele aos seus sentidos mais sutis, para que daí ela possa se expressar através do que expressa ao que tais sentidos revelam.

                                               Lord Krishna (29/01/2013)
Conteúdo obtido por sintonização, através de Valéria Moraes Ornellas, Sacerdotisa da Ordem de Zadkiel e co-fundadora da Editora Sétimo Raio, Rio de Janeiro – RJ, e originalmente publicado em http://srikrishnaadishakti.blogspot.com.br. Este material faz parte dos recursos de apoio ao curso de Ciência da Autorealização, que será oferecido em breve pela Ordem de Zadkiel, na cidade do Rio de Janeiro. Se desejar divulgar este texto, favor citar devidamente a autoria e a fonte original da publicação.

Serviço Devocional


                Tudo o que existe se contém na lógica que Eu manipulo e que, a partir de tal manipulação eternamente dinâmica, se faz existir. Todos os eventos e seus efeitos, as almas e suas experiências de vida, todas as paisagens e os mecanismos que as sustentam, e qualquer outra manifestação de minha opulência, tudo está em Mim. E porque tudo está em Mim, nada existe sem que seja para servir aos meus propósitos. Nem mesmo uma alma está de fato ausente das influências através das quais Eu as envolvo a todas, sem exceção. Mesmo aqueles que se pensam ateus, destituídos de qualquer fé, cegados por suas próprias presunções, jamais poderão se fazer alheios da mesma lógica que emana de minhas proposições. Enquanto traduzo-me e aos meus conteúdos, a vida se faz perceber aos que dela participam apenas porque fazem parte da tradução do que estou pensando.
Meus pensamentos manifestam tudo o que para as imperfeitas percepções de alguns lhes parece pertencer, ausentes que estão do verdadeiro significado de suas falsas compreensões. Por que se encontram em ilusão, estes seres, confusos pela energia material, não se fazem compreender, pois se deixam enganar pelas incompreensões que lhes são impostas por suas limitadas mentes materiais. Permanecendo neste estado por infindáveis sequências de vidas, muitas almas se perdem em meio aos meandros da existência mundana, deixando-se influenciar fortemente pelas armadilhas da teia transitória do que lhes parece ser real. Desta forma, não fazem uso adequado da oportunidade que recebem, enquanto aspectos da multiplicidade que resulta da tradução lógica do que existe em Mim, e que se manifesta dando forma e teor a tudo o que os cerca e os abrange. Forneço-lhes seus próprios significados, os quais eles poderiam compreender, a partir da relação pessoal que eles têm com a Totalidade que me expressa, manifestando tudo o que Eu mesmo realizo com o Todo que Eu Sou.
No entanto, por livre escolha, tais desafortunados elementos do conjunto de peças que compõem ao Todo, decidem continuar assim mesmo, por longos períodos, realizando as tarefas que acreditam lhes interessar realizar. Os referenciais que cultivam são articulados pela mente dos que se assemelham a eles, não importando o quão desarticulados são estes referenciais da Lógica Superior, a partir da qual Eu os faço existir. Porque estão iludidos com a materialidade, muitos seres tateiam na escuridão da existência mundana, servindo aos seus próprios egos, empenhados que estão em satisfazerem aos seus sentidos físicos e às articulações de suas precárias mentes. Eles seguem assim, servindo aos seus próprios interesses e aos dos demais com os quais convivem, e que também fazem o mesmo. Desperdiçam a experiência que lhes é doada, por aplicação das minhas Leis, e permanecem na ignorância da causação materialista, apegados à transitoriedade de suas existências.
Há outros, no entanto, que se realizam enquanto almas a serviço dAquele que lhes permite existir. Porque entendem que nada lhes é reservado apenas para a satisfação de desejos mundanos, eles superam a precariedade da condição de aprisionamento que prende a tantos nas teias da ilusão material. Desvinculados dos interesses que porventura poderiam lhes afastar de Mim, estes que me transferem suas atenções, permitem-se atuar de modo a estabelecerem-se na liberdade que somente o Serviço em minha Devoção pode lhes oferecer. Reciprocando afeições sinceras e profundas para comigo, Eu os restituo tudo o que desejo que lhes pertença para que possam se aproximar ainda mais de Mim. Não lhes cobro nada, porque isso não se faz necessário, pois, afeiçoados que se fazem de minha Pessoa, eles, por livre escolha, se aprofundam na relação direta que estabelecem comigo.
Ao me contemplarem sabem exatamente como me agradar, porque Eu os agrado, doando-lhes a percepção correta do que pode aumentar ainda mais a nossa recíproca afeição. O amor que dispenso aos que me amam proporciona-lhes o impulso de me amarem conforme a intensidade da nossa relação e, desta forma, quanto maior é a intensidade deste sentimento transcendental, mais sincera é a Devoção. Meus devotos oferecem-me suas vidas, porque estão conscientes de que tudo o que precisam para viver lhes será fornecido na medida de suas devoções, de seu apego e de seu amor para com a Fonte de todas as coisas e de todos os mecanismos da vida, a qual está em Mim. Sendo assim, eles realizam suas tarefas a fim de me satisfazer, e Eu me satisfaço doando-lhes oportunidades de me servirem com ainda mais rendição e autoentrega.
O Serviço Devocional é o conjunto de atitudes que revelam o estado de consciência emancipada daquele que me direciona a todos os seus desejos e intenções e aos seus afazeres e pretensões. São muitas as formas de me servir unicamente e com exclusividade, a fim de oferecer à existência apenas a reciprocar amor e interações comigo, na independência do que possa estar se manifestando na materialidade em torno daquele que me serve. Eu exponho o que precisa ser realizado através de cada um dos que se oferecem para o Serviço em minha Devoção, fazendo com que as oportunidades e os interesses se manifestem, com clareza e nitidez, mediante as percepções de quem com sinceridade deseja me oferecer sua rendição e seu desinteressado amor. Tudo se faz conforme o que é necessário para que aquele que pretende se dedicar ao Serviço Devocional assim o faça, com perfeição e dedicação. Eu desejo que meus devotos pretendam desejar apenas realizar ao que Eu pretendo que eles realizem e, desta forma, lhes doo tudo o que se faz necessário para que sua doação em meu nome possa se manifestar com intensidade e exclusiva dedicação.  

       Lord Krishna (25/01/2013)

Conteúdo obtido por sintonização, através de Valéria Moraes Ornellas, Sacerdotisa da Ordem de Zadkiel e co-fundadora da Editora Sétimo Raio, Rio de Janeiro – RJ, e originalmente publicado em http://srikrishnaadishakti.blogspot.com.br. Este material faz parte dos recursos de apoio ao curso de Ciência da Autorealização, que será oferecido em breve pela Ordem de Zadkiel, na cidade do Rio de Janeiro. Se desejar divulgar este texto, favor citar devidamente a autoria e a fonte original da publicação.

Ação Consciente e Renúncia dos Frutos da Ação

Porque penso, tudo se faz existente, manifestando-me e aos conteúdos que existem enquanto penso. Os mecanismos da existência expressam modos através dos quais aspectos da minha consciência se articulam, dando aparência e consistência ao que as pessoas podem olhar e tocar. Mas, nem tudo é tão definitivo como os sentidos físicos materiais costumam indicar, pois a transitoriedade pertence às teias de interações que a ilusão dos raciocínios inferiores consegue alcançar. Quem deseja prosperar e se satisfazer através de aquisições que a experiência física pode fornecer na verdade se deixa influenciar por aquilo que a mente e o corpo não permanente permitem conquistar. Quando chega o momento de ao corpo abandonar, a mente inquieta conduz ao que deverá vir a ocupar os sentidos físicos novamente, quando, através de outro nascimento, mais um corpo também transitório deverá se manifestar.
                  A ação consciente ao longo de uma ou mais vidas pode, no entanto, direcionar a alma a se libertar das teias de condicionamentos que foram adquiridas por meio das trajetórias, as quais permitem inclusive que ela se depure e avance em consciência espiritual, quando, através do livre-arbítrio, faz as escolhas mais coerentes com suas reais necessidades existenciais.  Tais escolhas são conquistadas somente por meio da transcendência do estado limitado a que o pensamento humano se faz atrelar enquanto a pessoa insiste em permanecer ignorante de quem ela realmente é, dentro da Totalidade que Eu manifesto a partir do impulso do meu desejo de compreender-me a mim mesmo, fazendo com que tudo que há se faça existir. A fim de adquirir este estado de consciência, alguém merece dar-se atenção como aquele que busca dentro de si ao que poderá defini-lo, dando significado à vida e aos mecanismos que permitem a que alma se perceba como parte da vida.
                Portanto, o que a fagulha de minha Totalidade, que está presente em cada pessoa individualmente, busca encontrar, quando se rende a um processo de autorealização, se assemelha em teor e coerência ao que Eu mesmo busco enquanto penso e, porque penso, crio a tudo o que a alma individual consegue notar como existência. Meu pensar está além de qualquer pensar que a pessoa humana consegue atingir, no entanto, a busca espiritual pela profundidade do ser e do estar está em Mim, e fornece vislumbres a quem de tal meio faz uso, os quais podem fortalecer à alma, emancipando-a do cativeiro material. A emancipação é o fim e o destino de qualquer entidade viva, mesmo daquelas que por vidas infindáveis não conseguem perceber o significado desta verdade. Para elas Eu forneço muitas pistas, apesar de que nem sempre tais evidências são de fato compeendidas.
                Quem se faz consciente das evidências do que está além do meramente racional se capacita a transferir-se de um estado de conhecimento para outro que o aproxima mais de Mim e assim, gradativamente, a criatura humana se recupera da experiência a que ela espontaneamente se submeteu enquanto fagulha de minha consciência. Desta forma, esta alma que se ilumina realiza com o que lhe cabe realizar, plena de atitudes coerentes com minhas Leis. A ação material daquele que se encontra em condição emancipada tem outra substância e significado, diferentes da ação da alma que se encontra destituída da Luz que Eu outorgo aos que podem dEla fazer uso. Este ser transformado se movimenta em meio às pessoas que estão ausentes da consciência que lhe traduz para o mundo, mas ele não está no mundo destas pessoas, porque está imerso no Meu Mundo.
                Gradativamente a alma, que aos poucos readquire à sua consciência original, através da qual se faz ocupar com as percepções que tem de minha Pessoa e da Morada Eterna que me contém, renuncia aos resultados de suas ações. Por estar se desvinculando das necessidades que usualmente movimentam às mentes das outras pessoas, dando-lhes significados inconsistentes às suas vidas, esta alma, que está se emancipando, promove para si mesma outros direcionamentos, os quais lhes emancipam ainda mais. Libertando-se das torturas que os desejos materiais geralmente impõem àqueles que se deixam ocupar pelo cultivo de tais tipos de aspirações a pessoa se volta para apenas o que pode lhe dar prazer superior. O prazer de estar consciente de suas ações, de modo a direcioná-las a me dar prazer, é o fim de qualquer processo de autorealização.
                Em estado sublimado, a consciência humana deseja apenas reciprocar comigo ao que merece ser reciprocado. Mas, antes de atingir este que é o ponto que culmina na liberdade essencial da alma, ainda podem existir circunstâncias em que a pessoa sente a necessidade de realizar algo que lhe traga resultados para si mesma, no entanto, por meios que possam me agradar. Sendo assim, alguns se fazem ocupar por atividades, as quais lhes trarão frutos que elas continuam a desejar, mas que, ao mesmo tempo, podem ser oferecidas a Mim como sinal de devoção. Dentre estes, há aqueles que trabalham para manter às suas famílias e realizar alguns desejos materiais que continuam a cultivar, porém, doam-me uma parte dos frutos de tais ações, na forma de recursos para manutenção de meus Templos e da adoração à minha Deidade. Esta etapa pode, no entanto, e precisa ser ultrapassada, para que o estado de consciência em que impere a elevação das intenções se faça. Eu doo as oportunidades e impulsiono às aspirações, de modo que cabe à alma individual por si mesma transcender-se e aos modos materiais de sua ação, a fim de alcançar-me, para aprofundar-se no Amor e na Sabedoria da Absoluta Perfeição.

                                               Lord Krishna (18/01/2013)

Conteúdo obtido por sintonização, através de Valéria Moraes Ornellas, Sacerdotisa da Ordem de Zadkiel e co-fundadora da Editora Sétimo Raio, Rio de Janeiro – RJ, e originalmente publicado em http://srikrishnaadishakti.blogspot.com.br. Este material faz parte dos recursos de apoio ao curso de Ciência da Autorealização, que será oferecido em breve pela Ordem de Zadkiel, na cidade do Rio de Janeiro. Se desejar divulgar este texto, favor citar devidamente a autoria e a fonte original da publicação.

Transcendência da Natureza Material

A Obra que realizo se manifesta a partir das interações co-criativas que estabeleço entre o que está na minha consciência e o que se expressa como forma, traduzindo-se e aos meus pensamentos, de modo a realizar à dinâmica da consciência que se manifesta assim. A forma se faz externalizar por meio dos mecanismos da matéria e, portanto, não há existência material sem que haja consciência espiritual. Procedo ao que faz com que tudo se faça existir, e os mecanismos da natureza são apenas expressões do que se manifesta a partir do que emana de minhas próprias interações com o que, através da minha consciência, se realiza como parte do Todo que existe em Mim. A alma que compreende tal condição de sua existência, bem como da transitoriedade de tudo o que não faz parte de minha Eternidade, se encaminha rumo à transcendência das dualidades.
                A natureza é um instrumento e um meio e não a causa ou o fim, e por meio dela me faço ser, ao mesmo tempo em que estou em tudo o que há. Qualquer pessoa pode se perceber como parte da ação de tal instrumento, enquanto se encontra em um corpo material. Assim como também toda alma tem plenas condições de estabelecer-se na Luz da compreensão de sua Eterna predisposição a me entender e aos mecanismos através dos quais me faço perceber. No entanto, a decisão de permanecer sob influência do obscurecimento da consciência é também parte do que faz com o ser individual tenha consciência de ser, o que se torna apreensível a partir do livre-arbítrio. Perpetuar uma condição assim está no modo da natureza material, o que se manifesta na vida de cada um daqueles que não buscam por me compreender e às minhas maneiras de manifestar-me e ao que contenho no Todo que me traduz.
                O processo de autoaperfeiçoamento que se revela, no entanto, à mente do que deseja se expressar como a alma original, consciente de sua Luz, compreende a transcendência de tudo o que se faça ausente da Fonte de tal consciência, a qual me constitui, pois Eu Sou o Todo e também a Luz que a partir do todo se faz. Transcender às incompreensões só se faz provável quando alguém se desvincula de ideias preconcebidas e limitantes, que interrompem o acesso ao Grande Pensamento que Eu manifesto a partir de minhas ações e mecanismos. A interrupção do que aprisiona o ser humano ao campo de existência material é muitas vezes estabelecida por aqueles que pretendem situar-se em estados mais abrangentes da consciência, localizando-se dentro do que me contém e aos conteúdos que se expressam a partir de tudo o que há em Mim. No entanto, a mente racional não pode apreender a tais conteúdos, exceto se houver transposição de barreiras existenciais que impedem que haja a compreensão verdadeira da condição existencial da alma em seu estado individualizado, o qual pode permanecer alheio à Totalidade de onde ela se origina e para onde se destina.
                A limpeza da mente deve acontecer, para que ela se faça suscetível de se ocupar com assuntos que transcendem ao meramente racional e, desta forma, poderá haver sua ocupação com questões que importam ao avanço na vida espiritual. Enquanto houver contaminações, de natureza material, as oscilações de humor se farão notar e a pessoa humana tenderá a se manter compenetrada no que não pode a libertar das ocupações que a fazem aprisionadas à materialidade de suas próprias percepções. Este estágio da consciência predomina em meios onde a inteligência da sociedade encontra-se absorta em torno apenas do que é considerado real segundo o que os sentidos físicos podem perceber como tal. Nesta etapa da existência, as pessoas permanecem ausentes de tudo ou quase tudo o que não pode ser percebido apenas através dos mecanismos dos órgãos corporais físicos.
                Mas, transcender aos sentidos e às sensações que eles permitem ao indivíduo obter é necessário para que possa haver ao menos vislumbres do que se pretende transcender. Os sentidos e as sensações serão usados, então, para a aquisição do Conhecimento Superior, o qual me expõe à compreensão dos que deles usam como meios para outro fim que não apenas a percepção material. Esta categoria de uso se faz notar sempre que alguém se dedica, com sinceridade e devoção, a encontrar-me a partir de suas ações de introspecção e de elevação da consciência, com a finalidade de empregar da inteligência para uma finalidade maior. Transcender às limitações da mente material e dos raciocínios inferiores se faz possível enquanto aquele que pretende a esta meta atingir inverter aos graus de importância que muitos dão para a natureza material.
                Eu me faço visível aos olhos, audível aos ouvidos e palpável ao tato de quem me oferece aos seus olhos, ouvidos e tato. Não estou próximo de quem se afasta de Mim, e me mantenho ausente de quem se alheia da minha presença. Que isso seja compreendido por todos que queiram estabelecer contato mais íntimo comigo e com as minhas Leis. Que isso se torne regra de conduta para todos que desejem se tornarem expressões do que transcende ao alheamento que mantém tantas almas distantes da Morada Absoluta, a qual Eu manifesto pelo simples ato de existir, de ser e estar enquanto a Mente que a tudo contém. Que os olhos se abram, os ouvidos se agucem e o tato se sublime, de modo que a pessoa humana, que está em cada um dos seres que vivem e se ocupam da natureza material, se eleve a condições superiores da existência. Desta forma, estarei mais perto de cada um que assim decidir usar do seu livre-arbítrio a fim de se aproximar do que lhe dá vida e essência, fazendo-lhe perceber-se como forma que se expressa como manifestação de minha Eterna Luz.

                                               Lord Krishna (16/01/2013)

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A Prática da Meditação

Meditar enquanto se está em um corpo material é calar para as imperfeições dos sentidos físicos, para que se possa focar em objetos superiores de contemplação. Não é possível atingir a compreensões da natureza da vida e do Conhecimento acerca de minha Absoluta Expressão sem que haja abstração do que pode interferir na apreensão da Luz que emana de tudo o que Eu Sou. Observar-me sem ver-me é fruto da incompreensão da mente e do raciocínio inferior, o que deve ser eliminado para que aquele que antes não me via, consiga enfim compreender-me enquanto me observa e me vê. Quem se refaz na Consciência Verdadeira, que o contém, contempla-me em todas as coisas que o cercam e em cada aspecto de sua existência, fazendo-se meu amoroso e fiel companheiro.
                Para calar, no entanto, o ser humano precisa se convencer de que sua mente não lhe pode ajudar a obter os mais aprofundados estados de convicção, os quais lhe serão favoráveis ao amadurecimento e à superação. A mente se configura como aquela que controla ao ser enquanto este ainda não se convenceu do quão condicionada ela pode estar. Sua condição pode atingir ao máximo de desequilíbrio que é possível alguém conquistar por conta das inúmeras situações que tem de enfrentar como criatura humana que é e está, situada no mundo material, em meio às conturbadas manifestações do desequilíbrio dos muitos que ainda não conseguem resistir à materialidade que é externa à verdadeira natureza do ser e do estar.  Desta forma, a pessoa é arrastada pela correnteza da vida e, muitas vezes, ela se sente desamparada e prestes a colapsar por falta de fé e convicção naquilo que pode a libertar.
                Sentar e calar pode constituir ao primeiro impulso que se faz necessário para que a mente seja interrompida, mas deverá haver precisão no ato de sentar e calar, de modo que o silêncio interior se faça e com ele outras conquistas virão. O controle das emissões mentais, em determinadas circunstâncias, parece, àquele que não sabe meditar, impossível de conseguir ou, em alguns casos, nem mesmo é tido como meta ou objeto de interesse do que desconhece ao significado da meditação. Mas, ao que desperta para a vida espiritual é dada a compreensão do quão favorável será a atitude de introspecção, a ser cultivada através da atividade meditativa. Para este, abre-se um universo de oportunidades de aprofundamento em seu autoconhecimento, o que o conduz de volta para a Fonte de todo o Conhecimento, que me pertence, pois está em Mim.
                O estado de meditação pode ser obtido através de técnicas que levam ao controle de como o corpo físico se expressa, mas, sendo ele intrínseco à alma, a qual existe originalmente sob condições de interiorização no mundo íntimo de todos os que se conhecem como seres humanos, permite-se ser revelado espontaneamente como elemento do avanço espiritual que se conquista através da rendição ao caminho que leva à sublimação e à emancipação. Sempre que existe busca pelo Conhecimento Transcendental, há aquisição de conceitos e de habilidades, que afloram naturalmente do amadurecimento espiritual. Dentre tais conquistas, a introspecção se faz, aumentando a disponibilidade e a predisposição para a atitude meditativa, pois quem se faz iluminar de percepções superiores deseja acrescentar-se continuamente de novas e engrandecedoras capacidades de aprofundar-se sempre mais, rumo ao que transcende o meramente material.
                Técnicas de controle da respiração e da circulação de fluidos corporais podem ser empregadas, porém, não se deve desacreditar das habilidades intrínsecas à alma, que são elas as verdadeiras responsáveis pelas aquisições adquiridas através da aplicação das técnicas. Quem se entrega e à sua vida a conhecer-me, buscando a profundidade das explorações interiores que conduzem a Mim, adquire graus elevados de introspecção, na medida de suas mais puras e intensas descobertas. Afinal, a introspecção e o silêncio existem dentro de cada um, podendo ser ativados a partir da concentração no foco mais importante da vida, que é o Conhecimento Superior. Portanto, a meta deve ser a autorealização e a meditação um meio e nunca o fim.
                Meditar é realizar uma ação necessária para que haja a Luz, e a Luz se faz sempre que o ser se identifica com a Verdadeira Fonte da introspecção. Conhecer a respeito do Absoluto é a finalidade de todos os aspectos da existência e a habilidade meditativa é consequência de saber se relacionar com o Absoluto, a qual espontaneamente se manifesta com a introspecção adquirida através da experiência consciente da Verdadeira Natureza do ser. No entanto, porque a alma se encontra esquecida disso, ela precisa eventualmente recuperar suas habilidades espirituais, então recomeça através da nova aquisição de capacidades que lhes conduzem à meditação. Para tanto, se conforma aos critérios que se fazem necessários para que haja sucesso nos momentos de busca por tal estado de silêncio e de autoentrega ao que de fato pode libertá-la das limitações conquistadas ao longo de sucessivas vidas. Eu Sou a Fonte da satisfação que se conquista através de tais estados de rendição, a Luz que se evidencia a partir da introspecção, e a Meta de qualquer busca que se dê por meio da meditação.
                               Lord Krishna (09/01/2013)


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Os Ciclos de Nascimentos e Mortes (Samsara)

A Grande Roda que realiza aos efeitos da Lei de Ação e Reação procede às sucessões de nascimentos e mortes, através das quais todas as Leis se revelam aos que usam de tal oportunidade para buscar por compreensão superior. Tais ciclos de vida e morte, de morte e vida (samsara), se repetem continuamente, enquanto a alma permanece em desconhecimento da parte de si mesma que pode libertá-la, porque a direciona de volta para minha Consciência. Àqueles que permanecem alheios à Suprema Manifestação do que pode me revelar aos que se encontram imersos nas teias da ilusão, certamente lhes dou a estas sucessivas transmigrações. Eles então confabulam com seus parceiros e muitos permanecem completamente ou quase totalmente esquecidos de quem Eu Sou, e do que suas existências significam dentro dos significados que outorgo às coisas que existem apenas porque desejo que elas se façam como parte do meu Ser e do meu Estar, o que se manifesta como existência.
                Quem nasce em um corpo físico estará sujeito à natureza material, cujas leis não independem das minhas Supremas Leis e, desta forma, não pode haver compreensão verdadeira da vida e de seus mecanismos sem que haja entendimento do que a vida física pode compreender na Totalidade do que manifesto como a natureza e a aplicação de suas relativas leis. Viver alheio à Verdade Absoluta, que contém a todas as pequenas verdades que compõem ao raciocínio humano, inevitavelmente leva o ser humano ao engano e à incompreensão do que pode lhe tornar isento de qualquer erro e, portanto, conduzi-lo à Perfeição. Percebe-se, ao observar-se com frieza aos mecanismos humanos que constituem a vida em sociedade deste Ciclo de Eras, que é chamado Kali, o quão imatura se encontra a mente da maioria. Embora haja bondade e amor, há excesso de iniquidade e de desconexão com a mesma natureza material, e muito mais ainda com relação à minha Morada e ao meu Pensamento e Poder.
                Por esses motivos, a pessoa ainda sofre os efeitos de seus maus carmas, o que se repete continuamente ao longo de uma infindável sucessão de vidas, a qual, se não for compreendida, se prolongará ainda mais infindavelmente. Para que tal aconteça, deve haver o esquecimento do que a vida de fato representa, e o esquecimento torna-se implacável na medida em que as pessoas perpetuam ao seu alheamento às minhas Supremas Leis. Porque se encontram esquecidas, elas dão preferência aos condicionamentos da vida que as conduz como uma enxurrada de acontecimentos. Tal qual um objeto que é transportado pela força das águas, a pessoa assim vaga de um lugar a outro e entre circunstâncias, transportada que é pela intensidade dos fluxos dos eventos materiais. Entregues às satisfações temporárias dos seus sentidos e ao precário entendimento da vida que o raciocínio inferior proporciona, tais almas, atreladas aos emaranhamentos da teia da ilusão material (maya), enveredam por trilhas que dificultam crescentemente ao despertar de suas consciências adormecidas.
                O enovelamento que resulta das interações realizadas com a energia material causa desejos e aversões, assim como necessidades e impulsos, ações e reações. Outros modos de interagir, e de construir novas teias de relações, são muitas vezes manipuladas pela própria intenção de continuar a buscar por aquilo que pode se mostrar como fonte de realização pessoal e de co-criação do que parece fornecer satisfação. A alma que assim se condiciona às buscas meramente materiais acredita que pode ser feliz quando adquire bens e se faz prosperar, de modo a obter o que lhe parece serem as soluções para suas eventuais decadências na consciência, quando tudo perde o sentido e a pessoa se indispõe contra si mesma, o mundo e as outras pessoas. Tais momentos de insatisfação podem levar alguns a me procurar, no entanto, nem todos conseguem de fato se aprofundar nestas que são as únicas buscas que tem verdadeiro valor e significado para a evolução espiritual e, portanto, para a redenção definitiva do ser, o qual está continuamente buscando por me compreender, mesmo que nem se dê conta disso enquanto se encontra envolvido com questões materiais.
                Por outro lado, àqueles que usam com adequação da oportunidade que a vida lhes fornece, porque descobrem que Eu lhes outorgo a possibilidade de viver exatamente para obterem de tal oportunidade de me conhecer, dou-lhes a Luz do Conhecimento, a qual é a única Fonte de paz e felicidade definitivas. Estes escolhem por experiências de vida que lhes permitem abstrair dos males aos quais os demais se entregam, e fixam suas atenções em Mim. Desta forma, havendo a busca perfeita, a Perfeição se faz, e muitas almas se iluminam, iluminando o mundo através de suas expressões. São estas minhas benquerentes que conduzem os mundos à redenção, proporcionando a melhoria das condições de onde elas se encontram, e dando proteção a outros seres viventes que se abrigam no entorno de suas presenças de Luz e de Amor.
                É preciso haver mais introspecção e menos apegos materiais, mais doação do que cultivo de desejos egoístas, mais amor e compartilhamento do que mesquinhez e falta de empatia para com os outros. Se cada um dos seres que habitam a um planeta se fizer consciente do que pode doar de si mesmo para que a experiência de muitos se transforme, devido à fonte de Plenitude e de saciedade das carências que ele pode representar, ainda maior será o número de almas que poderá despertar. Despertando para a Realidade que faço se manifestar segundo os significados que desejo dar ao que manifesto como Realidade, o ser humano pode enfim se libertar dos emaranhados materiais que até então o prendiam aos modos da natureza, tornando-o vulnerável à Lei de Ação e Reação e, portanto, aos ciclos de samsara. A autorealização é a descoberta do que está no íntimo como aquilo que, a partir da Totalidade que Eu Sou, se expressa como o ser individual que a pessoa é. A alma se autorealiza quando se reconfigura a fim de, compreendendo-me e à Lógica que traduzo como a vida que se pretende viver, faz sua transferência ao tempo Eterno, o qual está além de qualquer limitação da natureza material e, portanto, das sucessões perpétuas de nascimentos e mortes, e da Lei de ação e reação.
                               Lord Krishna (04/01/2012)

Conteúdo obtido por sintonização, através de Valéria Moraes Ornellas, Sacerdotisa da Ordem de Zadkiel e co-fundadora da Editora Sétimo Raio, Rio de Janeiro – RJ, e originalmente publicado em http://srikrishnaadishakti.blogspot.com.br. Este material faz parte dos recursos de apoio ao curso de Ciência da Autorealização, que será oferecido em breve pela Ordem de Zadkiel, na cidade do Rio de Janeiro. Se desejar divulgar este texto, favor citar devidamente a autoria e a fonte original da publicação.

Tudo está interligado na teia que traduz ao que Eu penso, e que manifesta o que Eu sinto em torno dos meus pensamentos, conforme eles se expressam na forma que se faz a partir das interligações que resultam do Todo que me traduz. Nada está ausente desta que é uma Lei, porque submete a todos os eventos e coisas, móveis ou inertes, a mecanismos os quais espontaneamente existem a partir da Lógica que me manifesta e aos significados e sentidos que dou ao que existe. A infinita teia de interações, as quais se transferem às percepções daqueles que se fazem perceber como entidades, pelo simples fato de se fazerem existir porque se percebem como existentes, contém as causas e também os efeitos que se manifestam a partir das causas. Naturalmente tudo o que se faz resulta em algum tipo de efeito ou conjunto de efeitos, e mesmo os efeitos se tornam causas que resultarão em outros efeitos. Pode-se conquistar a Sabedoria de conhecer as consequências de atos e raciocínios, assim como de opiniões e sentimentos. Pode-se conhecer ao que resulta de diferentes modos de ação, bem como de qualquer forma de expressão. Tais conhecimentos se acumulam, fazendo do ser que os acumulou alguém que já pode ultrapassar ao que muitos ainda nem ao menos conseguem compreender e, por conta de tal incompreensão, permanecem alheios aos processos de causação, a que se submetem apenas por se encontrarem submetidos a esta Lei da Ação e Reação. Dela resulta o karma, o qual gera as inúmeras configurações da existência de cada um, conduzindo a alma, ao longo dos ciclos de nascimento e de morte, em busca de algo que muitas vezes demora a ser encontrado. Uma vida pode ser toda ela despendida em retrocessos, que levam, àquele que vive, sempre alguns passos atrás, por conta de seus enganos e confusões mentais e emocionais. De modo que, através de tais retrocessos, alguém pode enfim se perder em distorções do verdadeiro significado da existência. Muitas almas nem ao menos se importam em buscar compreender de onde vem e para onde vão, permanecendo cegas ao sentido que faz a vida ser importante de ser vivida. Estas individualidades que se deixam desconectar da Fonte que lhes emana do meu coração, fazendo uso inadequado de seus livres-arbítrios, excluem-se desfavoravelmente das porções que, componentes das teias da existência, podem levar o ser a encontrar-se com a Luz que lhes ilumina, sublimando suas compreensões. Disponibilizo experiências, as quais existem porque estão elas mesmas submetidas às minhas Leis e, portanto, são causas e também efeitos de outras causas, as quais podem ser aproveitadas pela alma humana na restauração da inteligência e na dissolução de todo engano. No entanto, existem fases da vida em que a ignorância de tais Supremas Leis predomina, o que faz com que as pessoas se tornem afeitas a todo tipo de excesso e às inúmeras inseguranças e transtornos que se manifestam a partir de tais fontes de erro e de falta de habilidade de discernir o que é ilimitado e Absoluto daquilo que é relativo e suscetível à impermanência. Durante estes momentos, aqueles que agem de maneira a satisfazerem aos seus sentidos inferiores e ao raciocínio materialista e individualista, conquistam para si mesmos apenas o que resulta da aquisição de sensações físicas e de pensamentos e valores que são transitórios porque pertencem ao universo físico e material da parte da vida que é passageira e que rapidamente se esvai. Por livre escolha, aquele que assim se deleita das conquistas que a materialidade lhe fornece provisoriamente e que, por deleitar-se com tais conquistas, se esquece completamente da parte da existência que pode realmente lhe garantir a satisfação perpétua e contínua, mantem-se em condição de ignorância do que verdadeiramente lhe favoreceria caso soubesse escolher com Sabedoria. O que cada um causa para si está de acordo com o que cada um prefere cultivar a partir de suas escolhas e atitudes, e tais escolhas e atitudes são fortemente influenciadas pelo meio em que cada um existe. Desta forma, parte da alma individual optar por estar entre aqueles que podem lhe fortalecer espiritualmente, ou permanecer entre os que, destituídos de Luz, se encontram na escuridão que a materialidade plena lhes fornece. Por outro lado, aqueles que, por opção, desapegam dos condicionamentos transitórios e procuram substituir os padrões de comportamento que já não lhes interessam ao avanço espiritual, causam outros efeitos, diferentes dos que aprisionam aos materialistas nas teias da incompreensão das minhas Leis. Estes se encaminham rumo ao que pode manifestar a perfeição em suas vidas, porque somente a compreensão verdadeira do que significa a existência terá a função de libertar à alma da escravidão que os sentidos físicos lhe impõem. Saber reconhecer o que está além da mera percepção inferior do raciocínio humano, a fim de transferir à atenção aos objetos da percepção superior, a qual reside no íntimo de cada ser, no lugar onde Eu me encontro instalado, dentro do coração de cada um, é o primeiro impulso para a transformação das causas e das reações, as quais poderão conduzir à libertação das teias cármicas e, portanto, à compreensão do que Eu Sou. Aquele que deseja se autorealizar, realizando-me a partir do que está dentro do seu próprio ser, precisa começar conhecendo-se e às causas dos efeitos que constituem aos seus padrões. Por contraste, quando trava contato com meu próprio padrão de Ser e Estar, a alma que se encontra em estado de condicionamento tende a compreender-se a si mesma e, compreendendo-se, liberta-se gradativamente das imperfeições que lhe mantém aprisionada ao que se manifesta para ela a partir da mecânica ação da Lei de Causa e Efeito. Percebendo-se e às consequências do que ela mesma faz, e agindo em conformidade com o que Eu lhe transfiro diretamente aos sentidos superiores, ela pode enfim se libertar completamente da vida condicionada, e atingir a perfeição que a contém dentro de Mim e de minha Morada. Tal é a Fonte de origem e a meta ou destino que se deve procurar descobrir, devendo-se compreender que o karma só existe como meio para atingir a tal fim. Lord Krishna (24/12/2012) Conteúdo obtido por sintonização, através de Valéria Moraes Ornellas, Sacerdotisa da Ordem de Zadkiel e co-fundadora da Editora Sétimo Raio, Rio de Janeiro – RJ, e originalmente publicado em http://srikrishnaadishakti.blogspot.com.br. Este material faz parte dos recursos de apoio ao curso de Ciência da Autorealização, que será oferecido em breve pela Ordem de Zadkiel, na cidade do Rio de Janeiro. Se desejar divulgar este texto, favor citar devidamente a autoria e a fonte original da publicação. Postado por Hoste do Sétimo Raio às 11:29 Nenhum comentário: Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar no Orkut domingo, 16 de dezembro de 2012 O Corpo Material Temporário e a Alma Eterna O corpo é um instrumento da alma e não o contrário e, portanto, aquele que se deixa enganar pela energia ilusória material perde a noção da coerência que há no existir. A incoerência de estar envolto plenamente pelas inarticuladas imprecisões da mente humana, a qual, enquanto permanece ausente da eternidade que estou perpetuamente provendo através de minha própria imortalidade, promove a falta de discernimento. Aquilo que deve ser tido por transitório é então tomado por definitivo e a percepção se distrai, levando o ser humano a um estado de inércia espiritual. Fundamentando-se na sua falsa compreensão da vida que pensa lhe pertencer unicamente, de maneira evasiva e inconsistente, aquele que se nega a me buscar e ao que lhe é reservado a partir da relação que detém comigo, ignora tudo o que de fato merece ser considerado. A matéria é o efeito e não a meta, o campo de ação para a realização do Ser e não o próprio Ser. As articulações que a fazem manifestar-se dinamicamente como aspectos que dão significado a existência somente podem se manifestar a partir do Espírito, que é a consciência dos significados que dão consistência e coerência ao próprio Ser. Matéria destituída do que lhe promove os significados é mera ilusão dos sentidos físicos, não tendo nenhum significado profundo para o Espírito. Aquele que, ao enganar-se enquanto se encontra em estado de intensa sintonização com o campo de ação material, se deixa apegar por demais aos elos materiais que lhe parecem compor ao seu padrão de viver. Ele tende a perder o rumo que o poderia direcionar a cumprir com a Verdadeira Meta da vida, permanecendo engolfado com as energias que temporariamente compõem as transitórias metas de suas temporárias experiências de passagem pela matéria. O corpo insatisfeito sempre pede mais, e a pessoa humana, afeita a seus condicionamentos emocionais, lhes aceita as imposições. Esquecida que se encontra de sua Eterna Liberdade, ela se envolve em inúmeras incursões por veredas da trama ilusória as quais Maya lhe provê. O sofrimento de se achar destituído de algo que pensa poder lhe pertencer, sugestiona àquele que deseja pelo que não consegue obter a se revoltar contra si mesmo ou contra as Leis que estão supostamente lhe desfavorecendo. A revolta volta-se até mesmo contra Aquele que na verdade está provendo tudo o que permite com que a vida do que se revolta se manifeste. Assim Eu Sou séria e equivocadamente considerado o culpado porque certos desejos permanecem insatisfeitos, os quais não podem ser satisfeitos por não terem origem da aplicação das minhas Leis sobre a especificidade de alguma alma em particular. Com frequência Eu Sou também esquecido ou negado por aqueles que se denominam ateus. No entanto, o que tais almas aprisionadas não percebem é que o desfavorecimento está sendo lhes imposto por suas próprias imperfeições. A vida humana serve ao Ser que precisa se aperfeiçoar e, para tanto, deve haver compreensão do que significa verdadeiramente viver. Quem desconhece as artimanhas através das quais ele mesmo se enovela em teias de interações, as quais em geral lhes fogem ao controle, conduzindo-o ao carma e à incompreensão da Eternidade da alma, perpetua ao temor que estabelece perante a vida. O medo de deixar de existir é o mais forte sintoma da ignorância do que significa se estar vivo, bem como do que se pode realizar a partir da experiência de morrer. A morte nem ao menos existe para aquele que realizou ao padrão eterno que se representa dos ciclos do samsara, e que me reconheceu como a Fonte de todo o significado de tais ciclos. É preciso haver compenetração em torno do que é necessário fazer, a fim de que haja realização do que está além dos sentidos meramente materiais. Partindo da percepção correta a respeito da aplicação das Leis que Eu contenho, e que me traduzem em movimentação e transformação de tudo o que existe, o ser que assim as percebe pode enfim se fazer compenetrar no que verdadeiramente faz sentido se perceber. O encontro com o verdadeiro significado que faz alguém existir está em Mim e, sendo assim, aquele que me encontra, encontra ao rumo que a vida lhe dá, e concretiza ao achado que deve ser visado por todos, apesar dos muitos que não o percebem devido à falta de nitidez de suas compreensões espirituais. Este estado da consciência pode ser espontaneamente encontrado, desde que a mente humana se faça acessível para o que, partindo da minha plena manifestação, lhe alcança, estimulando-lhe à autorealização. Não existe autorealização sem que se estabeleçam graus mais elevados de compreensão a meu respeito, porque a alma só se realiza quando se encontra com a Fonte a partir da qual ela tem origem. Não há como preservar-se da ignorância enquanto não há verdadeira conexão com o estado da alma individual que pode se encontrar comigo, revelando-se a si mesma, de modo a esclarecer-lhe sobre a meta que a faz tornar-se esclarecida. Eu proponho a harmonização da parte do ser que está no corpo temporário com o que existe além do que o corpo pode perceber, o que é ilimitado e inconcebível para os sentidos físicos, sempre existente e que nunca perece. Aquele que aceita minha proposição, estabelecendo-se na Luz da Verdadeira Compreensão sobre a vida, e sobre si mesmo dentro da vida, este se encaminha para proceder ao que cabe a ele realizar a fim de se realizar como alma que procede aos encaminhamentos que lhes cabem naturalmente como parte da Eterna manifestação da existência que a contém. A alma que alcança a Eternidade, e me conhece, se satisfaz plenamente com aquilo que descobre, empreendendo profundas viagens de introspecção. A ela reservo as mais plenas percepções do que é a verdadeira meta da vida, doando-lhe a contemplação da minha própria profundidade e complexidade. O estado contemplativo dos sábios e santos, que encontraram com minha Morada, é o próprio estado que desejo oferecer ao ser humano, a fim de que ele me conheça e, conhecendo-me, se autorealize, perpetuando a compreensão da vida eterna entre os outros seres com os quais convive. No entanto, para que haja acesso ao que ofereço àquele que deseja me realizar, para enfim se realizar como alma eterna sempre existente, deve haver a eliminação das imperfeições do corpo físico que aprisionam aos modos de natureza material. A mente e os órgãos dos sentidos fornecem precárias percepções através das quais não se faz possível adquirir consciência nem ao menos de si mesmo o que se dizer então do que transcende ao diminuto universo que contém a vida do ser humano. Que haja então a eliminação do que pertence apenas ao raciocínio inferior, dando-se abertura para o que está além da linearidade da razão e, desta maneira, se travará contato ao que dá significado para o ato de existir. Lord Krishna (16/12/2012) Conteúdo obtido por sintonização, através de Valéria Moraes Ornellas, Sacerdotisa da Ordem de Zadkiel e co-fundadora da Editora Sétimo Raio, Rio de Janeiro – RJ, e originalmente publicado em http://srikrishnaadishakti.blogspot.com.br. Este material faz parte dos recursos de apoio ao curso de Ciência da Autorealização, que será oferecido em breve pela Ordem de Zadkiel, na cidade do Rio de Janeiro. Se desejar divulgar este texto, favor citar devidamente a autoria e a fonte original da publicação. Postado por Hoste do Sétimo Raio às 11:18 Nenhum comentário: Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar no Orkut sexta-feira, 7 de dezembro de 2012 Conhecimento Transcendental acerca do Absoluto Para a alma humana obter Conhecimento acerca do Absoluto é preciso que haja percepção do que existe além da pessoalidade que lhe faz perceber-se como individualidade. Mas, também há de haver compreensão a respeito da impessoalidade que manifesto dentro de todas as coisas. A pessoalidade e a impessoalidade são dois aspectos que se complementam, porque me faço perceber Eu mesmo como o que está além de tal dualidade, porém, também me entendo como o que contém à pessoalidade assim como a impessoalidade. Trata-se de uma aparente contradição que, no entanto, realiza à minha Unidade e, portanto, não se traduz como contraditório. O princípio da habilidade que permite que haja apreensão da natureza que se expressa através da Absoluta Personalidade que me contém, porque Eu a contenho, está na transcendência da dualidade. Para transcendê-la é necessário que o ser humano se faça apto a perceber-se como alma eterna que se reveste de matéria apenas para que, por meio da experiência da existência, conquiste ao que dentro dele manifesta ao que está além da pessoalidade. Porém, além da pessoalidade existe a impessoalidade, que se complementa da pessoalidade e, desta forma, é favorável que a alma realize a si mesma através da percepção do que a diferencia como pessoa e, ao mesmo tempo, do que a indiferencia da Fonte que a faz pessoa. O ser individual precisa reconhecer que há uma meta a estabelecer, a qual o torna co-responsável pela criação do que existe para que ele se reconheça como tal. Eu mesmo me realizo enquanto co-crio a tudo o que me contém e é exatamente por isso que co-crio, para me autorealizar. Minha autorealização faz com que os mundos existam e, dentro deles, às pessoas e demais seres viventes, os quais se adiantam em seus processos evolutivos na medida em que Eu penso à evolução. Deve-se então pensar em uníssono com meus pensamentos a fim de compreender-me e às Leis que manifesto a partir da minha própria compreensão das Leis, o que se dá enquanto traduzo meus raciocínios em existência e na forma que se dá à mesma. Não existe outro propósito para a vida humana que não seja a realização do que o ser humano representa dentro desta lógica que manifesto e que contém à humanidade. As realizações humanas estão em mim e, portanto, quem se estabelece em atitude de busca da compreensão de sua própria natureza haverá de endereçar-me suas atenções, pois não há a possibilidade de que alguém possa compreender-se sem que me compreenda. Aquele que deseja se realizar como pessoa humana não se realizará se suas descobertas se limitarem à limitada natureza da existência material, deixando de perceber-me em tudo o que o contém e que manifesta a vida ao seu redor. Tal tipo de busca irá conduzir aquele que busca a apenas alguns poucos metros além de sua circunstância, atrelando-o à esfera das elucubrações humanas limitantes e reduzidas ao que a mente permite que a própria mente perceba na independência de sua Fonte de manifestação e de realização. A alma que deseja manter-se independente do Absoluto Conhecimento de onde ela vem jamais se permitirá acrescentar a si mesma a inteligência do raciocínio superior, o qual é a única categoria de raciocínio que pode lhe proporcionar a verdadeira compreensão de sua natureza e da finalidade da existência que a faz viver. Quem prefere permanecer ausente do que transcende à mera lógica racional inferior nunca alcançará à Lógica Superior que origina à todas as expressões que se fazem lógicas a partir do raciocínio material. Qualquer elemento do pensamento que se traduza em compreensão para o ser humano consiste em apenas uma fragmentária manifestação do Pensamento que eu desenvolvo de modo a emanar a partir do Foco de minha ação a todos os pensamentos. De nada adianta à pessoa humana se esforçar a fim de obter avanços que acredita que a conduzirão à vida espiritual se ela não perceber que não avançará se não me compreender e ao que a faz acreditar em vida espiritual. Espiritualidade sem rendição ao Verdadeiro Conhecimento, que se faz compreender como tal porque é expressão da minha Absoluta Compreensão, é manifestação destituída de profundidade e de veracidade. Quem pretende se estabelecer em vida espiritual precisa compreender que a realidade material somente existe como circunstância que a contém, porque emana do que manifesta à minha vida interior. Conhecê-la deverá ser a meta de todo aquele que se inspira em buscar por espiritualidade, porque não há verdadeira existência sem o Conhecimento do Espírito, o que só se faz possível através da compreensão da Morada Eterna onde Eu estou. Portanto, a pessoa humana deve ir além do corpo físico que a mantém na materialidade da existência, a fim de perceber a alma que é eterna. Mas, ela precisa também aprender a diferenciar o que é relativo a apenas aspectos da vida que passará daquilo que pertence ao Absoluto padrão que nunca deixará de existir. Transcender aos limites da mente humana é necessário, mas, para tanto, é preciso que haja direcionamento e introspecção, de modo que a alma possa buscar me alcançar. Eu Sou a Fonte e também o Fim, o início da criação, da mesma forma que a aniquilação. Eu Sou o Absoluto que se manifesta através do relativo, expressando o que realizo nas relatividades que estão no Todo que me contém e às minhas manifestações. Eu Sou Luz, Eu Sou Poder, Eu Sou Amor. Lord Krishna (07/12/2012) Conteúdo obtido por sintonização, através de Valéria Moraes Ornellas, Sacerdotisa da Ordem de Zadkiel e co-fundadora da Editora Sétimo Raio, Rio de Janeiro – RJ, e originalmente publicado em http://srikrishnaadishakti.blogspot.com.br. Este material faz parte dos recursos de apoio ao curso de Ciência da Autorealização, que será oferecido em breve pela Ordem de Zadkiel, na cidade do Rio de Janeiro. Se desejar divulgar este texto, favor citar devidamente a autoria e a fonte original da publicação. Postado por Hoste do Sétimo Raio às 06:28 Nenhum comentário: Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar no Orkut domingo, 25 de novembro de 2012 Introdução à Ciência da Autorealização Tudo o que existe se faz a partir do que pretendo que se faça a fim de realizar a tudo que me faz autorealizado. Aquele que me realiza, realiza ao que existe dentro do Mim, e que manifesta à Ciência que Eu manifesto porque me autorealizo. O Conhecimento que transcende à lógica meramente material pode ser adquirido por aquele que se identifica com a busca da conclusão acerca das Leis que designam aos meios e aos fins da manifestação do que transcende aos objetos dos sentidos temporários. Minha Absoluta Compreensão pode ser alcançada através de um processo de autorealização, o qual consiste em um conjunto de escolhas e ações que levam a alma à libertação das rodas de nascimentos e de mortes (samsara) e, portanto, da Lei da Ação e da Reação (karma). O corpo material perece e assim tudo o que ele acumulou se perde, e se transfere a outros corpos que também perecerão. A ansiedade e a insatisfação que a alma experimenta quando luta pela conquista do que é perecível se alterna com a alegria e a satisfação temporárias porque causadas por aquisições que também perecerão. Tudo o que se busca conquistar, de alguma maneira, se manifesta na vida daquele que deseja por tais conquistas causar. Porém, nada do que se conquistou por meios meramente físicos perdurará por mais do que os breves momentos que a alma experimenta ao longo de uma vida que pertence à Eterna experiência que a contém e aos seus breves lapsos de conquistas materiais. Assim a Lei da Ação e da Reação presenteia ao ser vivente e, ao mesmo tempo, o destitui de tudo o que lhe doou, na medida do que seus feitos lhe fazem convir a cada um dos momentos que compõem às vidas que acumulou. Porque a alma se indispôs consigo mesma, pois viveu, mas não compreendeu porque viveu, ela volta a nascer, muitas vezes, quantas forem necessárias de modo a que suas indisposições sejam eliminadas, e seus apegos destituídos de valor. Ciclos infindáveis de nascimentos e de mortes podem conduzir uma personalidade ao longo de uma sequência de vidas, sem que ela se dê conta do motivo porque existe e das Leis às quais se submete. O ser vivente, desta forma, enquanto me desconhece, se alheia de tudo o que me pertence, oferecendo-lhe motivação para viver. A mente instável precisa ser controlada, para que aquele que a possui possa dela fazer uso adequado, o qual consiste no cultivo do Conhecimento Transcendental. Sem que haja capacidade de silenciar aos pensamentos mundanos que acometem ao ser humano, não há possibilidade de se adquirir a prática da meditação. Sem meditação é impossível haver Compreensão Superior, e sem Compreensão Superior não há de haver liberdade para a vida espiritual. Meditar é aclarar o corpo e a mente, instigando as emoções a se apaziguar, de modo a que os sentidos sejam empregados para um fim superior. Uma mente silenciosa liberta das amarras que prendem o ser humano às necessidades artificiais que lhes são impostas pela natureza material do corpo físico e do meio onde o corpo subsiste e do qual supostamente depende para existir. Transcendendo às limitações do raciocínio, a partir de outras realizações que são adquiridas por meio da meditação, o impulso à ação consciente e à renúncia ao fruto das ações pode enfim ser identificado dentro do ser que medita. Este é o impulso que faz com que os sábios e os santos transcendam às fronteiras daqueles que não renunciam aos gozos dos sentidos meramente materiais. Somente através de renúncia pode alguém me reconhecer, porque Eu Sou aquele que está além de qualquer limitação dos sentidos, e só posso ser compreendido por aqueles que renunciam a todas as formas de limitação. Ao me reconhecer, aquele que assim o fez, estará apto a progredir no Conhecimento acerca de minha Absoluta Perfeição. Por aprofundar-se em torno de sua própria natureza, do seu meio e do seu fim, a alma se ilumina quando descobre que deseja unicamente me prestar serviço, porque foi para este fim que ela se fez existir. Assim ela começa a viver a experiência mais sublime que o ser humano pode conduzir com vistas a se autorealizar. Minha Autorealização é a fonte da experiência pessoal que conduz à Perfeição Espiritual, porque aquele que busca, através de sua devoção, ao que Eu desejo que ele se devote a realizar, está consciente em Mim. Minha consciência é a origem e o fim de todas as demais consciências, e a alma só se faz consciente de tal Natureza Divina, que está dentro dela mesma, quando se rende ao Amor que posso lhe dispensar na medida de sua própria rendição. Doo àquele que se rende às minhas Leis, transcendendo à natureza material e cultivando ao Conhecimento Transcendental, o direito a travar contato com minha Eterna Morada. Toda alma que se liberta dos ciclos de nascimentos e mortes e, ao render-se ao Serviço em Devoção ao que lhe ofereço como ação em interação comigo, e ao que Eu desejo que se realize através de todo aquele que ao meu Serviço se rende, conquista em definitivo o lugar que lhe pertence em meu coração. A Ascensão Espiritual é a libertação do mundo perecível, para a conquista do que é Eterno, intemporal e definitivo. O ser que ascensiona volta a estar comigo, e eu lhe outorgo todos os acessos que lhes sejam necessários a fim de realizar ao que pretendo que ele realize, como parte da Obra que lhe contém e a todas as almas viventes que têm em Mim sua Fonte de origem e seu destino. Lord Krishna, o Supremo Senhor (25/11/2012) Conteúdo obtido por sintonização, através de Valéria Moraes Ornellas, Sacerdotisa da Ordem de Zadkiel e co-fundadora da Editora Sétimo Raio, Rio de Janeiro – RJ, e originalmente publicado em http://srikrishnaadishakti.blogspot.com.br. Este material faz parte dos recursos de apoio ao curso de Ciência da Autorealização, que será oferecido em breve pela Ordem de Zadkiel, na cidade do Rio de Janeiro. Se desejar divulgar este texto, favor citar devidamente a autoria e a fonte original da publicação. Postado por Hoste do Sétimo Raio às 06:59 Nenhum comentário: Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar no Orkut domingo, 11 de novembro de 2012 Bhagavad Gita sob a Luz do Conhecimento Alquímico. IV. Cumprindo com as Atribuições “Felizes são os ksatriyah que recebem a oportunidade de uma guerra como estas, ó Partha, porque as portas dos planetas celestiais se abrem para eles. Se, portanto, você não lutar, executando seu dever religioso, perderá sua reputação e ganhará reação pecaminosa. Todos falarão para sempre de você, sobretudo da sua infâmia. A má fama, para um homem respeitável, torna-se pior do que a morte. Os grandes generais, que tem forte estima por seu nome, considerarão que você deixou o campo de batalha por medo. Seus inimigos dirão muitas palavras indelicadas a seu respeito. O que haverá de mais doloroso do que isso?” (Bhagavad Gita 2.32-36). Krishna: “Cada uma das almas viventes tem natureza própria e atribuições, as quais se lhes manifestam a partir da origem e do fim que lhes forneço segundo o que representam no uníssono das minhas Leis. Todas precisam realizar aquilo que lhes convém, sem se deixar confundir pelas ilusões de seus sentidos imperfeitos, porque se assim o fizerem, certamente se afastarão de mim. Aquele que realiza ao que precisa realizar, me satisfaz e, concluindo com êxito ao que lhe cabe executar, avança em conhecimento perfeito, adquirindo compreensão e assegurando-se a uma posição feliz. Por outro lado, quem desdenha do que lhe proponho a assumir como atribuição, segundo sua natureza e condição, afastando-se dos deveres que precisa cumprir, corrompe seus dias, ocupando-se com ações que lhes causarão confusão, molestando sua alma e destruindo lhe a razão” (11/11/2012). Comentários: Tudo na vida tem um porquê, e basta existir para ter que se submeter aos sentidos da existência que se faz haver através do mero ato de existir. Cada qual precisa compreender-se e à sua condição, estabelecendo as metas do que precisa cumprir a fim de realizar-se como alma humana e à evolução do seu ser. As experiências que a vida fornece se fazem manifestar de acordo com o que as Divinas Leis desenham para cada qual, segundo as particularidades que se expressam através da individualidade que se representa como tal. Ninguém deveria se imiscuir de cumprir com as tarefas que lhes cabem realizar, conforme o que a Divina Providência lhes provê. As diferentes circunstâncias da vida e as oportunidades que se fazem evidenciar, dando contorno à forma que contextualiza a experiência que cada qual precisa realizar, existem para que haja a Luz, a partir da qual a existência se faz compreender. Nem todos, no entanto, estão aptos a percebê-la, e se perdem em meio às ilusões que lhes confundem às sensações transcendentais. Estes, em geral, por suas próprias escolhas, insistentemente se associam a padrões cotidianos que lhes infligem toda forma de insatisfação. Afeitos que se encontram com as mazelas da humanidade com as quais estabeleceram, por meio da repetição, elevado grau de intimidade, acostumam-se com o sofrimento e a dor, aceitando-os como opressões que o destino lhes proporciona, na independência de suas possibilidades de se libertarem dos mesmos. No entanto, Deus deseja que a alma se emancipe, doando-se exclusivamente ao que sua própria natureza lhe atribui a realizar. Krishna fala a Arjuna, que não desejava lutar, porque via seus parentes entre os adversários que precisava enfrentar: “se, portanto, você não lutar, executando seu dever religioso, perderá sua reputação e ganhará reação pecaminosa”. Claramente, Ele o informava de que as ações que, para as percepções emocionais de Arjuna, pareciam ser mortificantes, causando-lhe um suposto sofrimento, eram deveres que precisavam ser cumpridos. Percebe-se que mesmo uma alma grandiosa como a deste guerreiro se fazia duvidosa perante o que, aos olhos externos da sociedade e das tradições familiares, pareciam ser pecaminoso, quando as palavras de Deus lhes afirmavam o contrário. Pecaminoso é não realizar com os deveres que cabem à alma, segundo o que as Leis Supremas lhes incumbem a efetuar, mesmo que para os sentidos inferiores tais incumbências possam parecer o que para as percepções superiores elas não são. Desta forma, ressaltamos constantemente que é necessário que o eu personalidade depure aos seus corpos inferiores e às suas atitudes, estabelecendo-se em consciência ascensionada, de modo a poder se fazer compreender a partir de suas visões interiores. Pois, como Krishna reforça em seus comentários, “cada uma das almas viventes tem natureza própria e atribuições”, que lhes são conferidas por Deus, e que podem ser conhecidas por todo aquele que alcança ao seu Ser Crístico pessoal e à Presença Eu Sou. Quem desta forma se redescobre, “realiza ao que precisa realizar”, satisfazendo ao Supremo Senhor, “e, concluindo com êxito ao que lhe cabe executar, avança em conhecimento perfeito, adquirindo compreensão e assegurando-se a uma posição feliz”. A Sabedoria que direciona as ações e pensamentos da alma autorealizada a liberta de toda e qualquer forma de incompreensão das Leis Divinas e, sendo assim, quem adquire graus mais elevados na consciência se torna eficaz em tudo o que faz. A aquisição de conhecimento perfeito resulta então da apreensão dos significados de cada uma das interações que a alma realiza enquanto conhecedora das Supremas Leis, conscientemente ocupada em observar-se e às suas ações, desejosa de se fazer artífice dos desejos de Deus. Saint Germain (11/11/2012) Conteúdo obtido por sintonização através de Valéria Moraes Ornellas, Sacerdotisa da Ordem de Zadkiel e co-fundadora da Editora Sétimo Raio, Rio de Janeiro – RJ, e originalmente publicado em http://srikrishnaadishakti.blogspot.com. Se desejar divulgar este texto, favor citar devidamente a autoria e a fonte original da publicação. Postado por Hoste do Sétimo Raio às 12:49 Nenhum comentário: Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar no Orkut domingo, 4 de novembro de 2012 Votos de Amor e de Reciprocidade Da mesma forma que contenho em mim tudo o que é preciso haver para que haja vida em cada uma das condições de existência que se fazem a partir da aplicação das minhas Leis, assim também forneço a todo ser vivente aquilo que se faz necessário para que ele possa existir. Aquele que se descobre como parte da perfeita ordem que existe a fim de que tudo possa subsistir se encaminha na perfeição da arte de viver, porque se faz compreensivo dos modos de agir que se conformam ao que desejo que se faça manter, na medida do que é necessário para que tudo se mantenha na ordem e na perfeição. Mesmo o que pode parecer imperfeição, para a percepção contraditória e limitada dos sentidos materiais, em um sentido mais amplo, se faz preencher dos aspectos da Suprema Ordem que lhe contém. Não existe nada nos mundos que povoam aos universos que esteja ausente de minhas Leis e, portanto, tudo se transforma, manifestando o que condiz com o conjunto das manifestações que se traduzem em perfeição. Da Totalidade que me detêm, muitos são os fragmentos da Ordem Superior que, incompreendidos desde um ponto de vista menos abrangente, quando observados a partir de uma percepção globalizante, se fazem obviamente completos e complementares a outros que com eles compõem ao conjunto de expressões que os contém. Por esse motivo, o ser humano que se encontra associado a um corpo material, precisa aprender a usar de suas percepções sutis, mais complexas e holísticas, de modo a sobrepujar as imperfeições dos seus raciocínios lineares e limitantes. Disponibilizo-me para traçar novos rumos e outros projetos de vida para aqueles que desejam transcender ao que lhe é imposto pelas precariedades da vida material. Minha forma e qualidades, que estão em Damodara, oferecem o substrato para intercâmbios de intenções que me relacionam aos meus devotos. Aqueles que conhecem meus passatempos, os quais realizo eternamente, e que se fazem presentes no planeta ciclicamente, na conformação infantil que se traduz através de tal forma transcendental, me acessam e às possibilidades de trocar interesses, direcionando aspectos de suas vidas à Suprema Relação. Adorando-me e rendendo-se a mim, aquele que pretende estabelecer um pacto ou assumir a um voto pessoal, me acessará e ao meu impulso de realizar aquilo que me cabe como parte de tal recíproco compromisso. Há ainda outras maneiras de traçar planos e desenhar propostas em associação com meu Coração e a Mente que me contém. Muitas são as manifestações de amor que me endereçam os seres viventes enquanto se fazem conscientes das interações que os fazem existir como partes constituintes de minha própria manifestação. Importa que elas sejam realizadas com autoentrega e devoção, pois é a fé, a convicção, mas também a sinceridade da intenção, que fornecem os resultados destas proposições recíprocas que qualquer alma individual pode realizar comigo. Tenham fé, portanto, e me entreguem seus corações, partindo da abertura de suas mentes, e em unidade de intenções e em reciprocidade de interesses faremos haver a perfeição, a qual manifesta suas próprias realizações enquanto integrantes de minhas expressões de Amor e de Perfeição. Construam seus pactos de confiança para comigo e lhes darei tudo o que se faz necessário para que transcendam ao sofrimento e a dor. Estejam ávidos a estar do meu lado e lhes garanto toda a proteção contra qualquer forma de degradação das minhas Leis, e toda paz e realização espiritual para que cresçam ainda mais em fé e convicção, superando a toda e qualquer forma de limitação. Lord Krishna (04/11/2012) Conteúdo obtido por sintonização através de Valéria Moraes Ornellas, Sacerdotisa da Ordem de Zadkiel e co-fundadora da Editora Sétimo Raio, Rio de Janeiro – RJ, e originalmente publicado em http://srikrishnaadishakti.blogspot.com. Se desejar divulgar este texto, favor citar devidamente a autoria e a fonte original da publicação. Postado por Hoste do Sétimo Raio às 05:12 Nenhum comentário: Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar no Orkut domingo, 28 de outubro de 2012 Divindades da Morada Eterna em Síntese A Morada Eterna não tem uma conformação que possa ser caracterizada com a precisão que se faz necessária para que o raciocínio inferior do ser humano se faça apto a compreendê-la. Ela tem diversas conformações e, dentre elas, o que se conhece no ambiente terreno desta Era como as Divindades da Cultura Védica, a caracteriza fortemente, porque sugere muitas de suas mais importantes energias, personagens, ambientes, moradias e passatempos. Ao se abordar as principais de tais personificações de energias e atribuições, desenvolve-se um raciocínio integrado a respeito de muitas das peças que compõem aos mecanismos através dos quais se manifestam tais Moradas de Luz. Partindo da compreensão da Anatomia Transcendental de Deus, visualizam-se às subdivisões da Infinita Consciência do Supremo Senhor, as quais estão nas personalidades que dão vida aos universos, construindo, sustentando e destruindo, conforme os princípios que se fazem através das Divinas Leis. Krishna é a Pessoa Absoluta, a qual contém em si a todos os padrões de existência, a partir dos quais se manifestam às demais pessoas que povoam aos mundos e co-criam aos mecanismos da vida. Ele é eternamente o controlador de todos os controladores, aquele que detém de toda a Sabedoria, fonte da Luz e do Poder. O que Ele deseja realizar se manifesta através de cada um dos movimentos que são manipulados por aqueles que, a partir do impulso para a criação que dEle obtém, transformam e dão forma à Luz, através do Poder que Ele lhes outorga. Eu Sou a Adi-Shakti do Senhor, sua energia feminina, a potência de criação que Ele mesmo realiza dentro de si, configurando a existência através das interações co-criativas que existem entre nós. Por meio de tais co-criações, Ele se traduz, idealizando o que pensa e manifesta por meio das conformações que se fazem entre o poder espiritual e a energia material. Krishna é o próprio Paramesvara (Isvara) e Eu Sou a Paramesvari (Isvari), o Shaktiman e sua Shakti, o controlador e a que se faz controlar através dos movimentos que se estabelecem a partir da vontade dAquele que controla ao que precisa se manifestar. Somos as energias fundamentais e, a partir de nossa interação, tudo se faz existir, inclusive às demais interações, as quais também se personificam, proporcionando o povoamento da Morada Eterna e uma melhor definição de sua conformação. O Quartênio Original contempla-nos e aos nossos aspectos criativo e destrutivo, onde Shiva e Parvati existem. Este Divino Casal transmuta aos padrões de existência, de modo a acarretar na sustentação dos universos a partir da aniquilação. Tudo o que se constrói, se construiu a partir do que se aniquilou. Os eternos ciclos de mudança, que envolvem o nascimento, o desenvolvimento e a morte se completam das atividades deste duplo co-criador. E eles permanecem associados a diferentes aspectos da geração material e de sua transformação, de modo a haver diferentes condições vibratórias que lhes pertencem e, que devido às diferentes atribuições que assumem, denotam determinadas configurações que lhes são bastante peculiares. A cada uma das Mahavidyas equivale um humor específico de Shiva, e a cada humor de Shiva equivale algum conjunto de ações que ele e sua consorte realizam. O Quartênio se complementa no padrão da Trindade, a qual se faz manifestar na contração e expansão do pensamento do Senhor. O Catur Vyuha é a Chama Trina interior, que está no coração de Krishna. Sankarshana, Pradyumna e Anirudha em estado integrado da consciência existem na Fonte de tudo o que há, porque são eles as personificações do Poder, Sabedoria e Amor intrínsecos aos modos de agir e existir de Narayana. Esta Chama Trina está na Ananta Shesha, a serpente primordial, e no oceano causal, em Svetadvipa, a porção da Morada Eterna que nos contém, Vishnu e eu (Lakshmi). Enquanto a Trimurti é a manifestação ternária do mesmo padrão da Chama Trina, porém que exterioriza a Obra da Criação, e que se preenche das pessoas de Brahma/Sarasvati, Vishnu/Lakshmi e Shiva/Parvati. A sintonização com qualquer uma de tais energias se faz quando aquele que intenciona sintonizar, além de conhecê-las, compreende a localização que elas ocupam dentro da Grande Ordem que as contém. É possível localizar algumas de nossas personalidades através de determinadas manifestações que revelamos na esfera física, como parte de missões especiais, de natureza avatárica. Sita, Rama, Lakshmana e Hanuman são exemplos deste tipo de personificação, pois nos passatempos que desenvolvemos em tais corpos, e usando de tais denominações, a Ananta Shesha se fragmenta em quatro irmãos, e o próprio Supremo Senhor se faz presente. As histórias que se contam a respeito do evento de Ramachandra em Ayodhya potencializam as interações que aqueles que as ouvem ou leem podem estabelecer com Deus e alguns dos seus associados mais íntimos. Quero acrescentar que, independente do estado de consciência em que alguém se encontre em determinado momento de sua vida, ele (ela) pode nos encontrar, fazendo uso das informações que estamos nos esforçando para propagar. Queremos conduzi-los para mais próximo de nós, onde se fartarão das benesses das esferas eternas da existência onde nos encontramos. Que o Supremo Senhor os abençoe com vida longa e saúde, bem-estar e segurança, para que, por força da tranquilidade de espírito que lhes ocupará, se sintam a vontade para nos buscar. Somos muitos e, ao mesmo tempo, uma unidade, que é em si o Absoluto Senhor, Krishna (Vishnu ou Narayana), Aquele que a tudo criou, dando-nos ímpeto e potencialidade para doar-nos, segundo nossas naturezas e atribuições, à sua Suprema Obra de Perfeição. Conectem-se a tal Perfeição, sintonizando-se com nossas energias e, desta forma, virão a nos conhecer melhor. Conteúdo obtido por sintonização com a energia de Sri Adi Shakti, através de Valéria Moraes Ornellas, e originalmente publicado em http://srikrishnaadishakti.blogspot.com. Postado por Hoste do Sétimo Raio às 15:10 Nenhum comentário: Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar no Orkut Postagens mais recentes Postagens mais antigas Início Assinar: Postagens (Atom) Krishna, o Senhor Supremo Krishna, o Senhor Supremo Nosso Portal Nosso Portal Lista de Postagens ► 2013 (7) ▼ 2012 (29) ▼ Dezembro (3) A Lei da Ação e Reação O Corpo Material Temporário e a Alma Eterna Conhecimento Transcendental acerca do Absoluto ► Novembro (3) ► Outubro (9) ► Setembro (6) ► Agosto (4) ► Julho (4) Vídeos e Imagens Vídeos e Imagens Radha Krishna Gulab Dol Maha Aarti Aarti of Radha Krishna Tirumala Tirupati Sri Venkateswara Hare Krishna Maha Mantra Govinda Bolo Hari Gopal Bolo Narayana Moola Mantra Lakshmi Chalisa Ramayana Gravuras Gravuras Vishnu (Krishna) Sri ou Lakshmi (Adi Shakti) Shiva (energia externa de destruição da Suprema Pessoa personificada) Krishna e Arjuna Radha (Hladini Adi Shakti) HariHara (Vishnu/Shiva) Balarama (impulso criativo interno de Krishna personificado) Oração de Amor a Deus Senhor Supremo de todos os Universos, venho a ti oferecer-lhe meus mais íntimos sentimentos de Amor e de Louvor ao teu Nome e à tua Magnânima Eterna Forma, múltipla e multidimensional. Presto-lhe Reverências e proclamo minha profunda Gratidão à experiência que obtenho do teu contato através da Grande Presença Eu Sou. Ó Deus Infinito! Quero me abrigar na relação que me ofereces a partir da oportunidade da Ascensão. Jamais de ti me separarei, pois toda a Graça e toda Glória te pertencem. Serei teu Eterno Servo, serei teu Filho Co-Criador, teu Amigo e teu Amante. Aceito ocupar-me com aquilo que me outorgardes, meu Divino e Adorado Mestre, Senhor de todos os Senhores. Mente Absoluta, fonte de toda Inteligência, tu és a origem da mais Elevada Erudição, a partir da qual extraio o Conhecimento que me conduz à tua Morada. Ó Deus da Luz e da Liberdade, permita-me servi-lo sem limites para toda Eternidade. À tua Vontade me submeto, pois tu és a origem e a finalidade de todas as manifestações da realidade. Ó Absoluta Personalidade! Link para nossa Loja Virtual Link para nossa Loja Virtual Onde nos Encontrar ORDEM DE ZADKIEL Av. Presidente Vargas, 590/307, Centro Rio de Janeiro - RJ Links p/ Meus Blogs Links p/ Meus Blogs Missão de Saint Germain Ordem de Zadkiel Grande Fraternidade Branca

  Tudo está interligado na teia que traduz ao que Eu penso, e que manifesta o que Eu sinto em torno dos meus pensamentos, conforme eles se expressam na forma que se faz a partir das interligações que resultam do Todo que me traduz. Nada está ausente desta que é uma Lei, porque submete a todos os eventos e coisas, móveis ou inertes, a mecanismos os quais espontaneamente existem a partir da Lógica que me manifesta e aos significados e sentidos que dou ao que existe. A infinita teia de interações, as quais se transferem às percepções daqueles que se fazem perceber como entidades, pelo simples fato de se fazerem existir porque se percebem como existentes, contém as causas e também os efeitos que se manifestam a partir das causas.
                Naturalmente tudo o que se faz resulta em algum tipo de efeito ou conjunto de efeitos, e mesmo os efeitos se tornam causas que resultarão em outros efeitos. Pode-se conquistar a Sabedoria de conhecer as consequências de atos e raciocínios, assim como de opiniões e sentimentos. Pode-se conhecer ao que resulta de diferentes modos de ação, bem como de qualquer forma de expressão. Tais conhecimentos se acumulam, fazendo do ser que os acumulou alguém que já pode ultrapassar ao que muitos ainda nem ao menos conseguem compreender e, por conta de tal incompreensão, permanecem alheios aos processos de causação, a que se submetem apenas por se encontrarem submetidos a esta Lei da Ação e Reação. Dela resulta o karma, o qual gera as inúmeras configurações da existência de cada um, conduzindo a alma, ao longo dos ciclos de nascimento e de morte, em busca de algo que muitas vezes demora a ser encontrado.
                Uma vida pode ser toda ela despendida em retrocessos, que levam, àquele que vive, sempre alguns passos atrás, por conta de seus enganos e confusões mentais e emocionais. De modo que, através de tais retrocessos, alguém pode enfim se perder em distorções do verdadeiro significado da existência. Muitas almas nem ao menos se importam em buscar compreender de onde vem e para onde vão, permanecendo cegas ao sentido que faz a vida ser importante de ser vivida. Estas individualidades que se deixam desconectar da Fonte que lhes emana do meu coração, fazendo uso inadequado de seus livres-arbítrios, excluem-se desfavoravelmente das porções que, componentes das teias da existência, podem levar o ser a encontrar-se com a Luz que lhes ilumina, sublimando suas compreensões.
                Disponibilizo experiências, as quais existem porque estão elas mesmas submetidas às minhas Leis e, portanto, são causas e também efeitos de outras causas, as quais podem ser aproveitadas pela alma humana na restauração da inteligência e na dissolução de todo engano. No entanto, existem fases da vida em que a ignorância de tais Supremas Leis predomina, o que faz com que as pessoas se tornem afeitas a todo tipo de excesso e às inúmeras inseguranças e transtornos que se manifestam a partir de tais fontes de erro e de falta de habilidade de discernir o que é ilimitado e Absoluto daquilo que é relativo e suscetível à impermanência.  Durante estes momentos, aqueles que agem de maneira a satisfazerem aos seus sentidos inferiores e ao raciocínio materialista e individualista, conquistam para si mesmos apenas o que resulta da aquisição de sensações físicas e de pensamentos e valores que são transitórios porque pertencem ao universo físico e material da parte da vida que é passageira e que rapidamente se esvai.
                Por livre escolha, aquele que assim se deleita das conquistas que a materialidade lhe fornece provisoriamente e que, por deleitar-se com tais conquistas, se esquece completamente da parte da existência que pode realmente lhe garantir a satisfação perpétua e contínua, mantem-se em condição de ignorância do que verdadeiramente lhe favoreceria caso soubesse escolher com Sabedoria. O que cada um causa para si está de acordo com o que cada um prefere cultivar a partir de suas escolhas e atitudes, e tais escolhas e atitudes são fortemente influenciadas pelo meio em que cada um existe. Desta forma, parte da alma individual optar por estar entre aqueles que podem lhe fortalecer espiritualmente, ou permanecer entre os que, destituídos de Luz, se encontram na escuridão que a materialidade plena lhes fornece.
                Por outro lado, aqueles que, por opção, desapegam dos condicionamentos transitórios e procuram substituir os padrões de comportamento que já não lhes interessam ao avanço espiritual, causam outros efeitos, diferentes dos que aprisionam aos materialistas nas teias da incompreensão das minhas Leis. Estes se encaminham rumo ao que pode manifestar a perfeição em suas vidas, porque somente a compreensão verdadeira do que significa a existência terá a função de libertar à alma da escravidão que os sentidos físicos lhe impõem. Saber reconhecer o que está além da mera percepção inferior do raciocínio humano, a fim de transferir à atenção aos objetos da percepção superior, a qual reside no íntimo de cada ser, no lugar onde Eu me encontro instalado, dentro do coração de cada um, é o primeiro impulso para a transformação das causas e das reações, as quais poderão conduzir à libertação das teias cármicas e, portanto, à compreensão do que Eu Sou.
                Aquele que deseja se autorealizar, realizando-me a partir do que está dentro do seu próprio ser, precisa começar conhecendo-se e às causas dos efeitos que constituem aos seus padrões. Por contraste, quando trava contato com meu próprio padrão de Ser e Estar, a alma que se encontra em estado de condicionamento tende a compreender-se a si mesma e, compreendendo-se, liberta-se gradativamente das imperfeições que lhe mantém aprisionada ao que se manifesta para ela a partir da mecânica ação da Lei de Causa e Efeito. Percebendo-se e às consequências do que ela mesma faz, e agindo em conformidade com o que Eu lhe transfiro diretamente aos sentidos superiores, ela pode enfim se libertar completamente da vida condicionada, e atingir a perfeição que a contém dentro de Mim e de minha Morada. Tal é a Fonte de origem e a meta ou destino que se deve procurar descobrir, devendo-se compreender que o karma só existe como meio para atingir a tal fim.

                                               Lord Krishna (24/12/2012)

Conteúdo obtido por sintonização, através de Valéria Moraes Ornellas, Sacerdotisa da Ordem de Zadkiel e co-fundadora da Editora Sétimo Raio, Rio de Janeiro – RJ, e originalmente publicado em http://srikrishnaadishakti.blogspot.com.br. Este material faz parte dos recursos de apoio ao curso de Ciência da Autorealização, que será oferecido em breve pela Ordem de Zadkiel, na cidade do Rio de Janeiro. Se desejar divulgar este texto, favor citar devidamente a autoria e a fonte original da publicação.