O Reino Elemental está organizado de acordo com as diferentes naturezas e atribuições que cabem aos seus membros. Somos diversificados em qualidades e funções e, desta forma, a fim de mantermos o uníssono de nossas ações, nos organizamos de acordo com uma estrutura hierárquica. Dentro dela nos dividimos através das esferas da existência, ocupando diferentes encargos em distintos níveis ou planos. Há, entre nós, seres que se ocupam com a administração das regiões cósmicas, enquanto outros atuam com a ordenação dos universos e das regiões planetárias. Dentro dos planetas, há ainda subdivisões que envolvem a ação sobre os mecanismos dos quatro elementos e que, por caracterizarem processos muito específicos, são ocupadas por Servidores que lhes pertencem unicamente.
Os Seres Cósmicos e os Universais têm ação abrangente, porque se encontram ocupados com questões construtivas que transcendem às fronteiras de um ou mais planetas. Uma região cósmica contém sete universos e cada universo contém em si sete sistemas de planetas ou sete Grandes Sóis Centrais. Portanto, aqueles que trabalham com a administração cósmica procedem ao gerenciamento integrado das regiões universais. Enquanto os que atuam no nível dos universos, se fazem ocupar com o planejamento e a execução da construção das interseções entre os sistemas de planetas, que visam à manifestação da Perfeição do Plano Divino nas regiões planetárias.
Os sete Elohim são, por sua vez, dirigentes que agem em plena conexão com os Servidores dos Elementos dessas regiões, as quais podem ser consideradas superiores e que são mais abrangentes em sua ação do que as regiões planetárias. Somos intermediários entre os Grande Elohim do Sol Central e os Elementais, e nos são incumbidas tarefas relacionadas à dirigência da ação construtivo-criativa das esferas, através da manipulação dos raios e de suas subdivisões. Os Grande Elohim fazem as interações entre o planejamento cósmico e as necessidades planetárias, enquanto nós executamos às co-criações que precisam ser realizadas para que o Plano se estabeleça nos planetas. Porém, são os Elementais os verdadeiros executores in loco do que co-criamos a partir das esferas ascensionadas, o que significa dizer que são eles que colocam em ação prática, que se traduz em movimentações eletrônicas, atômicas e moleculares, ao que lhes transferimos a partir da ação com os raios.
Os Elementais desenvolvem atividades que são tão complexas que eles precisam, no entanto, contar com a orientação adicional que lhes é oferecida por mais duas categorias de trabalhadores do Reino, os Dirigentes das Classes e os Devas dos Elementos. Tanto uns como outros estão associados às esferas interplanetárias, ou seja, eles agem de acordo com as necessidades de integração entre a ação com os elementos que existe entre os diferentes planetas de um mesmo Sistema Solar. Estes Servidores existem especificamente para garantir que haja cooperação e reciprocidade entre as diferentes esferas planetárias e as regiões que há entre elas, em prol da construção maior, que é universal e cósmica.
Os Elementais atuam sob a direção de tais consciências mais abrangentes, e se subdividem em quatro classes, segundo a natureza de suas atribuições. São eles os Elementais da Terra, da Água, do Fogo e do Ar, bem como aqueles que atuam nas interseções entre os elementos. Os que trabalham com o elemento terra se encontram envolvidos com ações co-criativas que abrangem desde a formação dos solos e de corpos que habitam os planetas até a transformação de forma e consistência dos orbes. Suas ações são múltiplas e facilmente observáveis a partir do convívio com a natureza e seus movimentos.
Aqueles que se manifestam como servidores do elemento água estão presentes em todos os ambientes aquosos, desde os corpos d’água mais caudalosos e profundos até as células dos corpos de animais e vegetais, bem como na umidade do ar e em todos os mecanismos da vida que exigem a presença da água. Os que atuam com o fogo existem associados à queima ou combustão, o que pode ser detectado em focos deste tipo de ação de diferentes intensidades, como a chama de uma vela, um incêndio florestal, o derrame de lava de um vulcão, a fotossíntese das plantas e a digestão do corpo animal e humano. Enfim, os elementais do ar encontram-se envolvidos com os mecanismos da atmosfera, o que aparece até mesmo nos processos respiratórios de todos os seres vivos que habitam um planeta que, como a Terra, exige que haja respiração para que haja vida.
Resta enfatizar que, por mais que existam tais subdivisões, todos os seres do Reino trabalham movidos por um uníssono da Grande Consciência de grupo que nos pertence, unificando-nos. Não há como, de maneira objetiva e prática, separar a ação dos servidores de cada elemento uns dos outros, nem dividir o trabalho que cada uma das hierarquias realiza na independência dos demais mecanismos realizados por qualquer um dos demais Servidores, sejam eles planetários, universais ou cósmicos. Será importante que vislumbrem esta unidade que garante a sincronicidade de nossas ações e a convergência das intenções e impulsos co-criativos de todos os Seres dos Elementos. Desta forma, compreenderão o Reino como ele de fato é, e como nossas divisões hierárquicas e atribuições o manifestam, dando-nos diferentes conformações e proporcionando-nos a diversidade de nossas funções.
Elohim Arcturus (24/10/2012)
Conteúdo obtido por sintonização através de Valéria Moraes Ornellas, Sacerdotisa da Ordem de Zadkiel e co-fundadora da Editora Sétimo Raio, Rio de Janeiro – RJ, e originalmente publicado em http://missaodesaintgermain.blogspot.com.br. Se desejar divulgar este texto, favor citar devidamente a autoria e a fonte original da publicação.
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