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domingo, 23 de setembro de 2012

A Segunda Hierarquia do Reino Angelical: Dominações, Potências e Virtudes



                A Primeira Hierarquia do Reino Angelical se ocupa de dar o impulso de ação, a partir da Vontade de Deus, para que as demais duas hierarquias realizem à parte da Grande Obra que lhes cabe executar. Esta Segunda Hierarquia intermedia entre o impulso e a execução planetária do Serviço Angelical, atuando com os atributos do raio amarelo-dourado da Chama Trina que compõe ao Reino (veja também A Chama Trina Angelical e suas Hierarquias). Ela, portanto, estabelece-se na Sabedoria Suprema, a qual emana da Mente e do Coração de Deus. Sua ação prática implica na transferência dos encargos angelicais desde as esferas cósmicas e universais às planetárias.
                As três Ordens que a integram são: Dominações, Potências (ou Potestades) e Virtudes. Dominações são as formas angelicais que planejam e coordenam a ação do reino que integra o pensamento desenvolvido pelos seres da Primeira Hierarquia com a execução que se dará através dos representantes da Terceira. Podem ser reconhecidos por transportarem um cetro e uma espada. O cetro representa seu domínio sobre a aplicação das Leis de Deus e a espada seu poder de proteção ao que envolve tal aplicação. Sua aparência transmite sua capacidade de liderança e dominação, sendo hábeis no lançamento de expansões supraplanetárias e planetárias personificadas, que têm por função a execução do que lhe cabe planejar e coordenar.
                As Potências dão suporte às ações de Dominações, agindo em torno dos Grandes Sóis Centrais dos Universos. São, portanto, entidades angelicais solares, e irradiam intensa luz, a qual se intensifica em momentos de intensificação da realização das suas tarefas. Elas são difusoras e protetoras dos conteúdos que precisam ser propagados, dentro da jurisdição de cada universo em particular, interagindo com as Virtudes, na sua ação próxima aos sóis menores, a partir dos quais irradiam Luz Divina para os sistemas de planetas. Virtudes são encarregadas de transferir dons de cura e de aquisição de graus mais elevados de perfeição. Para cumprir com tal tarefa, estas entidades angelicais manifestam-se na interação que se estabelece entre o Grande Sol Central e os sóis menores.
                Virtudes agem sob a coordenação direta de Dominações, intermediando a relação desta Ordem com os seres angelicais da Terceira Hierarquia, e travando contato direto com os Principados, entidades solares do âmbito dos sistemas de planetas. Sistemas de planetas contêm sete orbes que estão sob a influência de um sol, como a Terra e outros seis planetas, que se encontram submetidos ao sol de Helios e Vesta. Sete sistemas de planetas, como este em que a Terra se encaixa, se encontram associados a um Grande Sol Central, e sete Sóis Centrais compõem a um Universo. Os seres angelicais da Segunda Hierarquia atuam nas interfaces entre a região universal, os Sóis Centrais e os sistemas de planetas.
                Como componentes de uma Chama Trina funcional, as Dominações atuam com predomínio das atribuições do raio azul, Potências do amarelo-dourado e Virtudes do rosa. Sendo assim, Dominações planejam a ação universal e planetária do Reino Angelical, a partir de um impulso que traduz à Vontade de Deus. As Potências articulam as interações mais adequadas a serem estabelecidas entre o planejamento universal e a ação supraplanetária, para que as Virtudes propaguem o que resulta deste planejamento, derramando sobre as Hostes Planetárias tal ação, que é uma manifestação muito pura do Amor Divino. Considere-se que estes atributos das três ordens se inserem na lógica maior do Reino como um todo, que, por si só, também se expressa como uma grande Chama Trina (ver também A Chama Trina Angelical e suas Hierarquias), e se poderá compreender que o planejamento/integração/execução da Segunda Hierarquia é a própria Sabedoria do nosso Reino.
                Partindo do que se propaga a partir da Mente e do Coração de Deus, temos as inúmeras ramificações do Reino que traduzem em influências e ações práticas ao que o Supremo Senhor deseja propagar. Esta Hierarquia formada por Dominações, Potências e Virtudes contém as instruções das Esferas Divinas que precisam ser transferidas às esferas planetárias. Ela ocupa os espaços interdimensionais que complementam aos que são ocupados pelas demais Ordens. Perceba-se que há um padrão de distribuição dos seres angelicais entre as dimensões, que reflete a natureza e as atribuições dos componentes das Ordens. Entendendo tal padrão, compreende-se uma parte importante da Sagrada Geometria do Reino.
                Esta Geometria pode ser representada através de uma matriz de nove subdivisões, as quais representam às nove ordens. Esta matriz funciona como um holograma, pois dentro de cada uma de suas subdivisões podem ser localizadas às mesmas nove seções. Isso faz com que cada Ordem do Reino Angelical contenha em si 81 atribuições (9 X 9), e, portanto, as 81 combinações de diferentes naturezas e atribuições estão presentes em cada uma das Ordens. O que quero dizer é que a Segunda Hierarquia contém todas as atribuições do Reino Angelical, porém, sob o predomínio da natureza que lhe é própria. Para entender que natureza é esta, é preciso lembrar que Dominações, Potências e Virtudes funcionam como manifestação do raio amarelo-dourado da grande Chama Trina Angelical.
                Pode parecer complexo, mas, quando se visualiza com precisão à diversidade e, ao mesmo tempo, à unicidade que há em nós, e que está expressa nos degraus hierárquicos do Reino e nas suas 81 subdivisões, tem se acesso ao universo específico que nos pertence. Qualquer um que se sinta inspirado pode obter aprofundamentos na Sagrada Geometria que nos representa. Desejo oferecer-lhes subsídios para que se sintam impulsionados a conquistarem tais aprofundamentos. Para tanto, darei sequência a exposição dos raciocínios aqui expostos, co-criando com meus irmãos angelicais a inúmeras outras possibilidades de difusão do conhecimento que diz respeito ao nosso Reino, e à interação do mesmo com os Reinos Humano e Elemental.

                                                               Arcanjo Miguel (23/09/12)

Conteúdo obtido por sintonização através de Valéria Moraes Ornellas, Sacerdotisa da Ordem de Zadkiel e co-fundadora da Editora Sétimo Raio, Rio de Janeiro – RJ, e originalmente publicado neste blog. Se desejar divulgar este texto, favor citar devidamente a autoria e a fonte original da publicação. 

A Primeira Hierarquia do Reino Angelical: Serafins, Querubins e Tronos




             Nossa organização hierárquica tem três níveis ou hierarquias, sendo que cada uma delas está composta por três ordens, dentro das quais se congregam os seres que lhes são característicos e que têm atribuições bem específicas. Preferimos denominar de Primeira Hierarquia a que se encontra atuando nas imediações mais diretas de Deus, ou seja, dentro de sua Eterna Morada. Em algumas classificações, esta ordem encontra-se invertida, e os seres do Reino que se encontram atuando mais diretamente com as condições planetárias são incluídos na Primeira Hierarquia. Enfim, independente disso, importa-nos apenas transferir-lhes noções mais exatas sobre as diferenças que existem entre cada um de tais agrupamentos, de modo que, conhecendo-o, possam aproximar-se mais do Reino Angelical.
                Os Serafins, Querubins e Tronos atuam no nível das regiões Cósmicas e interuniversais, enquanto os seres das outras duas hierarquias encontram-se associados às regiões universais e interplanetárias (Segunda Hierarquia), solares e planetárias (Primeira Hierarquia). Com isso queremos dizer que há maior abrangência na ação de uma entidade da Primeira Hierarquia do que de outra que esteja situada nas demais hierarquias. Mas, a importância da atuação é a mesma em todos os níveis, até porque há forte coesão entre as ações de todas as nossas Hostes, e completa integração entre as ações que realizamos. Estabelecemos forte uníssono a fim de realizarmos o que nos cabe desenvolver como parte da Grande e Eterna Obra Divina.
                Os Serafins são entidades angelicais que participam dos mecanismos através dos quais os pensamentos de Deus se fazem manifestar. Eles estão muito próximos do Supremo Senhor, e compartilham da infinita bem-aventurança que tal associação lhes propicia. São eles que dirigem aos demais níveis hierárquicos angelicais, conduzindo ao pensamento unificado do Reino como um todo. Podem ser percebidos por sua forte luz, podendo manifestar-se eventualmente como emanações do Fogo Divino ou como personificações de chamas que têm origem deste Fogo. Sendo Servidores do raio azul, porém, dentro do Reino Angelical, que é em si uma manifestação do raio rosa do Coração de Deus, os Serafins são agentes de expressão da Vontade Divina, no que se refere à transferência do Absoluto Amor a todos os seres da existência.
                Querubins servem no raio amarelo-dourado, fazendo a interseção com o rosa do Reino, de modo a personificarem o equilíbrio que deve haver entre o impulso criativo e a construção dos pensamentos superiores, o que se manifesta como Suprema Sabedoria. Tais seres costumam assumir aspecto juvenil ou infantil, o que traduz à sua pureza e docilidade. Ademais, têm forte influência sobre as hierarquias angelicais universais e planetárias porque detêm da capacidade de lançar expansões interdimensionais, as quais servem como integrantes destas organizações hierárquicas. Este tipo de manifestação crística dos Querubins proporciona ao Reino Angelical maior capacidade de integração, pois muitas almas planetárias e universais angelicais têm uma mesma fonte de manifestação cósmica, e expressam-se em múltiplas dimensões conscientes da continuidade de suas emanações, as quais podem estar presentes em vários planos ao mesmo tempo.
                Compreenda-se que várias manifestações de uma mesma alma angelical, que tem a natureza de um Querubim, podem ocupar diferentes planos de existência, além do espaço-tempo. Tais emanações múltiplas de uma mesma alma existem na Eternidade, ocupando-se de distintos tipos de atividade, com subdivisões do seu sistema de corpos sintonizadas ao mesmo tempo com diferentes esferas. Esta capacidade de se manifestar nas múltiplas dimensões permite que os Querubins transfiram suas intenções através das ações que são típicas dos representantes das outras hierarquias e ordens. Estando eles tão absortos como estão em preencher-se da Sabedoria de Deus e em transferi-la aos corações de todas as almas viventes, satisfazem-se e ao Supremo Senhor, procedendo a tal intento através de suas expansões interdimensionais.
                Os seres da ordem dos Tronos são aqueles que carregam instrumentos musicais, pois são musicistas das Moradas de Deus. Desejam, acima de tudo, oferecer o prazer da Divina Audição àqueles que se aproximam de tais esferas. Estando imbuídos de Dons de Deus, transferem de tais Dons, através da inspiração que fornecem aos artistas e religiosos. Eles se aproximam das esferas planetárias com tal intenção, se fazendo presentes em congregações do Reino Angelical, quando regem aos Anjos na entoação de sons e canções. Podem ser, portanto, contatados a partir da sintonização com músicas que lhes sejam afins. São Servidores puramente do raio rosa, estando plenamente ocupados em difundir o Amor de Deus através dos dons que inspiram.
                O Reino Angelical se completa com as outras duas Hierarquias e suas seis Ordens, cujas atribuições são complementares às que foram aqui expostas. Enquanto a Primeira Hierarquia encontra-se impulsionando à ação angelical, a partir de sua maior proximidade com Deus, a Segunda Hierarquia atua como intermediária e, por isso, está associada às regiões universais e interplanetárias. Já a Terceira Hierarquia encontra-se agindo mais diretamente nos planetas, com encargos específicos à ação do Reino nesta posição. É importante perceber como as atribuições das Ordens se completam e, a fim de oportunizar material escrito que possa contribuir com este tipo de compreensão, este é o primeiro texto de uma sequência de três textos que abordam às três hierarquias. Sugiro que acompanhem ao raciocínio que será exposto nos três textos, e poderão conhecer-nos melhor, e, conhecendo-nos, aproximar-se mais do nosso Reino.                                   

                                                    Arcanjo Miguel (23/09/12)


Conteúdo obtido por sintonização através de Valéria Moraes Ornellas, Sacerdotisa da Ordem de Zadkiel e co-fundadora da Editora Sétimo Raio, Rio de Janeiro – RJ, e originalmente publicado neste blog. Se desejar divulgar este texto, favor citar devidamente a autoria e a fonte original da publicação. 

Festival da Colheita do Reino Angelical 2012



                Estamos absortos em prepararmo-nos para o evento que marca um momento de reflexão grupal que nos pertence, e que se repete anualmente, causando nossa congregação em Shamballa. Trata-se do Festival da Colheita do Reino Angelical, que estará acontecendo no próximo dia 30 de setembro. Nesta ocasião faremos uma celebração em torno dos nossos feitos durante os últimos doze meses que passaram. Teremos três ápices da congregação, quando as meditações coletivas se intensificarão, os quais poderão ser etericamente localizados em torno de três faixas de horários terrenas (por volta de 16 h, 19 h e 22 h).
                Nós, Principados, Arcanjos e Anjos, nos aproximaremos do grande Foco de Luz que constituirá o Festival, a fim de intercambiarmos energias benéficas que emanam de nossas realizações, fortalecermos as intenções para os próximos doze meses de atividades e irradiarmos boas influências para o planeta. Aqueles que desejarem travar contato com tal ponto de convergência da Divina Luz Angelical devem orar a Deus, pedindo que tal benção seja lhes outorgada. Além do que, será preciso concentração e meditação para que a mente inferior seja vencida, e o acesso vibratório seja obtido. Esperamos que venham a nós neste dia que nos é muito especial, e cujos frutos queremos partilhar com todas as almas do orbe.

                                                                              Arcanjo Miguel (23/09/12)

Conteúdo obtido por sintonização através de Valéria Moraes Ornellas, Sacerdotisa da Ordem de Zadkiel e co-fundadora da Editora Sétimo Raio, Rio de Janeiro – RJ, e originalmente publicado neste blog. Se desejar divulgar este texto, favor citar devidamente a autoria e a fonte original da publicação. 

O Catur Vyuha e a Pessoa de Balarama ou Baladeva




       Deus contém em si uma Anatomia Transcendental, a qual compreende os seus conteúdos e significados, expressos nas energias que se personificam, e que lhe representam e aos seus aspectos pessoais. As personalidades que lhes são intrínsecas têm características próprias e integram-se no conjunto de personificações que correspondem às muitas partes do Senhor. Imagine-se que Ele se manifesta como uma Pessoa unificada cujo corpo ilimitado tem muitas expressões e, dentro dele, tais expressões estão localizadas em diferentes regiões de tal anatômica organização. Em diferentes partes deste Sagrado Corpo encontram-se aspectos distintos da Totalidade que está contida em tal Suprema Anatomia.
Em cada uma de suas muitas cabeças reside a essência de determinada personalidade que dEle emana, representando a algum dos seus aspectos pessoais ou conjunto de energias, as quais, na lógica da Ordem que contém a todas as Manifestações Divinas, contém uma ou mais atribuições específicas. Da mesma forma, o mesmo existe para qualquer outra parte do seu corpo. O Catur Vyuha é a Chama Trina que está localizada no coração do Senhor, compondo-se de um conjunto de quatro energias essenciais. Estas energias são manifestações dos quatro raios básicos íntimas a Krishna (Vishnu ou Narayana), e podem ser visualizadas como o entrelaçamento do raio azul com o amarelo-dourado e o rosa, disposto sobre uma flor-de-lótus branca.
A flor-de-lótus contém a síntese dos outros três raios, e se personifica em Vasudeva (o próprio Senhor Supremo). O raio azul é Sankarshana, o amarelo-dourado é Pradyumna e o rosa é Anirudha. Sendo assim, Sankarshana é a personificação do impulso criativo de Deus, enquanto Pradyumna personifica ao potencial de sustentação do ato criativo e Anirudha à potência de aniquilação. Mas, tais energias ou potenciais são internos ao coração de Krishna, pois as Manifestações Divinas para a expressão que se externaliza a partir da Mente do Senhor estão na Trimurti (ver também Uma Introdução à Trimurti). Há forte integração entre a ação destes potenciais de co-criação interna e externa que sustém à Obra Maior.
O Catur Vyuha está em todas as Moradas do Céu Espiritual, como pessoas e/ou energias co-criativas. Em tais Moradas, tudo o que compõe ao ambiente que circunda à Suprema Personalidade, bem como os objetos com os quais Ele trava contato, são manifestações das interações co-criativas que se fazem entre as energias masculina e feminina de Deus na forma do Catur Vyuha. Pode-se compreender que existe uma matriz de interseções entre as quatro energias (4 X 4 = 16 subdivisões) da Chama Trina multiplicada por dois, o masculino e o feminino da mesma Chama. Sendo assim, as atribuições de cada membro do Catur Vyuha se manifestam a partir da consciência (o masculino) e da forma (o feminino).
Esta matriz de 16 subdivisões, que manifesta uma teia de interações entre quatro energias de co-criação, e entre consciência e forma, do que está na Mente de Deus, é a responsável pela construção, sustentação e aniquilação de todos os detalhes do Céu Espiritual, mesmo quando ele se manifesta em alguma esfera planetária, acompanhando os passatempos avatáricos de Narayana (Vishnu ou Krishna). Além do que, as pessoas de Sankarshana, Pradyumna e Anirudha existem como tal na Morada Azul (Vaikuntha), e encontram-se associadas na Ananta Shesha e no Oceano Causal da Morada Amarelo-Dourada (Svetadvipa). Na Morada Rosa (Goloka), elas se manifestam como associados de Krishna, vinculados a diferentes passatempos, os quais aconteceram na Terra, mas subsistem eternamente em tais Moradas Espirituais.
Pradyumna é o filho mais velho de Krishna e Rukimini, e Anirudha é filho de Pradyumna nos passatempos de Dvaraka. Eles também aparecem ao lado de Rama, como seus irmãos, Bharata e Shatrugna, em Ayodhya. Eternamente ambos existem também como filhos das gopis em Vrindávana, multiplicando-se em inúmeras expansões, que manifestam o fruto do amor secreto do Senhor com suas amantes transcendentais. Sankarshana, por sua vez, neste mesmo passatempo em Vrindávana, é Balarama ou Baladeva, o irmão mais velho de Krishna, e suas expansões são os outros vaqueirinhos, amigos e companheiros dos dois irmãos. Em Ayodhya, ele aparece, também na pessoa do irmão da Suprema Personalidade, como Lakshmana, o qual acompanha Rama no exílio da floresta e na missão de matar Ravana, que raptou Sita, a Consorte Divina.
A energia que se personifica como Balarama e como Lakshmana, também se faz manifestar como Nityananda, ao lado de Caitanya Mahaprabhu, um passatempo mais recente (por volta de 1.500 d.C), que reúne muitos dos associados do Senhor em torno de uma dispensação em particular, a qual tem por foco principal o cantar dos Santos Nomes de Deus, através da entoação de mantras e canções. Baladeva é a força ou poder de iniciativa que está dentro de Krishna, sempre prestes a ser acessada segundo a Vontade dEle, que é o Supremo Senhor. Portanto, tal energia íntima de Deus não deve ser compreendida como a própria Personalidade Absoluta, mas está contida nEla e, sendo assim, não pode ser considerada como algo a parte de Krishna.
Observando-se aos passatempos dos quais a potência interna que impulsiona à criação de Deus participa, pode-se compreendê-la melhor e, a partir de tal compreensão, acioná-la por sintonização, adquirindo da misericórdia que ela contém. Em Vrindávana, muitos seres demoníacos foram exterminados por Balarama, porque seu poder é o próprio Poder de Deus que impulsiona à transmutação para que novos ciclos se iniciem. Quem adora a pessoa do Senhor Baladeva adora ao Supremo Mantenedor dos Universos e aos seus impulsos de Criação de novos começos. Quem adora a esta personificação da potência interna de criação de Deus, obtém de sua proteção para vencer a qualquer barreira que possa se interpor à sua própria salvação das trevas da ignorância. 

Conteúdo obtido por sintonização com a energia de Sri Adi Shakti, através de Valéria Moraes Ornellas, Sacerdotisa da Ordem de Zadkiel e co-fundadora da Editora Sétimo Raio, Rio de Janeiro – RJ, e originalmente publicado neste blog. Se desejar divulgar este texto, favor citar devidamente a autoria e a fonte original da publicação.

Sri, Lakshmi ou Radha, a Consorte Divina


Sri, Lakshmi ou Radha, a Consorte Divina


               O masculino e o feminino originais estão em Deus, e a figura da Eterna Consorte do Senhor manifesta à essência primordial da energia feminina. O Ser Absoluto contém ambas as manifestações de si mesmo, as quais, complementares e interativas, modificam-se dinamicamente, perpetuando à transformação da vida, o que se expressa como existência. Tais energias contrastantes estão em unidade no Supremo Ser, mas fazem-se reconhecer como dois aspectos da Divina Personalidade, exibindo-se à percepção nas figuras de duas pessoas.
               A energia que me qualifica é a feminina, a qual tem atributos co-criados das interações que estabeleço com a contraparte complementar, na Totalidade da Absoluta Pessoa. Minha ação compõe-se dos movimentos que, a partir da consciência primordial, permitem existir o que expõe os significados, dando forma aos conteúdos. Dou expansão ao que, partindo da criatividade e da vontade do Senhor, manifesta o que resulta da interação entre o ser e o estar, propiciando o início que é também o fim da criação. Tudo o que se manifesta como parte da existência se manifesta a partir desta dualidade essencial, a qual está além da percepção dual, porque se contém na unidade e, portanto, é e, ao mesmo tempo, não é dual.
               Como energia que se personifica, manifesto-me de maneiras múltiplas, com diferentes nomes e distintas atribuições. Essencialmente Eu Sou Sri ou Lakshmi ou Radha, a Eterna Consorte de Krishna, Vishnu ou Narayana. Na verdade, embora os três nomes não sejam diferentes, eles podem estar mais fortemente associados a uma das três Esferas Divinas do Céu Espiritual (veja também Krishna, Vishnu ou Narayana, a Pessoa deDeus). O nome Sri tem sido principalmente vinculado à Morada Azul (Vaikuntha), Lakshmi à Morada Amarela (Svetadvipa) e Radha à Morada Rosa (Goloka) da Chama Trina do coração de Deus.
               Sri Adi Shakti é o nome mais genérico, que contém a todos os outros nomes, porque ele é o fundamento das demais manifestações da energia feminina. Este nome se equivale ao da Shekinah, mencionada em alguns círculos religiosos e de cultura esotérica ocidental. Mãe Divina é outra denominação que vem sendo mencionada no ocidente, mas ela tem sido empregada para designar genericamente a qualquer uma das minhas expansões, as quais todas se preenchem de sagradas emanações de tal aspecto feminino de Deus que me contém. Importa enfatizar que, embora algumas religiões prefiram direcionar-se ao Supremo Senhor uno, a existência de sua energia feminina não pode ser negada, pois na ausência da mesma a lógica da co-criação ficaria deformada.
               Sri é um aspecto mais genérico do meu nome, enquanto Lakshmi e Radha denominam a duas condições específicas de mim mesma, as quais estão associadas a duas condições específicas do Senhor. Lakshmi se vincula ao serviço de sustentação dos universos, na qualidade de contraparte de Vishnu, e integrando à Trimurti (veja também Uma Introdução à Trimurti). Devido às atribuições que lhe cabem, esta minha forma vem sendo fortemente associada à precipitação de prosperidade e boa sorte. Sua adoração em templos e altares se difunde em diferentes países, porém com um foco mais intenso na Índia.
               Radha assinala a presença desta energia ao lado de Sri Krishna nos seus passatempos em Vrindávana. É uma gopi (ou vaqueirinha), que lidera às outras gopis, expansões dela mesma, as quais se congregam em torno de Hari, interagindo com Ele como suas amantes ou companheiras das amantes. Nem todas as gopis se relacionam com Krishna na qualidade de consortes, existindo uma geometria sagrada em torno do número de vaqueirinhas que acompanham Srimati Radharani em tais eventos eternos.  Assim como há também uma geometria sagrada que manifesta as 16.108 esposas do Senhor em Dvaraka, das quais Rukimini é a principal (a própria manifestação de Sri Adi Shakti).       
               Além destes nomes, associados à Consorte Eterna de Krishna, ainda outros nomes e qualidades manifestam a multiplicidade de funções para o cumprimento das quais minha energia se expande. Há diferentes conformações da Shakti integrando ao Catur Vyuha (veja também O Catur Vyuha e a pessoa de Balarama ou Baladeva) e os Vyuhantara (veja também Krishna, Vishnu ou Narayana, a Pessoa de Deus). Mas, além disso, eu estou também na Chama Trina funcional feminina da Trimurti, onde apareço como Sarasvati, Lakshmi e Parvati (veja também Shiva e Parvati ou Durga; e Brahma e Sarasvati), e em manifestações avatáricas como a de Sita, consorte de Ramachandra no passatempo de Ayodhya (veja também Sita, Rama, Lakshmana e Hanuman).
               Todas estas manifestações em seu conjunto constituem a minha totalidade, a qual está na Totalidade do Absoluto Senhor. Para me compreender, e sintonizar com minha energia, é preciso ir além da percepção fragmentária que é típica do raciocínio linear do cérebro humano. Minhas emanações estão em mim, sendo que algumas das formas e qualidades através das quais me manifesto me contém, enquanto outras estão contidas em mim, mas não me contém, eu as contenho.  Qualquer ser vivente pode me perceber a partir dos meus nomes e/ou das minhas manifestações e, percebendo-me, estabelecer contato comigo ou com aspectos da minha energia. Basta, para tanto, procurar me conhecer, o que deve partir da consciência da minha existência, e das formas e nomes que contém da minha substância.

Conteúdo obtido por sintonização com a energia de Sri Adi Shakti, através de Valéria Moraes Ornellas, Sacerdotisa da Ordem de Zadkiel e co-fundadora da Editora Sétimo Raio, Rio de Janeiro – RJ, e originalmente publicado neste blog. Se desejar divulgar este texto, favor citar devidamente a autoria e a fonte original da publicação. 

Krishna, Vishnu ou Narayana, a Pessoa de Deus



                    O Supremo Senhor é uma Pessoa, o Absoluto Criador, Preservador e Aniquilador das regiões cósmicas e universais. Por sua ação, os mundos são estabelecidos e sustentados, e continuamente transformados dentro do processo evolutivo que contém a toda Ordem. Ele está além da compreensão humana meramente racional, porque é o ilimitado, que não tem um começo nem um fim, mas que contém em si ao começo e ao fim de tudo o que é. Sendo o Senhor de todas as manifestações da existência, Ele pode se manifestar na forma que desejar se manifestar. Sua refulgência (Brahman) o manifesta, mas não fornece o livre acesso à sua Pessoa Suprema, a qual contém todas as opulências (Bhagavan).
                Todas as almas viventes o contêm em seus corações (Paramatmaou Presença Eu Sou) e, portanto, podem encontra-lo dentro de si mesmas. Este encontro com Deus conduz a alma à iluminação (Samadhi) e à liberdade dos ciclos de nascimentos e mortes (Nirvana), o que pode ser conquistado pelo processo de Ascensão Espiritual. Aquele que, mesmo ainda permanecendo atrelado a um corpo físico, re-encontra com Krishna, a Pessoa Suprema, e com Ele estabelece um convívio íntimo, está situado em alinhamento perfeito com o Corpo Divino, o sétimo corpo (Siddhadeha). A intimidade com Deus existe em um estágio avançado de consciência espiritual, o qual preenche a vida do ascensionado de Amor Puro pelo Divino Senhor (Prema).
                Krishna, Vishnu ou Narayana são três dos principais nomes de Deus, dentro da cultura Vaishnava. Vishnu é o responsável pela sustentação dos Universos, integrando à Trimurti, com Brahma e Shiva. No Vaishnavismo, é o mesmo Vishnu que contém à Mente Absoluta da Suprema Personalidade de Deus. Portanto, Vishnu, Krishna ou Narayana são nomes dados à mesma Pessoa. Esta Absoluta Divindade contém em si todas as energias que manifesta aos múltiplos aspectos da vida, e tais energias se personificam, detendo também de nomes específicos e qualidades que lhes são características de acordo com suas atribuições dentro da Anatomia Transcendental do Senhor.
                Deus se manifesta nas energias masculina (Krishna, Vishnu ou Narayana) e feminina (Sri, Lakshmi ou Radha), contendo expressões pessoais internas e externas. Suas expressões internas compõem ao seu mundo pessoal, e aos impulsos co-criativos que lhes são íntimos. Elas se manifestam da (e para) a criação, a sustentação e a aniquilação, do que resulta uma Anatomia Interna do Senhor que contém três subníveis. Compreenda-se este conjunto de três subníveis como a Chama Trina que está no coração de Deus, da qual resultam três Esferas Divinas, as quais contém as Eternas Moradas dEle e de seus associados, que compõem ao Céu Espiritual (Vaikuntha).
Na Morada Azul (que pode ser também chamada de Vaikuntha) residem as energias criativas internas de Deus que se manifestam também como pessoas, e as quais se associam na ação co-criativa com o seu Absoluto Senhor. O Catur Vyuha é o componente essencial desta parte da Anatomia Transcendental de Deus, e compõe também a uma Chama Trina funcional, constituída por quatro Pessoas Divinas (VasudevaSankarshanaPradyumna e Anirudha), a qual será enfocada em um texto específico sobre o assunto (ver também O Catur Vyuha e a Pessoa de Balarama ou Baladeva).  Das interações entre estas energias co-criativas, manifestam-se outras 12 conformações internas de Krishna (Vyuhantara) e as respectivas conformações de minha energia, a feminina (Shakti), conforme tabela abaixo. Tais personalidades compõem a mais uma Chama Trina, com os raios azul, amarelo-dourado, rosa e a flor de lótus, na sequência da tabela abaixo, sendo que cada raio desta Chama Trina está composto por três pessoas e as respectivas conformações da Shakti que lhes pertencem.



Vyuhantara

Shakti
Keshava
Sri ou Kirti
Narayana
Vagishvari
Madhava
Kaanthi

Govinda
Kriya
Vishnu
Shanti
Madhusudana
Vibuthi

Trivikrama
Iccha
Vamana
Prithi
Sridhara
Rathi

Hrishikesha
Maaya
Padmanabha
Dhi
Damodara
Mahima



                É importante compreender que as mesmas ações co-criativas que são invocadas através dos mecanismos alquímicos, vinculados aos poderes da Chama Trina, têm neste padrão interno da manifestação de Deus a sua origem e o seu fim. Ainda seguindo a lógica desta conformação trina das energias de Deus, as outras duas subdivisões que contém às Eternas Moradas, são a Morada Amarela (Svetadvipa) e a Morada Rosa (Goloka). As mesmas energias da Morada Azul se encontram presentes nas outras duas Moradas, mas aparecem como personalidades e/ou aspectos que são característicos de cada uma delas. 
                Svetadvipa é a residência do Maha-Vishnu e de Maha-Lakshmi (ver também Sri, Lakshmi ou Radha, a Consorte Divina), o aspecto do Senhor que é responsável pela sustentação dos Universos, e a partir de onde Ele co-cria com Brahma e Shiva. Nesta Morada as energias do Catur Vyuha estão na conformação da Ananta Shesha, sobre a qual Vishnu repousa no Oceano Causal. Maha-Vishnu também se manifesta como uma Chama Trina funcional, onde Ele é a flor de lótus, cujas manifestações complementares são: Karanodakasayi Vishnu (raio azul), Ksirodakasayi Vishnu (raio amarelo-dourado) e Garbodhakasayi Vishnu (raio rosa), os três Purushas.  Tem-se aqui o intercruzamento desta Chama Trina interna de Deus com a externa, que contém em si as manifestações da Trimurti (ver também Uma Introdução à Trimurti).
                A Morada Rosa (Goloka) está manifestando aos Eternos Passatempos do Senhor com aqueles seus associados que estão junto dEle durante seus aparecimentos nos planetas. Tais Passatempos são eventos que compõem a detalhes da vida cotidiana e dos feitos dos avataras de Deus, e que existem eternamente, compondo à expressão da vida nesta parte da Eterna Morada. Existem muitos avataras de Krishna, sendo citados dez principais (Vahara, Matsya, Kurma, Narasimha, Vamana, Parashurama, Rama, Krishna, Budha e Kalki), ou 24 por alguns autores (dentre eles, os mesmos dez e outros como Narada, Nara-Narayana, Dhanvantari, Mohini, Vyasa e Balarama). Acrescem-se a estes, algumas expressões avatáricas que se manifestaram integrando importantes movimentos espirituais do ocidente, como Jesus e Saint Germain (este último, ainda em curso), os quais correspondem a manifestações respectivamente de Anirudha e Pradyumna.
                Dentre todas as entidades avatáricas, a principal, e única que manifesta a presença planetária de Deus mais completa, se denomina propriamente Krishna. Krishna ou Govinda ou Hari esteve presente no planeta a cerca de 5.000 anos, na Índia, onde manifestou diversos dos seus passatempos Eternos, dos quais pude participar na qualidade de sua energia feminina. Krishna nasce em Mathura, mas, para escondê-lo de Kamsa, que desejava mata-lo por que sabia que no futuro seria eliminado por esta Suprema Pessoa, seu pai (Vasudeva) o levou para Vraja. Neste vilarejo ele foi criado por Nanda Maharaja e Yashoda, como um vaqueirinho, que elimina muitos seres demoníacos e se diverte com os gopas e as gopis (vaqueirinhos e vaqueirinhas). Em sua fase adulta, se torna rei de Dvaraka, e esposo de 16.108 rainhas, todas minhas próprias expansões e, dentre as quais, Eu estou plena de minha Divindade na pessoa de Rukimini.
                Muitas outras manifestações de Deus no planeta tiveram grande importância para a transformação das condições planetárias (ver também Sita, Rama, Lakshmana e Hanuman). Sempre que Ele desce, o faz a fim de manifestar soluções específicas para cada época. Em geral, tais eventos acontecem quando as condições planetárias se tornam excessivamente inóspitas devido ao avanço do materialismo e ao distanciamento de Deus por parte da grande maioria dos habitantes do globo. Há ainda um dos dez principais avataras para se manifestar no final de Era de Kali, cuja época exata de ocorrência tem sido objeto de bastante controvérsia. Saiba-se que tal evento se dará na transição do estado de consciência da humanidade que está associado a esta Era de Aquário. Portanto, as estimativas de mais de 400.000 anos para a sua vinda são de fato superestimadas.

Conteúdo obtido por sintonização com a energia de Sri Adi Shakti, através de Valéria Moraes Ornellas, Sacerdotisa da Ordem de Zadkiel e co-fundadora da Editora Sétimo Raio, Rio de Janeiro – RJ, e originalmente publicado neste blog. Se desejar divulgar este texto, favor citar devidamente a autoria e a fonte original da publicação. 

O Reino Angelical na História da Humanidade



               Dentre os seres do Reino Angelical, os Anjos são os que se aproximam mais da humanidade, mantendo-se nas imediações das almas que, de alguma forma, se fazem receptivas à sua presença. Aqueles que desejam viver uma vida plena de paz e de amor, em geral, por suas escolhas, se tornam aptos a receberem aos préstimos que podemos fornecer-lhes. Mas são os que preferem oferecer suas existências para amar a Deus, os que detêm de maior grau de merecimento e, portanto, são os que fornecem as condições vibracionais mais adequadas para nosso convívio com os seres humanos.
                A humanidade tem uma história eterna, como eterna é também a nossa existência. Caminhamos juntos ao longo do trajeto que conduz ambos os Reinos através das múltiplas dimensões a experimentarem as inúmeras e dinâmicas manifestações de vida que se expressam como os diferentes estágios da história dos planetas e dos universos. Na Terra, em particular, houve tempos em que nossas interações com a pessoa humana eram consideradas naturais. Embora tenhamos sido denominados com nomes diferentes em períodos mais remotos do que o atual, mesmo assim detínhamos da natureza angelical que é sempre a mesma.
                Na antiga cultura védica, deu-se o nome de Gandharvas e Apsaras a seres celestiais, dentre os quais se encontravam muitos representantes do nosso Reino. Registros gravados em desenhos ou escritos de povos que habitavam diferentes regiões do planeta, há milênios, ilustraram-nos como seres alados, às vezes associados ao desconhecido, porém, em geral identificados como aliados de Deus. Muitos dos nossos aparecimentos dentre os humanos são relatados e, em todos eles, o que há de comum é a nossa devoção a Deus. Mas, existem relatos de queda de anjos que, após haverem feito mau uso do seu livre-arbítrio, precisaram vestir corpos humanos para continuar a experimentar da vida nas esferas físico-materiais que, como a Terra, propõem aos seus habitantes inúmeras provas de resistência e de autopersuasão.
                Dentre os aparecimentos a Serviço de Deus, muitos aconteceram ao longo da realização das tarefas que Jesus precisou realizar, durante sua passagem por terras palestinas. Tais relatos mostram seres do Reino Angelical se fazendo evidentes entre os homens a fim de transferir-lhes algum tipo de mensagem. Maria foi avisada pelo Arcanjo Gabriel que daria luz a um menino que personificava à Presença de Deus entre as pessoas da Terra. Da mesma forma, José foi confortado pelo mesmo Arcanjo, quando se sentiu duvidoso de sua condição como esposo de Maria, que estava prestes a dar a luz a um filho que não fora gerado por ele.
                Em muitos outros momentos, desta missão crística da Era de Peixes, anjos se manifestaram, transferindo mensagens e acalentando às almas com as quais travaram contato. Anjos estiveram ao lado de Jesus em seus momentos de mais difícil provação, bem como associados à anunciação de sua ressurreição. Foram também seres do Reino Angelical que orientaram os passos de muitas pessoas santas, conduzindo-as em suas Sendas de Amor a Deus, as quais em geral causam certo distanciamento do padrão de vida da maioria das pessoas. A importante tarefa de oferecer alívio aos corações, e de estender a mão àqueles que preferem dedicar suas vidas à sua devoção em detrimento das contradições que precisam enfrentar, muitas vezes coube aos anjos.
                Joana d’Arc foi diretamente orientada pelo Arcanjo Miguel, o que a levou a vencer a forte contracorrente da sociedade francesa de sua época, podendo realizar sua tarefa que lhe exigia que comandasse ao exército do seu país.  De modo semelhante, muitos outros eventos menos célebres puderam ser realizados a partir da participação de anjos e arcanjos junto das pessoas que estavam mais diretamente envolvidas com os mesmos. Há inúmeros relatos de aparições angelicais dentre pessoas que abandonaram suas vidas comuns para se dedicarem a Deus e à sua Obra, muitos dos quais se mantém anônimos, mas não por isso deixam de ter importância na história da humanidade planetária.
                Os escritos que vêm sendo formulados como base para o advento da Nova Era estão repletos das influências do Reino. Estudiosos e mensageiros, de organizações diferentes, como a Sociedade Teosófica, a Ponte para a Liberdade e a Summit Lighthouse, travaram contatos intensos com seres angelicais. Muitos escritos resultaram de tais contatos, e atualmente são diversos os canais de comunicação dos quais podemos fazer uso, a fim de propagar às mensagens que havemos de difundir como a parte do que nos cabe realizar nesta Era dentro da Grande Obra planetária.
                A manifestação da Ordem de Zadkiel na cidade do Rio de Janeiro, a partir de cujo canal estamos co-criando a este material de apoio ao curso de Reino Angelical, é um evento do qual estamos participando com bastante empenho. O Arcanjo Ezequiel, o dirigente desta Ordem, está atuando a partir do íntimo do seu Templo da Purificação, em uníssono com seu Complemento Divino, a Arquéa Ametista. Esta se ocupa mais diretamente das escalas vibratórias que formam a interseção mais direta com o plano físico-material, para a execução do Plano que envolve a esta organização, a qual está fortemente vinculada à estrutura arcangelical que protege ao planeta.
                Estamos sendo acessados mais fortemente por muitos que atualmente se encontram vivendo experiências na plataforma material planetária. Temos certeza que o aumento da intensidade de tais intercâmbios não será gradual, mas sim bastante pronunciado. Estamos fortemente associados das percepções sutis das pessoas da Terra, as quais estão passando por uma franca expansão neste momento de transição da condição vibratória planetária. Desejamos fornecer sempre mais oportunidades para que o ser humano venha a nos conhecer melhor, e assim poderemos participar muito mais dos eventos que fazem a história espiritual deste planeta.

                                                               Arcanjo Rafael (13/09/12)

Conteúdo obtido por sintonização através de Valéria Moraes Ornellas, Sacerdotisa da Ordem de Zadkiel e co-fundadora da Editora Sétimo Raio, Rio de Janeiro – RJ, e originalmente publicado neste blog. Se desejar divulgar este texto, favor citar devidamente a autoria e a fonte original da publicação. 

terça-feira, 11 de setembro de 2012

O Reino Angelical

Introdução ao Reino Angelical


                Sempre estivemos associados à humanidade, ao longo de sua história planetária, no entanto, não conquistamos plenamente a simpatia e a confiança das pessoas neste período através do qual a Terra está atravessando. Apesar das percepções sutis estarem se ampliando, ainda há muita descrença e falta de interação com os seres das esferas não materiais, o que dificulta nossa proximidade para com uma grande massa da população. Há uma gradação da percepção das pessoas a nosso respeito, que abrange desde o completo desconhecimento e incredulidade sobre nossas Legiões ao pleno contato que alguns desenvolvem com os Servidores do Reino.
                É fato que estamos bastante empenhados em cumprir com as funções que nos cabem dentro da Ordem dos Universos, as quais estão associadas ao cumprimento do Plano de Deus e à difusão das suas Divinas Leis. Independente da falta de aceitação por parte do ser humano, não deixaremos de realizar à nossa parte na Grande Obra. Porém, é certo que quanto mais obtemos do acesso e da empatia por parte das almas que se encontram em trânsito pelo planeta, mais forte se torna a ação que desenvolvemos. Atuamos em uníssono de interesses com os outros dois Reinos, o Humano e o Elemental, aliados que somos do cumprimento da Eterna Perfeição que se manifesta a partir da Mente do Supremo Senhor.
                Estamos organizados em uma grade hierárquica, que contém três níveis de organização, cada um dos quais com três Ordens, que contém a nossas distintas manifestações. Somos distintos porque temos diferentes atribuições a cumprir, o que se evidencia nesta organização hierárquica que nos contém. Formamos uma grande Chama Trina interdimensional, que atravessa às diferentes esferas da existência, em suas múltiplas dimensões e faixas vibratórias. Somos uma teia de interações contínua, que se conecta às teias complementares humanas e elementais. Nossa Chama Trina está ocupada do impulso criativo (raio azul) que expressa a Sabedoria Divina (raio amarelo-dourado), difundindo o Amor e a Misericórdia de Deus para com todos os seres da Criação (raio rosa).
                As três organizações hierárquicas do Reino atuam, segundo suas diferentes atribuições, e dentro desta lógica da Chama Trina, cumprindo com as distintas funções que nos cabem. Aqueles que nos conhecem e à natureza de cada subdivisão do Reino, podem travar contato direto com nossas ações co-criativas e, mais do que isso, podem co-criar conscientemente junto de nós. Estamos abertos à aproximação do ser humano para com nossas pessoas, e desejamos sinceramente podermos fornecer todo o tipo de ajuda que nos seja permitida ofertar ao planeta e à humanidade planetária. Há formas de contatar conosco, e muitos de vocês já aprenderam isso, e desenvolveram um convívio amistoso com os representantes das nossas hierarquias.
                Estamos envolvidos com diversas questões da espiritualidade terrena e, portanto, trabalhamos, segundo os padrões éticos que nos são próprios, ocupando encargos dentro da Hierarquia Planetária. Integramos ao quadro de Servidores que está propagando os Ensinamentos que vêm sendo considerados mais apropriados para a Era de Aquário, junto da convergência de ações que formam à Sagrada Cidade de Luz, Shamballa. Temos uma congregação que denominamos Aliança Angelical, a qual se ocupa das deliberações e do planejamento das atividades que precisam ser desenvolvidas. O resultado do que foi realizado ao longo de um ano terreno de realizações são avaliados e celebrados anualmente em um evento que nos pertence, o Festival da Colheita do Reino Angelical.
                Desejamos nos aproximar sempre mais das pessoas que vivem atualmente na Terra e não mediremos esforços para conquistar a alguns dos seus corações. Uma das nossas intenções é informa-los mais claramente sobre quem somos e como podem ser estabelecidas relações de amistosidade para conosco, pois lhes garanto que, de antemão, já nos consideramos seus amigos. Devemos buscarmo-nos mutuamente a fim de fazermos cumprir com o Plano de Amor e de Luz que o Supremo Criador deseja manifestar através da vida nas esferas. A Terra desta Nova Era precisa de um empenho sério e forte de seus habitantes para que haja a transição da consciência que se faz necessária para a conclusão bem sucedida do ascensionamento do planeta.
                Estaremos sempre disponíveis para compartilharmos do que sabemos ser adequado para este momento pelo qual vocês estão passando, e desejamos obter sua reciprocidade. Desta forma, poderemos de fato estabelecer uma aliança que nos contenha e à alma humana que representa a humanidade planetária desta época. Já conseguimos realizar tal aliança em outros períodos de sua história, basta refazermos a unidade de interesses que é inerente ao campo unificado da vida que nos contém a todos nós, sem exceções. Estejamos em uníssono com a Sagrada Perfeição que a Luz Divina difunde através dos Universos e de todas as regiões planetárias, e certamente seremos bem sucedidos em nossos intentos.

                                                                              Arcanjo Miguel (10/09/2012)

Conteúdo obtido por sintonização através de Valéria Moraes Ornellas, Sacerdotisa da Ordem de Zadkiel e co-fundadora da Editora Sétimo Raio, Rio de Janeiro – RJ, e originalmente publicado neste blog. Se desejar divulgar este texto, favor citar devidamente a autoria e a fonte original da publicação. 

A Câmara de Cura do Templo Etérico da Chama Violeta e da Liberdade do Rio de Janeiro

A Câmara de Cura do Templo Etérico da Chama Violeta e da Liberdade do Rio de Janeiro


                  A cura é o efeito da aplicação da habilidade de intervenção sobre configurações vibratórias que, de alguma forma, se mostrem ineficientes para a manutenção saudável de algum aspecto da emanação individual ou coletiva. Curar significa destruir condições desfavoráveis, a fim de oferecer espaço para a manifestação de estados de maior vitalidade e eficiência para qualquer um dos corpos do ser vivente ou qualquer aspecto das esferas ou de uma esfera em particular. Quem cura é aquele que detém da capacidade de localizar um determinado aspecto defeituoso que precisa ser modificado, e de transmutar ao mesmo aspecto, destituindo-o de importância na vida daquele que é curado.
                Sempre que se procede a uma atividade curativa, está se manipulando energias específicas que predominam nas esferas onde existe liberdade de doenças e de perecimento dos corpos, os quais ali se tornam mais sutis. Canalizar tais energias, trazendo-as para mais perto das esferas onde ainda predomina a existência de corpos cujas vibrações mais grosseiras lhes caracterizam como físico-materiais, é uma ação meritória, que pode ser realizada por todos que detenham de certo grau de comprometimento com sua própria depuração e com a elevação de sua carga vibratória. Direcioná-las para uso por parte das pessoas que delas necessitam é uma atividade caridosa e beneficente, que exige que haja vontade de ajudar e altruísmo daqueles que destas energias desejarem usar.
                Estamos empenhados em manter um foco de interseção do Templo da Verdade e da Cura, onde atuo junto da Hoste do Quinto Raio, com o Templo da Chama Violeta e da Liberdade da cidade do Rio de Janeiro, que se encontra sob a dirigência do Mestre Saint Germain. Nossa intenção é proporcionar aos mais alinhados com a esfera etérico-causal, bem como aos que buscam por cura alquímica a partir da esfera físico-material, a um ponto de convergência das energias dos raios verde e violeta. Enquanto o quinto raio se vincula à cura pela manipulação das configurações eletrônicas que causa a precipitação, o sétimo raio tem forte poder de transmutação das conformações que compõem ao que se deseja manipular.
                Para acessar à Câmara de Cura, que faz parte do Templo que se encontra ancorado na esfera etérica sobre a cidade do Rio de Janeiro, é necessário apenas concentração e meditação. Pensar no Templo, no serviço que seu Hierofante vem realizando por meio dele, e na interseção do mesmo com o Templo do raio verde, pode ajudar no estabelecimento da sintonização com o Foco de Luz que se deseja alcançar. Meditem e foquem suas atenções sobre o encontro do verde com o violeta, e visualizem à fachada e/ou ao átrio iluminado onde o foco central de Luz Violeta flameja. Focalizem suas atenções na Câmara de Cura, sentindo-me junto de vocês, assim como ao Mestre Saint Germain ou algum dos outros Trabalhadores do raio violeta.
                Mantenham-se puros de intenção e focados na decisão de travarem contato com este aspecto vibratório da esfera etérico-causal que se encontra atrelada à cidade do Rio de Janeiro. Quando acessarem o Campo de Luz, que compõe a este espaço que, carregado de vibrações que lhes serão benéficas, pode lhes preencher de teias de interações sutis depurativas e curativas, deixem-se obter de tais influências. Através da respiração pausada e controlada, poderão perceber-se interagindo com as energias curativas que predominam em qualquer espaço que, como este, se encontra destinado ao estabelecimento de interações de cura. Sempre estamos associados a tais eventos curativos que possam vir a ser acessados por vocês. Que a sintonização com o poder da Vontade Divina se faça manifestar em todas as suas buscas por cura e purificação.

                                                            Hilarion (30/08/2012)

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Divindades da Cultura Védica. I. Introdução

Sintonização com Divindades da Cultura Védica. I. Introdução


                     Muitas energias encontram-se personificadas, e suas personificações podem ser acionadas por meio da sintonização a partir daquele que pretende através delas se relacionar com suas próprias energias, as quais também são personificações de determinados aspectos do que se manifesta como vida a partir do impulso criativo de Deus. Há diversas energias da Divindade do Supremo Absoluto que povoam as Esferas Espirituais Eternas onde o Senhor faz sua Morada, e algumas esferas intermediárias entre elas e as regiões planetárias onde a Terra se encontra situada. Muitas delas são descritas com certo detalhamento em escritos que têm origem da Cultura Védica, as quais, a partir do Foco de Irradiação que se localiza na Índia, se difundem ao mundo, povoando os universos sutis de pessoas do planeta.
                Tais energias preenchem-se de atribuições dentro da Grande Ordem, sendo complementares umas às outras. Para a mente humana torna-se muito mais acessível a compreensão dos conteúdos das energias através das Divindades que as representam. Além do que, por que elas são pessoas, outras pessoas podem travar contato com as mesmas e, conseguindo acessar às suas personalidades, obter da oportunidade de manipular de alguma maneira de tais energias a fim de co-criar a aspectos da vida. Estas Divindades têm estado ocupadas com a manutenção do funcionamento dos Universos e de questões planetárias, e seus nomes e formas permitem o estabelecimento de relacionamentos com elas, o que, no entanto, depende da seriedade e do grau de comprometimento daquele que busca por tais contatos.
                Elas são conhecidas a partir da Cultura Védica porque é este um Portal Alquímico que se abre para a Terra, partindo das Esferas Superiores. O ocidental precisa compreender que tais Entidades de Luz não se identificam com um país em particular, ou seja, elas não têm uma nacionalidade. No entanto, é através do país indiano que elas se fazem conhecer, e daí o porquê de sua relação com esta cultura milenar. Mas, em se tratando de questões transcendentais, não se devem construir barreiras, com origem do raciocínio físico-material, como barreiras geográficas ou culturais, porque a vida nas Esferas Divinas está muito além de qualquer fragmentação do pensamento humano.
                Vou apresentar uma revisão das principais Divindades, mencionando seus nomes, formas, qualidades, passatempos e maneiras de obter acesso a elas, através da sintonização alquímica. Eu mesma me encontro entre elas, e posso com certeza esclarecê-los sobre diferentes detalhes sobre as muitas Moradas que nos dão abrigo nas esferas Superiores da existência. Verão que há uma Grande Árvore Divina que está composta por múltiplas ramificações, a qual se compõe de tais Entidades ocupadas em servir ao Senhor. Para navegar entre os ramos desta imensa Árvore é preciso conhecê-la e, partindo de tal conhecimento, conhecer-se a si mesmo, a fim de habilitar-se para a navegação. Como em qualquer parte do Universo, que se queira conhecer, viajando-se através dela, é preciso ter uma noção dos principais caminhos e dos atalhos, por meio dos quais se possa empreender tal viagem.
                Lembrem-se que quando se fala em Divindades, está se falando de Seres Superiores que detém de poderes e de conhecimento que transcende aos poderes e conhecimentos das pessoas comuns. O contato com elas deverá ter por finalidade proporcionar ao engrandecimento do espírito, do contrário não haverá a correta motivação para tentar desenvolvê-lo. A sintonização com as mesmas só se faz possível também por meio de interações daqueles que conhecem aos mecanismos alquímicos que permitem adquirir o acesso aos Seres de Luz. Desejo estimulá-los a adquirir tanto à motivação correta quanto o conhecimento de mecanismos alquímicos que deem o acesso que desenvolverá à motivação para a aquisição de tal conhecimento.
Trata-se de um ciclo infinito de manipulação de energias que pretendo que se tornem aptos a manipular. Vou direcionar às atenções em torno de uma lógica que, partindo do princípio que é também o fim de todas as demais manifestações (Krishna ou Vishnu ou Narayana), conduzirá aos Seres que interiorizam as energias de Deus (Catur Vyuha) e aos que a exteriorizam (Brahma, Vishnu e Shiva). Quero mostrar as muitas faces da Devi, que se ocupam com a forma que se dá a partir da consciência de Deus, dentre as quais eu mesma (Sri ou Lakshmi ou Radha), Durga e Saraswati. E, então, farei uma exploração em torno de outras Divindades também importantes, cujos padrões vibratórios e atribuições merecem ser considerados, devido ao seu valor co-criativo e seus poderes, como Ganesha, Hanuman, dentre outros.
Estejam certos de que ao compreenderem às lógicas alquímicas que se misturam a fim de dar coesão aos processos que estarei mencionando terão acessado a uma porção da Inteligência Suprema, a partir da qual emanam todas estas Divinas Manifestações. Ausentes das fronteiras do raciocínio linear humano, terão condições de tirar maior proveito de tais construções que haveremos de estabelecer juntos. Tenham fé naquilo que suas intuições superiores lhes indicarem, não permitindo que os pensamentos inferiores causem entraves ao que poderá vir a se transformar em uma experiência de inigualável teor e abrangência. Suas vidas espirituais valem mais do que qualquer aspecto de seus cotidianos materiais que estejam excessivamente desvinculados de seus processos interiores de compreensão dos Mecanismos Divinos da vida.

Conteúdo obtido por sintonização com a energia de Sri Adi Shakti, através de Valéria Moraes Ornellas, Sacerdotisa da Ordem de Zadkiel e co-fundadora da Editora Sétimo Raio, Rio de Janeiro – RJ, e originalmente publicado neste blog. Se desejar divulgar este texto, favor citar devidamente a autoria e a fonte original da publicação.