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terça-feira, 11 de setembro de 2012

Bhagavad Gita sob a Luz do Conhecimento Alquímico. II. A Eterna Fonte da Vida

Bhagavad Gita sob a Luz do Conhecimento Alquímico. II. A Eterna Fonte da Vida


Sanjaya disse: Assim falando, Arjuna disse a Krishna, o Senhor dos Sentidos: “Govinda, eu não vou lutar”, e se calou. Ó Dhrtarastra, Krishna, sorrindo, entre os exércitos, disse a ele: “Com sua erudição, você está se lamentando pelo que não é digno de lamentação. Os sábios nunca se lamentam pela vida que se perde ou não se perde. Nunca houve um tempo em que eu não existisse, nem você, nem estes reis; nem haverá um tempo no futuro em que todos nós deixaremos de existir. Assim como se passa neste corpo da infância para a juventude e então para a velhice, ocorre a transferência entre corpos. O sóbrio não se ilude com isso” (Bhagavad-gita 2.9-12).
            Krishna agora nos diz: “A alma do ser vivente é manifestação da Eterna Fonte de vida que está em mim, e sendo a expressão relativa da minha Absoluta Personalidade, não me contém, mas Eu a contenho, embora meu Todo não esteja nela. Restrita às limitações que sua natureza pessoal lhe impõe, ela nem sempre consegue perceber-se se movimentando conforme minhas Leis, porque Eu estou além da mera especulação mental e das percepções sensoriais, apesar de ser Eu mesmo a origem e o fim de todas as percepções e especulações. Através do uso de suas habilidades existenciais, o ser vivente pode me conhecer, e à Eternidade a que se submete, enquanto manifestação parcial do que me contém em minha Totalidade. Aquele que realiza às Leis que mantém a alma aprisionada aos ciclos de nascimentos e mortes, este se liberta das amarras a que a pequena individualidade, enquanto ausente de minha Suprema Personalidade, permanece atrelada. Eu Sou a Fonte da Liberdade destes ciclos que matam a alma, pois Eu Sou a Fonte dos próprios ciclos, assim como também da Vida Eterna que reaproxima a alma de mim e de minha Morada”.
Comentários (de Saint Germain):
            Sanjaya está relatando a Dhrtarastra o que viu no campo de batalha de Kuruksetra, e nesta passagem Krishna está confortando Arjuna que não quer lutar, pois não deseja exterminar seus parentes. O Supremo Senhor lhe explica que a alma é Eterna, como é Eterna sua Fonte. Portanto, não se deve lastimar pelos mortos, os quais passam pela morte a fim de finalizar com um ciclo e dar início a outro. Este mecanismo se repete infindavelmente enquanto o ser vivente se mantém alheio às Leis Divinas, através das quais pode se libertar e voltar à sua Fonte de origem e de destino, a Morada de Luz, onde Deus (Krishna) e seus associados habitam.
            O conhecimento das Sagradas Leis permite que a alma retome sua caminhada rumo aos degraus mais elevados da consciência. Todas as personalidades que se encontram envolvidas com sequências de experiências corporais, em alguma das oitavas que lhes impõem limitações existenciais de determinados tipos, as quais aprisionam a individualidade aos ciclos de reencarnação, podem re-estabelecer habilidades superiores que lhes pertencem originalmente. Elas então se tornarão aptas a galgarem aos graus mais elevados da consciência, acessando ao Ser Crístico pessoal e dando-se acesso à Presença Eu Sou.
            Tais estados elevados da consciência dão acesso à Suprema Sabedoria de Deus, e a alma se regozija da Eternidade, que se mostra a ela através de seus sentidos originais, os quais não pertencem ao corpo físico. Este corpo inferior é temporário, assim como também o são os bens e certas categorias de conquistas pessoais, que não contribuem em nada com o avanço na vida espiritual. Deve-se compreender que existem necessidades que a alma sente, enquanto está atrelada ao carma, que não lhes pertencem originalmente, tendo se desenvolvido da teia de interações cármicas que se forma da repetição constante dos ciclos de nascimentos e mortes a que ela se submete.
             As Leis que se aplicam à libertação do ser vivente de tais repetições de cadeias de mortes e nascimentos se tornaram conhecidas de muitos sábios e pessoas santas, os quais, mesmo enquanto estando presentes na matéria, não se deixaram corromper por seus laços e desapegaram-se dos vínculos transitórios que poderiam mantê-los distanciados de sua condição original de existência, que é espiritual e não físico-corporal. Este mesmo tipo de compreensão se faz disponível para todos os seres humanos que desejem aprimorar-se, libertando-se das limitações dos corpos inferiores. Estamos propagando teorias e práticas que compõem à Sagrada Alquimia, a fim de oferecer a redenção da alma a todo ser vivente deste planeta que se faça receptivo para tais Ensinamentos de Amor e de Compaixão, os quais são derramados sobre a Terra a partir da Mente do Senhor.
            Krishna afirma que “através do uso de suas habilidades existenciais, o ser vivente” pode conhecê-lo, “e à Eternidade a que se submete”. Tais habilidades são inerentes à alma e, embora muitas delas possam estar obscurecidas pelo véu da ilusão que recobre a consciência original, podem ser reavivadas. Existem inúmeros processos que estão sendo disponibilizados com esta finalidade, partindo das iniciativas dos Emissários das Supremas Leis, os quais são Divinos Intermediários entre o Senhor e as almas que se encontram atreladas a corpos físicos e a personalidades emocionais e mentais da oitava física terrena.
            Quando o Conhecimento predomina, o ser se ilumina e, através da Luz da Sabedoria, se liberta da ilusão. Então não se lamenta mais pelo desapego que precisa estabelecer a partir do rompimento de laços que não lhes servem mais, porque precisa avançar na sua caminhada espiritual. Muitos dos laços familiares meramente carnais, da mesma forma que todos os apegos meramente materiais, prendem o ser humano a padrões vibratórios que são desfavoráveis ao amadurecimento da alma. Isso precisa estar bem claro a todos que desejam ascensionar na consciência, rumo à Sagrada Luz dos degraus superiores desta escadaria que lhes pode conduzir de volta ao Lar, a Morada de Deus.
            Krishna nos instrui, sendo ele a própria “Fonte da Liberdade destes ciclos que matam a alma”, e a “Fonte dos próprios ciclos”. Voltemo-nos a esta Fonte Eterna, pois a liberdade é tudo de que precisamos, a fim de permanecermos eternamente imersos na Luz da consciência que se eleva acima de toda ignorância e de qualquer forma de limitação meramente humana e material. Estejamos convictos de que é isso que Deus deseja de todos nós, e não permitamos que a dúvida nos acometa, freando aos nossos impulsos de autoaperfeiçoamento e redenção. O Supremo Senhor oferece a todos ininterruptamente sua Eterna Compaixão, o que se manifesta através daquilo que ele deseja que cada um realize como parte da sua Obra. Que cada um faça, portanto, o que lhe cabe realizar, em uníssono de interesses com a Fonte Única de todas as almas e de suas oportunidades de redenção.

Conteúdo obtido por sintonização através de Valéria Moraes Ornellas, Sacerdotisa da Ordem de Zadkiel e co-fundadora da Editora Sétimo Raio, Rio de Janeiro – RJ, e originalmente publicado neste blog. Se desejar divulgar este texto, favor citar devidamente a autoria e a fonte original da publicação. 

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