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terça-feira, 11 de setembro de 2012

Divindades da Cultura Védica. I. Introdução

Sintonização com Divindades da Cultura Védica. I. Introdução


                     Muitas energias encontram-se personificadas, e suas personificações podem ser acionadas por meio da sintonização a partir daquele que pretende através delas se relacionar com suas próprias energias, as quais também são personificações de determinados aspectos do que se manifesta como vida a partir do impulso criativo de Deus. Há diversas energias da Divindade do Supremo Absoluto que povoam as Esferas Espirituais Eternas onde o Senhor faz sua Morada, e algumas esferas intermediárias entre elas e as regiões planetárias onde a Terra se encontra situada. Muitas delas são descritas com certo detalhamento em escritos que têm origem da Cultura Védica, as quais, a partir do Foco de Irradiação que se localiza na Índia, se difundem ao mundo, povoando os universos sutis de pessoas do planeta.
                Tais energias preenchem-se de atribuições dentro da Grande Ordem, sendo complementares umas às outras. Para a mente humana torna-se muito mais acessível a compreensão dos conteúdos das energias através das Divindades que as representam. Além do que, por que elas são pessoas, outras pessoas podem travar contato com as mesmas e, conseguindo acessar às suas personalidades, obter da oportunidade de manipular de alguma maneira de tais energias a fim de co-criar a aspectos da vida. Estas Divindades têm estado ocupadas com a manutenção do funcionamento dos Universos e de questões planetárias, e seus nomes e formas permitem o estabelecimento de relacionamentos com elas, o que, no entanto, depende da seriedade e do grau de comprometimento daquele que busca por tais contatos.
                Elas são conhecidas a partir da Cultura Védica porque é este um Portal Alquímico que se abre para a Terra, partindo das Esferas Superiores. O ocidental precisa compreender que tais Entidades de Luz não se identificam com um país em particular, ou seja, elas não têm uma nacionalidade. No entanto, é através do país indiano que elas se fazem conhecer, e daí o porquê de sua relação com esta cultura milenar. Mas, em se tratando de questões transcendentais, não se devem construir barreiras, com origem do raciocínio físico-material, como barreiras geográficas ou culturais, porque a vida nas Esferas Divinas está muito além de qualquer fragmentação do pensamento humano.
                Vou apresentar uma revisão das principais Divindades, mencionando seus nomes, formas, qualidades, passatempos e maneiras de obter acesso a elas, através da sintonização alquímica. Eu mesma me encontro entre elas, e posso com certeza esclarecê-los sobre diferentes detalhes sobre as muitas Moradas que nos dão abrigo nas esferas Superiores da existência. Verão que há uma Grande Árvore Divina que está composta por múltiplas ramificações, a qual se compõe de tais Entidades ocupadas em servir ao Senhor. Para navegar entre os ramos desta imensa Árvore é preciso conhecê-la e, partindo de tal conhecimento, conhecer-se a si mesmo, a fim de habilitar-se para a navegação. Como em qualquer parte do Universo, que se queira conhecer, viajando-se através dela, é preciso ter uma noção dos principais caminhos e dos atalhos, por meio dos quais se possa empreender tal viagem.
                Lembrem-se que quando se fala em Divindades, está se falando de Seres Superiores que detém de poderes e de conhecimento que transcende aos poderes e conhecimentos das pessoas comuns. O contato com elas deverá ter por finalidade proporcionar ao engrandecimento do espírito, do contrário não haverá a correta motivação para tentar desenvolvê-lo. A sintonização com as mesmas só se faz possível também por meio de interações daqueles que conhecem aos mecanismos alquímicos que permitem adquirir o acesso aos Seres de Luz. Desejo estimulá-los a adquirir tanto à motivação correta quanto o conhecimento de mecanismos alquímicos que deem o acesso que desenvolverá à motivação para a aquisição de tal conhecimento.
Trata-se de um ciclo infinito de manipulação de energias que pretendo que se tornem aptos a manipular. Vou direcionar às atenções em torno de uma lógica que, partindo do princípio que é também o fim de todas as demais manifestações (Krishna ou Vishnu ou Narayana), conduzirá aos Seres que interiorizam as energias de Deus (Catur Vyuha) e aos que a exteriorizam (Brahma, Vishnu e Shiva). Quero mostrar as muitas faces da Devi, que se ocupam com a forma que se dá a partir da consciência de Deus, dentre as quais eu mesma (Sri ou Lakshmi ou Radha), Durga e Saraswati. E, então, farei uma exploração em torno de outras Divindades também importantes, cujos padrões vibratórios e atribuições merecem ser considerados, devido ao seu valor co-criativo e seus poderes, como Ganesha, Hanuman, dentre outros.
Estejam certos de que ao compreenderem às lógicas alquímicas que se misturam a fim de dar coesão aos processos que estarei mencionando terão acessado a uma porção da Inteligência Suprema, a partir da qual emanam todas estas Divinas Manifestações. Ausentes das fronteiras do raciocínio linear humano, terão condições de tirar maior proveito de tais construções que haveremos de estabelecer juntos. Tenham fé naquilo que suas intuições superiores lhes indicarem, não permitindo que os pensamentos inferiores causem entraves ao que poderá vir a se transformar em uma experiência de inigualável teor e abrangência. Suas vidas espirituais valem mais do que qualquer aspecto de seus cotidianos materiais que estejam excessivamente desvinculados de seus processos interiores de compreensão dos Mecanismos Divinos da vida.

Conteúdo obtido por sintonização com a energia de Sri Adi Shakti, através de Valéria Moraes Ornellas, Sacerdotisa da Ordem de Zadkiel e co-fundadora da Editora Sétimo Raio, Rio de Janeiro – RJ, e originalmente publicado neste blog. Se desejar divulgar este texto, favor citar devidamente a autoria e a fonte original da publicação. 

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