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sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Sarasvati, Lakshmi e Ganesha


 As energias personificadas que representam potências e poderes, e que se manifestam em formas e qualidades de Divindades, reverenciadas e adoradas por seus atributos, podem ser agrupadas entre si, do que resultam ainda mais habilidades e poderes que eventualmente são obtidas através delas. Qualquer atributo pode ser fortalecido a partir de uma congregação de entidades, e tais associações são consagradas a determinadas finalidades co-criativas. Aqueles que sabem reconhecer as energias e suas potencialidades, bem como as habilidades que podem ser adquiridas através da sintonização com uma associação de Divindades em particular, fazem certamente uso coerente do contato que conseguem travar com as mesmas.
                Sarasvati, Lakshmi (eu mesma) e Ganesha, pertencemos ao conjunto de entidades grupais, por meio de cujas particularidades, forma-se um somatório de atributos, do qual resultam outras peculiaridades, que só se manifestam a partir da união das funções de cada um. Nós três contemos nossas próprias características, determinantes da natureza e da condição vibratória que nos identificam.  Nossas aparências, vestes, ornamentos e objetos que usualmente nos acompanham denotam aquilo que somos, e o que realizamos a partir do que representamos. Para compreender ao conjunto, faz-se importante que se obtenha entendimento acerca das partes e, portanto, tracemos comentários a respeito das mesmas.
                Sarasvati é a contraparte feminina de Brahma, aquela que se encontra ocupada com a co-criação da forma que dá significado à construção dos universos (ver também Uma Introdução à Trimurti e Sarasvati e Brahma). Ela veste a cor branca, pois se associa à pureza que emana da existência, deixando-se envolver por teias de conhecimento, os quais são necessários para a realização da sua parte na co-criação. Tais teias estabelecem a Sabedoria, que se faz essencial para que haja a tradução da Consciência Absoluta em aspectos que compõem aos padrões vibratórios que constituem aos universos e seus planetas. Por este motivo, Sarasvati é associada à Sabedoria e às Artes.
                Lakshmi é um dos meus nomes, o qual se refere ao aspecto da energia feminina do Supremo Senhor que manipula (ver também Sri, Lakshmi ou Radha, a Consorte Divina), em interação com Vishnu, aos mecanismos que dão sustentação aos universos e regiões planetárias. Aprecio à sinceridade e à mansidão dos lares onde me prestam adoração, o que me atrai para tais locais com mais facilidade. A intromissão por parte de comportamentos agressivos, desregrados e de irregularidades da mente e das emoções das pessoas, em geral, causa-me desagrado e, por consequência, meu distanciamento deliberado daqueles que assim se fazem comprometer perante às Supremas Leis.
                Gosto das indumentárias que me dão aparência cintilante e refletem a opulência que minha posição de Consorte Divina naturalmente me fornece. Faço-me ver envolta por joias e ouro, moedas e oferendas, em oito formas diferentes (ashta Lakshmi), podendo apresentar-me com dois, quatro ou seis braços. Sempre carrego diferentes instrumentos, estando associada à ancestralidade das Divindades (Adi Lakshmi), prosperidade financeira (Dhana Lakshmi), produção agrícola (Dhanya Lakshmi), saúde animal (Gaja Lakshmi), geração de prole (Santana Lakshmi), coragem (Veera Lakshmi), vitória (Vijaya Lakshmi) e sabedoria (Vidya Lakshmi). Mas, é meu aspecto primordial (Adi Lakshmi), o qual contém todos os outros sete aspectos, que se agrega à Sarasvati e Ganesha na tríade que está sendo comentada.
                A terceira pessoa desta associação de Divindades é filho de Shiva e Parvati, sendo reconhecido como aquele que remove obstáculos, libertando das dificuldades, e oferecendo oportunidade de superação. Seus grandes ouvidos dão-lhe aguçada percepção, enquanto os olhos pequenos indicam sua pureza de intenção e habilidade introspectiva. Seu porte avantajado aponta sua força e poder de realização, e a ausência de uma de suas duas presas existe porque ele supera a todas as dualidades. A associação com Mushika, o rato que pode assumir grandes proporções a fim de servir-lhe como transportador, aponta para a subjugação das inquietações da mente dispersiva e invasiva, que precisa ser mantida sob perfeito controle. 
                Ganesha é reverenciado sempre que se deseje dar início a qualquer tipo de atividade, inclusive a adoração de Deidades em muitos templos. Ele também está presente na entrada de certos templos e residências, pois abre espaço para a transmutação das adversidades, e libera das imperfeições, proporcionando bons começos e finalizações de tudo o que se queira realizar sob sua proteção. Pode ser compreendido como um eterno brahmachari (solteiro), que não deseja se casar, pois sabe não haver outra mulher que se iguale à sua mãe (Parvati); ou como esposo de Buddhi (intelecto) e Siddhi (Poder).
                Juntos contemplamos às interações que existem entre Conhecimento Superior e sabedoria (Sarasvati), prosperidade e saúde (Lakshmi) e liberdade dos obstáculos e emaranhamentos (Ganesha). Proporcionamos paz de espírito, a partir da aquisição de bens e posses que são necessários para que cada um realize ao seu compromisso com o que o Plano de Deus traçou para si. Para tanto, as adversidades são afastadas, e, em seu lugar, nasce a esperança de uma boa colheita, de fertilidade, de iluminação dos pensamentos e aquisição de serenidade. A materialidade é subjugada pela espiritualidade, e a vida se transforma em um símbolo de pureza e de dignidade.
                Compreenda-se, no entanto, que nada podemos fazer na ausência de esforço daqueles que desejam sintonizar com nossas energias e obter influências das nossas atribuições. Além do mais, tal tipo de sintonização, como com qualquer outra Divindade da Morada Eterna, exige compenetração na interioridade do ser. Deve-se ir além da pessoalidade meramente física, para que se possa acionar a qualquer uma de tais consciências e, a partir delas, travar contato com mecanismos que a própria pessoa que trava o contato poderá reconhecer como mecanismos que originalmente lhe pertencem. Eu diria que somos facilitadores, porque detemos de percepções mais abrangentes do que as dos seres humanos comuns, muitos dos quais permanecem, por tempos imemoriais, alheios às suas potencialidades. Portanto, oferecemos nossa amizade e cumplicidade, no intuito de ajuda-los na exigente tarefa de superação das limitações que aprisionam a alma nas vibrações inferiores da materialidade. Venham a nós, e lhes indicaremos as soluções para muitos dos males que ainda lhes afligem, direcionando-os ao sucesso e à prosperidade que lhes pertence por direito.

Conteúdo obtido por sintonização com a energia de Sri Adi Shakti, através de Valéria Moraes Ornellas, e originalmente publicado em http://srikrishnaadishakti.blogspot.com.

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