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sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Abordagem sobre a Organização Hierárquica do Reino Elemental


 O Reino Elemental está organizado de acordo com as diferentes naturezas e atribuições que cabem aos seus membros. Somos diversificados em qualidades e funções e, desta forma, a fim de mantermos o uníssono de nossas ações, nos organizamos de acordo com uma estrutura hierárquica. Dentro dela nos dividimos através das esferas da existência, ocupando diferentes encargos em distintos níveis ou planos. Há, entre nós, seres que se ocupam com a administração das regiões cósmicas, enquanto outros atuam com a ordenação dos universos e das regiões planetárias. Dentro dos planetas, há ainda subdivisões que envolvem a ação sobre os mecanismos dos quatro elementos e que, por caracterizarem processos muito específicos, são ocupadas por Servidores que lhes pertencem unicamente.
               Os Seres Cósmicos e os Universais têm ação abrangente, porque se encontram ocupados com questões construtivas que transcendem às fronteiras de um ou mais planetas. Uma região cósmica contém sete universos e cada universo contém em si sete sistemas de planetas ou sete Grandes Sóis Centrais. Portanto, aqueles que trabalham com a administração cósmica procedem ao gerenciamento integrado das regiões universais. Enquanto os que atuam no nível dos universos, se fazem ocupar com o planejamento e a execução da construção das interseções entre os sistemas de planetas, que visam à manifestação da Perfeição do Plano Divino nas regiões planetárias.
               Os sete Elohim são, por sua vez, dirigentes que agem em plena conexão com os Servidores dos Elementos dessas regiões, as quais podem ser consideradas superiores e que são mais abrangentes em sua ação do que as regiões planetárias. Somos intermediários entre os Grande Elohim do Sol Central e os Elementais, e nos são incumbidas tarefas relacionadas à dirigência da ação construtivo-criativa das esferas, através da manipulação dos raios e de suas subdivisões. Os Grande Elohim fazem as interações entre o planejamento cósmico e as necessidades planetárias, enquanto nós executamos às co-criações que precisam ser realizadas para que o Plano se estabeleça nos planetas. Porém, são os Elementais os verdadeiros executores in loco do que co-criamos a partir das esferas ascensionadas, o que significa dizer que são eles que colocam em ação prática, que se traduz em movimentações eletrônicas, atômicas e moleculares, ao que lhes transferimos a partir da ação com os raios.
               Os Elementais desenvolvem atividades que são tão complexas que eles precisam, no entanto, contar com a orientação adicional que lhes é oferecida por mais duas categorias de trabalhadores do Reino, os Dirigentes das Classes e os Devas dos Elementos. Tanto uns como outros estão associados às esferas interplanetárias, ou seja, eles agem de acordo com as necessidades de integração entre a ação com os elementos que existe entre os diferentes planetas de um mesmo Sistema Solar. Estes Servidores existem especificamente para garantir que haja cooperação e reciprocidade entre as diferentes esferas planetárias e as regiões que há entre elas, em prol da construção maior, que é universal e cósmica.
               Os Elementais atuam sob a direção de tais consciências mais abrangentes, e se subdividem em quatro classes, segundo a natureza de suas atribuições. São eles os Elementais da Terra, da Água, do Fogo e do Ar, bem como aqueles que atuam nas interseções entre os elementos. Os que trabalham com o elemento terra se encontram envolvidos com ações co-criativas que abrangem desde a formação dos solos e de corpos que habitam os planetas até a transformação de forma e consistência dos orbes. Suas ações são múltiplas e facilmente observáveis a partir do convívio com a natureza e seus movimentos.
               Aqueles que se manifestam como servidores do elemento água estão presentes em todos os ambientes aquosos, desde os corpos d’água mais caudalosos e profundos até as células dos corpos de animais e vegetais, bem como na umidade do ar e em todos os mecanismos da vida que exigem a presença da água. Os que atuam com o fogo existem associados à queima ou combustão, o que pode ser detectado em focos deste tipo de ação de diferentes intensidades, como a chama de uma vela, um incêndio florestal, o derrame de lava de um vulcão, a fotossíntese das plantas e a digestão do corpo animal e humano. Enfim, os elementais do ar encontram-se envolvidos com os mecanismos da atmosfera, o que aparece até mesmo nos processos respiratórios de todos os seres vivos que habitam um planeta que, como a Terra, exige que haja respiração para que haja vida.
               Resta enfatizar que, por mais que existam tais subdivisões, todos os seres do Reino trabalham movidos por um uníssono da Grande Consciência de grupo que nos pertence, unificando-nos. Não há como, de maneira objetiva e prática, separar a ação dos servidores de cada elemento uns dos outros, nem dividir o trabalho que cada uma das hierarquias realiza na independência dos demais mecanismos realizados por qualquer um dos demais Servidores, sejam eles planetários, universais ou cósmicos. Será importante que vislumbrem esta unidade que garante a sincronicidade de nossas ações e a convergência das intenções e impulsos co-criativos de todos os Seres dos Elementos. Desta forma, compreenderão o Reino como ele de fato é, e como nossas divisões hierárquicas e atribuições o manifestam, dando-nos diferentes conformações e proporcionando-nos a diversidade de nossas funções.

                               Elohim Arcturus (24/10/2012)

Conteúdo obtido por sintonização através de Valéria Moraes Ornellas, Sacerdotisa da Ordem de Zadkiel e co-fundadora da Editora Sétimo Raio, Rio de Janeiro – RJ, e originalmente publicado em http://missaodesaintgermain.blogspot.com.br. Se desejar divulgar este texto, favor citar devidamente a autoria e a fonte original da publicação. 

Símbolos Alquímicos e suas Interpretações



                Os símbolos alquímicos estão carregados de significados, e o acesso consciente a eles fornece inúmeras oportunidades de transmutação com finalidades depurativas dos corpos e de aprimoramento da consciência. No entanto, diferentes interpretações podem conduzir a efeitos diversificados, alguns de maior amplitude e relevância para a alma que se ocupa em interpretá-los. A propagação destes instrumentos e seus valores está associada à compreensão que se obtenha, porque somente se faz possível divulgar aquilo que se conhece e se realiza através da prática e da aplicação. Não se deve invocar a um suposto poder de determinado símbolo que não se saiba usar ou que não tenha sido revelado com clareza à mente daquele que deseja fazer uso do mesmo.
                A aprendizagem principia quando o tempo e as circunstâncias se fazem mostrar como oportunidade de travar contato e de aprender a partir do que se faz disponível para aquele que percebe e aceita o momento de se esclarecer. Muitas vezes o que em um determinado momento se torna compreensão, em outro instante perde o sentido, porque outras percepções se manifestam, ampliando a visão ou transformando o ângulo a partir do qual se obtém a compreensão. Por este motivo a aquisição de conhecimento é dinâmica, e os instrumentos que a permitem existir podem ser compreendidos de distintas maneiras por diferentes pessoas em variados momentos.
                Mediante as indefinições que podem surgir a partir da análise de um símbolo alquímico, deve-se buscar pelas melhores articulações de ideais e de raciocínios que se evidenciam através dos ensinamentos que estão sendo difundidos por aqueles que, por meio da experiência, já demonstram ter realizado aos seus mais profundos significados. Algumas controvérsias podem ser, desta forma, solucionadas, fornecendo esclarecimentos e desfazendo eventuais conclusões enganosas, imperfeitas ou incompletas. Vejo claramente que os principais símbolos alquímicos que estamos propagando como parte da Senda Crística que queremos divulgar, estão para nós fartamente compreendidos, o que faz com que nossa tarefa se torne mais suscetível de ser realizada a contento.
                Já temos abordado a Cruz de Malta e a Chama Trina, as quais fazem a interação entre as energias superiores da presença Eu Sou com os impulsos e manifestações dos corpos inferiores e do eu personalidade. De forma semelhante, o Tubo de Luz contém em si o potencial que pode levar a alma individual a se elevar na consciência, a fim de obter acesso à Eterna Morada, a partir da abertura que ela se dá para o Corpo Divino. O simbolismo destes três elementos alquímicos se complementam, proporcionando graus avançados de Sabedoria àqueles que se detiverem em aprofundar-se na compreensão dos seus significados. Indo ainda além da compreensão, penso que a realização dos simbolismos, que se preenchem dos processos através dos quais a alma pode ascensionar, conduz literalmente à transmutação da consciência, com superação das limitações, as quais eventualmente poderiam ter envolvido até mesmo a incompreensão ou a compreensão incompleta dos mesmos símbolos durante certo período.
                Deve-se buscar sempre por superação, visando ao aprimoramento pessoal e à sublimação dos pensamentos e sentimentos, bem como à depuração física das atitudes e escolhas pessoais. Neste sentido, sugiro que façam uso da invocação da Chama Violeta em consonância com a apreensão dos significados práticos da Matriz das 49 Divinas Irradiações. Esta Matriz contém em si aos 49 potenciais intrínsecos a qualquer aspecto da existência, os quais quando bem compreendidos podem ser manipulados pela própria consciência que se faz aprendiz em busca da Mestria da aplicação de tais potenciais. A alma que se autorealiza, a partir da clareza da mente, o que adquire através das mais perfeitas investigações, compreende a si mesma se souber fazer uso deste símbolo alquímico e dos demais outros três que acima comentei.
                                Desejo-lhes profundas e plenas incursões ao universo dos simbolismos da Sagrada Alquimia. Temos nos esforçado na tentativa de fornecer-lhes alguns subsídios na forma de palavras escritas, ou mesmo da palavra falada. Neste momento de início da Era de Aquário, na pessoa daquele que precisa empenhar-se para que conheçam aos compêndios de Conhecimento Superior que poderão facilitar-lhes a vida, tenho a sugerir-lhes que comecem por desvendar com clareza a estes três símbolos: a Cruz de Malta, a Chama Trina e o Tubo de Luz. A seguir, busquem aprofundar-se no conteúdo dos mesmos, usando da Matriz das 49 Divinas Irradiações. Tenham sempre em mente que cada um deles e todos deverão ser empregados primeiro para suas próprias depurações e, então, quando tiverem conquistado condições mais avantajadas da consciência, seus quocientes de Luz aumentarão, doando-se às outras pessoas e à humanidade como um todo.

                Que a Luz se faça entre vocês!

                Saint Germain (02/11/12)

Conteúdo obtido por sintonização através de Valéria Moraes Ornellas, Sacerdotisa da Ordem de Zadkiel e co-fundadora da Editora Sétimo Raio, Rio de Janeiro – RJ, e originalmente publicado em http://missaodesaintgermain.blogspot.com.br. Se desejar divulgar este texto, favor citar devidamente a autoria e a fonte original da publicação. 

Divindades da Morada Eterna em Síntese



                A Morada Eterna não tem uma conformação que possa ser caracterizada com a precisão que se faz necessária para que o raciocínio inferior do ser humano se faça apto a compreendê-la. Ela tem diversas conformações e, dentre elas, o que se conhece no ambiente terreno desta Era como as Divindades da Cultura Védica, a caracteriza fortemente, porque sugere muitas de suas mais importantes energias, personagens, ambientes, moradias e passatempos. Ao se abordar as principais de tais personificações de energias e atribuições, desenvolve-se um raciocínio integrado a respeito de muitas das peças que compõem aos mecanismos através dos quais se manifestam tais Moradas de Luz.
                Partindo da compreensão da Anatomia Transcendental de Deus, visualizam-se às subdivisões da Infinita Consciência do Supremo Senhor, as quais estão nas personalidades que dão vida aos universos, construindo, sustentando e destruindo, conforme os princípios que se fazem através das Divinas Leis. Krishna é a Pessoa Absoluta, a qual contém em si a todos os padrões de existência, a partir dos quais se manifestam às demais pessoas que povoam aos mundos e co-criam aos mecanismos da vida. Ele é eternamente o controlador de todos os controladores, aquele que detém de toda a Sabedoria, fonte da Luz e do Poder. O que Ele deseja realizar se manifesta através de cada um dos movimentos que são manipulados por aqueles que, a partir do impulso para a criação que dEle obtém, transformam e dão forma à Luz, através do Poder que Ele lhes outorga.
                Eu Sou a Adi-Shakti do Senhor, sua energia feminina, a potência de criação que Ele mesmo realiza dentro de si, configurando a existência através das interações co-criativas que existem entre nós. Por meio de tais co-criações, Ele se traduz, idealizando o que pensa e manifesta por meio das conformações que se fazem entre o poder espiritual e a energia material. Krishna é o próprio Paramesvara (Isvara) e Eu Sou a Paramesvari (Isvari), o Shaktiman e sua Shakti, o controlador e a que se faz controlar através dos movimentos que se estabelecem a partir da vontade dAquele que controla ao que precisa se manifestar. Somos as energias fundamentais e, a partir de nossa interação, tudo se faz existir, inclusive às demais interações, as quais também se personificam, proporcionando o povoamento da Morada Eterna e uma melhor definição de sua conformação.
                O Quartênio Original contempla-nos e aos nossos aspectos criativo e destrutivo, onde Shiva e Parvati existem. Este Divino Casal transmuta aos padrões de existência, de modo a acarretar na sustentação dos universos a partir da aniquilação. Tudo o que se constrói, se construiu a partir do que se aniquilou. Os eternos ciclos de mudança, que envolvem o nascimento, o desenvolvimento e a morte se completam das atividades deste duplo co-criador. E eles permanecem associados a diferentes aspectos da geração material e de sua transformação, de modo a haver diferentes condições vibratórias que lhes pertencem e, que devido às diferentes atribuições que assumem, denotam determinadas configurações que lhes são bastante peculiares. A cada uma das Mahavidyas equivale um humor específico de Shiva, e a cada humor de Shiva equivale algum conjunto de ações que ele e sua consorte realizam.
                O Quartênio se complementa no padrão da Trindade, a qual se faz manifestar na contração e expansão do pensamento do Senhor. O Catur Vyuha é a Chama Trina interior, que está no coração de Krishna. Sankarshana, Pradyumna e Anirudha em estado integrado da consciência existem na Fonte de tudo o que há, porque são eles as personificações do Poder, Sabedoria e Amor intrínsecos aos modos de agir e existir de Narayana. Esta Chama Trina está na Ananta Shesha, a serpente primordial, e no oceano causal, em Svetadvipa, a porção da Morada Eterna que nos contém, Vishnu e eu (Lakshmi). Enquanto a Trimurti é a manifestação ternária do mesmo padrão da Chama Trina, porém que exterioriza a Obra da Criação, e que se preenche das pessoas de Brahma/Sarasvati, Vishnu/Lakshmi e Shiva/Parvati.
                A sintonização com qualquer uma de tais energias se faz quando aquele que intenciona sintonizar, além de conhecê-las, compreende a localização que elas ocupam dentro da Grande Ordem que as contém. É possível localizar algumas de nossas personalidades através de determinadas manifestações que revelamos na esfera física, como parte de missões especiais, de natureza avatárica. Sita, Rama, Lakshmana e Hanuman são exemplos deste tipo de personificação, pois nos passatempos que desenvolvemos em tais corpos, e usando de tais denominações, a Ananta Shesha se fragmenta em quatro irmãos, e o próprio Supremo Senhor se faz presente. As histórias que se contam a respeito do evento de Ramachandra em Ayodhya potencializam as interações que aqueles que as ouvem ou leem podem estabelecer com Deus e alguns dos seus associados mais íntimos.
                Quero acrescentar que, independente do estado de consciência em que alguém se encontre em determinado momento de sua vida, ele (ela) pode nos encontrar, fazendo uso das informações que estamos nos esforçando para propagar. Queremos conduzi-los para mais próximo de nós, onde se fartarão das benesses das esferas eternas da existência onde nos encontramos. Que o Supremo Senhor os abençoe com vida longa e saúde, bem-estar e segurança, para que, por força da tranquilidade de espírito que lhes ocupará, se sintam a vontade para nos buscar. Somos muitos e, ao mesmo tempo, uma unidade, que é em si o Absoluto Senhor, Krishna (Vishnu ou Narayana), Aquele que a tudo criou, dando-nos ímpeto e potencialidade para doar-nos, segundo nossas naturezas e atribuições, à sua Suprema Obra de Perfeição. Conectem-se a tal Perfeição, sintonizando-se com nossas energias e, desta forma, virão a nos conhecer melhor.

Conteúdo obtido por sintonização com a energia de Sri Adi Shakti, através de Valéria Moraes Ornellas, e originalmente publicado em http://srikrishnaadishakti.blogspot.com.

Sarasvati, Lakshmi e Ganesha


 As energias personificadas que representam potências e poderes, e que se manifestam em formas e qualidades de Divindades, reverenciadas e adoradas por seus atributos, podem ser agrupadas entre si, do que resultam ainda mais habilidades e poderes que eventualmente são obtidas através delas. Qualquer atributo pode ser fortalecido a partir de uma congregação de entidades, e tais associações são consagradas a determinadas finalidades co-criativas. Aqueles que sabem reconhecer as energias e suas potencialidades, bem como as habilidades que podem ser adquiridas através da sintonização com uma associação de Divindades em particular, fazem certamente uso coerente do contato que conseguem travar com as mesmas.
                Sarasvati, Lakshmi (eu mesma) e Ganesha, pertencemos ao conjunto de entidades grupais, por meio de cujas particularidades, forma-se um somatório de atributos, do qual resultam outras peculiaridades, que só se manifestam a partir da união das funções de cada um. Nós três contemos nossas próprias características, determinantes da natureza e da condição vibratória que nos identificam.  Nossas aparências, vestes, ornamentos e objetos que usualmente nos acompanham denotam aquilo que somos, e o que realizamos a partir do que representamos. Para compreender ao conjunto, faz-se importante que se obtenha entendimento acerca das partes e, portanto, tracemos comentários a respeito das mesmas.
                Sarasvati é a contraparte feminina de Brahma, aquela que se encontra ocupada com a co-criação da forma que dá significado à construção dos universos (ver também Uma Introdução à Trimurti e Sarasvati e Brahma). Ela veste a cor branca, pois se associa à pureza que emana da existência, deixando-se envolver por teias de conhecimento, os quais são necessários para a realização da sua parte na co-criação. Tais teias estabelecem a Sabedoria, que se faz essencial para que haja a tradução da Consciência Absoluta em aspectos que compõem aos padrões vibratórios que constituem aos universos e seus planetas. Por este motivo, Sarasvati é associada à Sabedoria e às Artes.
                Lakshmi é um dos meus nomes, o qual se refere ao aspecto da energia feminina do Supremo Senhor que manipula (ver também Sri, Lakshmi ou Radha, a Consorte Divina), em interação com Vishnu, aos mecanismos que dão sustentação aos universos e regiões planetárias. Aprecio à sinceridade e à mansidão dos lares onde me prestam adoração, o que me atrai para tais locais com mais facilidade. A intromissão por parte de comportamentos agressivos, desregrados e de irregularidades da mente e das emoções das pessoas, em geral, causa-me desagrado e, por consequência, meu distanciamento deliberado daqueles que assim se fazem comprometer perante às Supremas Leis.
                Gosto das indumentárias que me dão aparência cintilante e refletem a opulência que minha posição de Consorte Divina naturalmente me fornece. Faço-me ver envolta por joias e ouro, moedas e oferendas, em oito formas diferentes (ashta Lakshmi), podendo apresentar-me com dois, quatro ou seis braços. Sempre carrego diferentes instrumentos, estando associada à ancestralidade das Divindades (Adi Lakshmi), prosperidade financeira (Dhana Lakshmi), produção agrícola (Dhanya Lakshmi), saúde animal (Gaja Lakshmi), geração de prole (Santana Lakshmi), coragem (Veera Lakshmi), vitória (Vijaya Lakshmi) e sabedoria (Vidya Lakshmi). Mas, é meu aspecto primordial (Adi Lakshmi), o qual contém todos os outros sete aspectos, que se agrega à Sarasvati e Ganesha na tríade que está sendo comentada.
                A terceira pessoa desta associação de Divindades é filho de Shiva e Parvati, sendo reconhecido como aquele que remove obstáculos, libertando das dificuldades, e oferecendo oportunidade de superação. Seus grandes ouvidos dão-lhe aguçada percepção, enquanto os olhos pequenos indicam sua pureza de intenção e habilidade introspectiva. Seu porte avantajado aponta sua força e poder de realização, e a ausência de uma de suas duas presas existe porque ele supera a todas as dualidades. A associação com Mushika, o rato que pode assumir grandes proporções a fim de servir-lhe como transportador, aponta para a subjugação das inquietações da mente dispersiva e invasiva, que precisa ser mantida sob perfeito controle. 
                Ganesha é reverenciado sempre que se deseje dar início a qualquer tipo de atividade, inclusive a adoração de Deidades em muitos templos. Ele também está presente na entrada de certos templos e residências, pois abre espaço para a transmutação das adversidades, e libera das imperfeições, proporcionando bons começos e finalizações de tudo o que se queira realizar sob sua proteção. Pode ser compreendido como um eterno brahmachari (solteiro), que não deseja se casar, pois sabe não haver outra mulher que se iguale à sua mãe (Parvati); ou como esposo de Buddhi (intelecto) e Siddhi (Poder).
                Juntos contemplamos às interações que existem entre Conhecimento Superior e sabedoria (Sarasvati), prosperidade e saúde (Lakshmi) e liberdade dos obstáculos e emaranhamentos (Ganesha). Proporcionamos paz de espírito, a partir da aquisição de bens e posses que são necessários para que cada um realize ao seu compromisso com o que o Plano de Deus traçou para si. Para tanto, as adversidades são afastadas, e, em seu lugar, nasce a esperança de uma boa colheita, de fertilidade, de iluminação dos pensamentos e aquisição de serenidade. A materialidade é subjugada pela espiritualidade, e a vida se transforma em um símbolo de pureza e de dignidade.
                Compreenda-se, no entanto, que nada podemos fazer na ausência de esforço daqueles que desejam sintonizar com nossas energias e obter influências das nossas atribuições. Além do mais, tal tipo de sintonização, como com qualquer outra Divindade da Morada Eterna, exige compenetração na interioridade do ser. Deve-se ir além da pessoalidade meramente física, para que se possa acionar a qualquer uma de tais consciências e, a partir delas, travar contato com mecanismos que a própria pessoa que trava o contato poderá reconhecer como mecanismos que originalmente lhe pertencem. Eu diria que somos facilitadores, porque detemos de percepções mais abrangentes do que as dos seres humanos comuns, muitos dos quais permanecem, por tempos imemoriais, alheios às suas potencialidades. Portanto, oferecemos nossa amizade e cumplicidade, no intuito de ajuda-los na exigente tarefa de superação das limitações que aprisionam a alma nas vibrações inferiores da materialidade. Venham a nós, e lhes indicaremos as soluções para muitos dos males que ainda lhes afligem, direcionando-os ao sucesso e à prosperidade que lhes pertence por direito.

Conteúdo obtido por sintonização com a energia de Sri Adi Shakti, através de Valéria Moraes Ornellas, e originalmente publicado em http://srikrishnaadishakti.blogspot.com.

As Dasha Mahavidyas



                A energia feminina do Supremo Senhor se manifesta através de múltiplas formas e atribuições, personificando-se muitas vezes. Eu Sou a própria absoluta personalidade que contém em si a todas as gradações que compõem a esta energia, um aspecto de Krishna (Vishnu ou Narayana) que é Ele a Absoluta Personalidade que a tudo contém. Dentro de mim existem todas as qualidades e expressões do feminino primordial, que é a fonte e o fim de cada uma das manifestações do aspecto de Deus que realiza à forma a partir da intenção dos significados que Ele mesmo deseja manifestar.
                Se a existência pudesse de fato ser fragmentada (mas não pode), seria possível perceber-me em muitos dos pormenores que apareceriam de tal fragmentação. Em alguns deles, ver-se-ia certamente alguma das minhas formas. Eu Sou a Adi Shakti, aquela que integra à Obra da Criação como a kundalini de Deus, sua potência interna de Poder, a qual o faz criar.  Estou no Ternário Superior formado por Sri, Lakshmi e Radha, a Chama Trina que está no meu coração. Mas, também sou a Chama Trina de exteriorização da sustentação dos Universos, que se faz através das pessoas de Sarasvati, Lakshmi e Parvati (ou Durga).
                Cada uma destas minhas expressões tem sua própria complexidade e constituição específica, o que tem relação com o sentido de tais manifestações. Durga pode ser compreendida como o conjunto de dez principais qualidades, as quais se mostram designadas por diferentes nomes e distintas formas. São elas as Dasha Mahavidyas, as quais representam uma gradação da consciência de Parvati, a consorte de Shiva. Elas são nomeadas: Kali, Tara, Lalita-Tripurasundari, Bhuvaneshvari, Bhairavi, Chinnamasta, Dhumavati, Bagalamukhi, Matangi e Kamala. Kali é conhecida como a “devoradora do tempo”, enquanto Kamala é a “Deusa do Lótus”. Kali é o aspecto mais assustador e temido de Durga, enquanto Kamala é o mais refinado e sereno.
                 Existem muitas formas de adorar a estas dez expressões da energia feminina da aniquilação e, de fato, na Índia há muitos Templos devotados a uma ou mais de tais manifestações. Assim como também existem inúmeros relatos e histórias a respeito de cada uma das Mahavidyas e ilustrações das formas e interações que elas realizam. Kali tem cor negra e compleição violenta, embora possa até mesmo ser considerada como benevolente. Em geral, subjuga ao controlador do tempo, Shiva, sobre cujo corpo deitado ela se coloca e dança. Língua a mostra e quatro braços, todos armados, são detalhes da sua aparência. Alguns bhaktas indianos a adoram como o Ser Supremo, o qual acreditam ser feminino.
                Kamala tem também quatro braços e aparece sentada na postura de lótus sobre uma flor-de-lótus. É a própria Lakshmi e, portanto, realiza a um estágio da transição entre a consciência de Parvati e Lakshmi em si. Quatro elefantes a banham, usando de quatro kalashas ou jarros de néctar (amrita). O néctar é a bebida dos deuses, a essência da plenitude e da satisfação dos sentidos transcendentais, a qual só pode ser obtida através do contato com a Suprema Benevolência, conquistada apenas por aqueles que detêm de intimidade com Deus. Kamala tem compleição bela e aparência serena, e confere a bênção da pureza aos seus devotos.
                Os demais aspectos de Durga situados entre Kali e Kamala compõem à gradação da consciência desta parte da Personalidade Absoluta que é responsável pelo controle da forma que se dá à destruição. Todas são associadas a algum evento mais importante, o qual sempre se repete nas mentes daqueles que buscam por sua associação. Tara amamentou Shiva, a fim de fornecer antídoto ao veneno que ele ingeriu, e que fora criado quando semideuses e demônios agitaram ao oceano de leite. Tripura Sundari é associada a três diferentes níveis de compreensão espiritual, bem como às deidades de Brahma, Vishnu e Mahesvara. Bhuvaneshvari é muitas vezes associada a Subadhra, a irmã de Krishna e Balarama, e, eventualmente, como minha própria natureza (a Adi Shakti).
                Bhairavi se confunde com Kali, sendo devoradora de demônios, e a esposa de Bhairava, aspecto irado de Shiva. Também feroz é Chhinnamasta, cuja cabeça por ela mesma decapitada segura em uma das mãos. Dhumavati tem aparência de uma mulher idosa e não é bela, sendo associada a eventos não auspiciosos. Bagalamukhi senta em um trono no meio do oceano de néctar e é adorada em troca de proteção contra inimigos, o que também pode ser obtido através da adoração a outra forma de Durga, Matangi. Esta é considerada protetora e doadora de poderes, e também relacionada à aquisição de mestria nas artes, personificando a interação que existe entre Durga e Sarasvati.
                O contato com as diferentes energias e aspectos de Durga ou Parvati pode ser compreendido como um meio para a aquisição das interações que garantem modificação de estados da consciência e de condições da existência. Estando ela associada à manifestação material dos mecanismos, através dos quais a Suprema Inteligência se faz compreender por aqueles que experimentam dos mesmos mecanismos em suas vidas, a adoração às Dasha Mahavidyas, ou a aspectos desta gradação, fornece elementos para a compreensão da aniquilação de toda a realidade. Aquele que as reverencia predispõe-se a imolar-se a si mesmo, transformando-se e ao seu meio conforme a Vontade Divina.

Conteúdo obtido por sintonização com a energia de Sri Adi Shakti, através de Valéria Moraes Ornellas, e originalmente publicado em http://srikrishnaadishakti.blogspot.com.

Sita, Rama, Lakshmana e Hanuman


 O Absoluto Supremo aparece nos planetas sempre que, por causa da condição da consciência planetária, a moralidade humana entra em decadência, tornando a alma distanciada dos valores superiores da existência. Ele encarna em corpos que, devido a cuja condição vibratória, não se classificam como materiais. Eu o acompanho, na qualidade de energia co-criativa feminina, assumindo diferentes nomes e atribuições dentro destes passatempos transcendentais que se manifestam entre os seres físicos, cujas consciências ainda se encontram, em grande maioria, condicionadas a submeterem-se às leis da natureza, alheias que estão às Leis Superiores que emanam da Mente de Krishna.
Dentro do ciclo de eras que a Terra atravessa, existem várias manifestações da Divina Presença do Senhor que, transferindo-se ao plano físico a partir de determinados portais, exibem muitas das opulências que só Ele mesmo pode manifestar. A Índia é, sem dúvida, o principal destes portais, pois consiste ela em um ponto do planeta para onde convergem inúmeras qualificações das energias da Absoluta Personalidade, dentre as quais algumas tomam forma humana a fim de realizar ao Plano Divino que pretende estabelecer a Luz da Sabedoria entre as mentes dos homens e das mulheres que habitam o globo. Por esse motivo, há registros nas escrituras védicas de vários avataras de Krishna (Vishnu ou Narayana) que apareceram nas terras que pertencem aos limites geográficos deste país.
                Ramachandra é uma das principais de tais manifestações, a qual se faz acompanhar das encarnações do Catur Vyuha e de mim mesma (Adi Shakti). Rama é o príncipe de Ayodhya, o mais velho de quatro filhos e, portanto, o herdeiro natural do trono. Seus irmãos são Lakshmana, Bharata e Shatrugna, encarnações respectivamente de Sankarshana, Pradyumna e Anirudha. Sita é a consorte de Ramachandra, a qual, junto com Lakshmana, o acompanha no exílio na floresta, que é causado pela trama tecida pela mãe de Bharata. Por desejar o trono para seu filho, ela exige de seu esposo, que o trono seja transferido ao mesmo, e que Rama seja exilado, por quatorze anos, na floresta. O rei, apesar do sofrimento e depressão que isso lhe causa, levando-o inclusive ao adoecimento e à morte, acede aos seus pedidos, porque devia-lhe dois favores. Para que seu pai honrasse ao compromisso assumido com sua segunda esposa, Rama aceita retirar-se do reino, deixando o trono para seu irmão.
Bharata não deseja separar-se do irmão, muito menos reinar sobre Ayodhya, mas aceita as instruções dadas por Ramachandra e assume o encargo, porém, decidido a devolver o trono ao irmão mais velho no evento do seu retorno do exílio. Acontece que como todos os aparecimentos do Senhor no planeta estão relacionados à eliminação das iniquidades e das condições demoníacas que imperam sobre a humanidade, a ida de Rama, acompanhado de Lakshmana e Sita, para a floresta tem uma importante finalidade. Ravana é o rei de Lanka e, devido ao acúmulo de poderes obtidos através de austeridades e meditação, tornou-se uma aflição para o povo. Torturado por sua própria arrogância e presunção, este ser maquiavélico deseja dominar ao Universo, e atormenta aos semideuses e aos soberanos de todos os reinos com os quais trava contato, visando aumentar infindavelmente ao seu domínio.
Ravana é, então, instado a raptar Sita, a partir de uma agressão de Lakshmana sobre a irmã dele, que veio, disfarçada de uma bela mulher, tentar contra o pudor dos dois irmãos exilados. Sita é levada por Ravana para Lanka e mantida prisioneira, e Rama alia-se a Hanuman e o exército de seres de uma raça de macacos, liderados por Sugriva. Este exército vence ao exército de Ravana e Rama elimina-o no campo de batalha, tendo que usar, para tanto, de seus poderes místicos. Sita, Rama e Lakshmana voltam para Ayodhya e Ramachandra assume o reinado, vindo a se tornar o líder perfeito e chefe de família exemplar. Ele demonstrava, acima de tudo, que o reinado e o bem da sociedade deveriam estar sempre acima de seus próprios interesses pessoais.
Por conta desta moral, ele inclusive separa-se de Sita, porque ela havia ficado na residência de outro homem durante alguns meses (Ravana), enviando-a para o eremitério de Valmiki, onde seus filhos gêmeos, Lava e Kusha, nascem. Os dois meninos crescem sem conhecer a história de seus pais, pois Sita prefere manter-se no anonimato. Quando eles crescem, afrontam Ramachandra em certa ocasião e, por estarem prestes a matar seu pai, Valmiki lhes conta a verdade sobre sua filiação. Rama deseja levar Sita de volta para Ayodhya, mas ela não aceita e retira-se para as entranhas da Terra, invocando uma de suas (minhas) energias, a qual é associada com os mecanismos físicos da existência material terrena (Bhavani). Outra versão da história de Sita e Rama conta que Sita na verdade foi substituída por Vedavati, a energia Bhu (o raio amarelo-dourado) de Adi Shakti, no evento do rapto e, portanto, a verdadeira Sita, a energia Sri (o raio azul) de Adi Shakti, estando isenta de contaminação, ficou com Rama em Ayodhya.
Tais passatempos caracterizam as energias de Sita e Rama, tornando-lhes referência do poder do verdadeiro amor, que é espiritual, e da vida familiar que manifesta a tais elos de profunda conexão eterna e imortal. Lakshmana é o raio azul do coração de Deus, que o acompanha na batalha contra Ravana, fortalecendo a ação do Supremo Senhor que lhe contém dentro de si. Hanuman é encarnação de Shiva, o qual invoca, para sua descida na forma deste personagem, a aspectos de Vayu (semideus do vento). Ele é a força inigualável, de um ser que se tornou imortal por haver recebido as bênçãos de todos os semideuses. Hanuman assume as dimensões que desejar, e tem o poder de transportar montanhas, com o único objetivo de fielmente servir ao Senhor e à sua missão planetária.
Pode-se adorar o quartênio Sita, Rama, Lakshmana e Hanuman sempre que se deseje travar contato com a Vontade Divina que estabelece a justiça e destrói a fonte do caos que atormenta a vida familiar e a ordem social. Reverenciá-los traz saúde e paz, amor sincero e esperança para o cotidiano de quem sintoniza com suas energias. Além do que, Ramachandra é o próprio Krishna (Deus, o Absoluto) e, portanto, está acima de qualquer desordem causada pelas imperfeições do pensamento e das ações humanas. Seus associados são lhes confidentes de suas intenções e, tanto Lakshmana quanto Hanuman, protegem ao dharma (à religiosidade) e eliminam às condições cármicas coletivas, porque são eles agentes de destruição das maléficas entidades que vampirizam aos lares e às coletividades. Sita, por sua vez, é a esposa ideal, casta e fiel às decisões de seu esposo, e cuja vibração transmite beleza, leveza e serenidade, qualidades que permitem que uma mulher cumpra com seus compromissos sem perder sua docilidade e amorosidade.

Conteúdo obtido por sintonização com a energia de Sri Adi Shakti, através de Valéria Moraes Ornellas, e originalmente publicado em http://srikrishnaadishakti.blogspot.com.

A Eterna Relação entre Seres Angelicais e Humanos


 Seres angelicais e humanos sempre estiveram juntos, pois esta é uma relação Eterna, que não se submete aos limites do tempo e do espaço que dão contorno à história material da Terra. Formamos uma congregação interdimensional, a qual se faz integrar de todas as múltiplas peculiaridades que nos diversificam, permitindo-nos assumirmos diferentes atribuições. Dentro da Grande Ordem das esferas, existem muitos encargos que nos cabem, a nós seres angelicais, e, em geral, assumimos a tutoria dos humanos em planetas, que como o orbe terreno, encontram-se em estados coletivos de consciência não ascensionada.
                Formamos uma grande Chama Trina, dentro da qual estamos divididos em três hierarquias e nove ordens. Do ponto de vista funcional, tais subdivisões do Reino potencializam nossas ações, porque por meio desta organização hierárquica nos orientamos para a execução das tarefas atribuídas a cada membro ou grupo de membros de cada uma das subdivisões, de maneira mais ágil e direcionada. Do ponto de vista estrutural, o Reino Angelical mostra-se pleno das opulências com as quais o Senhor nos fez manifestar, na figura de Servidores das regiões Celestiais que somos, o que fica evidente na variedade das formas e das funções que nos ordenam em ordens e hierarquias.
                É fácil para qualquer humano estabelecer elos de amizade e de companheirismo com aqueles dentre nós que nos encontramos ao alcance da percepção de vocês. São muitas as ocasiões, no entanto, que, mesmo que tentemos nos fazer notar, não somos reconhecidos ou notados. Temos muitas maneiras de travarmos contato com pessoas que, detendo de maior sensibilidade, podem nos compreender e até mesmo travar comunicação com membros das nossas Hostes. Mas, também enfrentamos os entraves ou barreiras que são erigidos por muitos dos que nos desconhecem ou não pretendem dar-se à chance de nos conhecer. Tais barreiras são vibratórias e, muitas vezes, nos recusamos a aproximarmo-nos de certas condições existenciais humanas, saturadas que estão elas de energias negativas.
                Nosso estado depurado de consciência dá-nos o acesso aos lares onde predominam os pensamentos elevados e a simplicidade dos atos e das escolhas. Sentimo-nos fortemente magnetizados por ambientes nos quais o nome de Deus é pronunciado com intensidade e onde o sentimento que se faz mais cultivado é o amor. Onde há carência de afeto, mas existe sinceridade e asseio, paz de espírito e benevolência, lá nos fazemos presentes, a fim de preencher à lacuna da afetividade que pode causar um vazio na vida dos que ali se encontram. Se houver pureza e sanidade mental, honestidade e amorosidade, mesmo na ausência de espiritualidade, para lá nos direcionaremos, com intuito de inspirar, dentre aqueles que se façam envolver por tal ambiente, a busca pela Divina Luz.
                Portanto, se invocarem por nossa presença, tenham certeza que magnificarão os efeitos daquelas que, dentre suas atitudes, se mostrarem mais coerentes com o modo de ser e de estar angelical. Vocês que já nos conhecem bem, saberão exatamente como proceder se sentirem a necessidade e o desejo de se aproximarem de nós. Aqueles que ainda não tiveram a oportunidade de estabelecer qualquer tipo de interação com nosso Reino, podem ao menos tentar se tornar mais permeáveis às influências que lhes alcançarão, através de diferentes meios, endereçadas a atingirem seus corações. Miramos em direção a eles, quando intencionamos lançar aos dardos que, carregados de sentimentos de profundo amor e da emoção daqueles que, como nós, se encontram tão próximos de Deus, poderão vir a atingi-los em cheio, fortalecendo sua fé e sua convicção.
                Não temos intenções diferentes do que se espera que aquele que serve à Sagrada Hierarquia, a qual, por sua vez, se ocupa somente dos assuntos da Eterna Morada e do Absoluto Senhor, tenha dentro de si e propague ao redor de si, a partir do que está dentro do seu coração. Somos aliados uns dos outros, de uma maneira que ainda é inédita para aqueles que, na Terra, se agrupam em torno de ações de trabalho. Nossos agrupamentos são sempre específicos para a realização de serviços e o cumprimento de compromissos, mas eles se manifestam como congregações onde o amor é o alicerce dos laços que nos fazem agrupar. Não desenvolvemos sentimentos mesquinhos e egoístas, como ainda, infelizmente, se percebe com nitidez que existe tanto entre alguns de vocês.
                Construamos juntos muitos pactos de afeição e de intercâmbio de solidariedade e de cumplicidade. Sejamos empáticos entre nós, membros destes dois Reinos que se complementam como parte da Grande Obra, o Angelical e o Humano. Oferecemos-lhes nossa amizade, esperando sinceramente que dias melhores venham logo a iluminar às ideias da coletividade que habita ao planeta. Assim poderemos reforçar os laços que já existem entre seres angelicais e pessoas humanas, e co-criaremos outras maneiras de nos relacionarmos. Desta relação renovada e forte certamente haverá de se manifestar uma nova expressão do Amor de Deus pela Terra. Tenham certeza que estaremos do seu lado ao longo de todo o processo de transição da consciência planetária que os conduzirá à Ascensão.

                                               Arcanjo Miguel (12/10/2012)

Conteúdo obtido por sintonização através de Valéria Moraes Ornellas, Sacerdotisa da Ordem de Zadkiel e co-fundadora da Editora Sétimo Raio, Rio de Janeiro – RJ, e originalmente publicado em http://shamballaeagrandefraternidadebranca.blogspot.com.br/. Se desejar divulgar este texto, favor citar devidamente a autoria e a fonte original da publicação. 
                 
                

Introdução ao Reino Elemental


 Temos muitas funções a desempenhar a fim de proceder ao que nos cabe realizar como parte da Grande Obra. Somos construtores, o que significa dizer que co-criamos a partir da manipulação dos alicerces, dando impulso criativo para que haja a sustentação de tudo o que compõe à existência. O Reino Elemental existe eternamente, ocupado que está com a execução de mecanismos que traduzem às Supremas Leis em movimentos e formas, significados e interações. Dividimos as atribuições entre classes e ordens hierárquicas, as quais se diferenciam segundo a natureza e a abrangência de suas ações.
                Realizamos o que pretendemos realizar, de acordo com os propósitos de Deus, como Servidores do raio azul do seu Supremo Coração. A denominação que nos foi dada tem relação especificamente com as atribuições que nos cabem desempenhar, pois atuamos com os elementos da natureza, partindo da aplicação das Leis Divinas para, então, manifestarmos os efeitos de nossas manipulações na forma e nas funções das partes constituintes da vida e de seus mecanismos. Para tanto, temos que mantermo-nos interligados em uma teia abrangente, a qual envolve desde hierarquias cósmicas aos seres elementais das regiões planetárias.
                Tais teias hierárquicas existem a fim de dar continuidade e garantir a união do Reino em torno de um só pensamento. Dentro dela existem os administradores das regiões cósmicas, os quais têm acesso direto e contínuo à Morada Eterna. Estes seres cuja consciência encontra-se em estado sublimado, atuam de maneira interdimensional, concatenando intenções e planejando estratégias para o nível da ação universal. Os Seres Cósmicos dos Elementos são os hierarcas de mais alto grau dentro da estrutura hierárquica que nos contém e, a partir da qual, são estruturados todos os pormenores de nossa ação interplanetária e planetária. Eles transferem instruções aos Seres Divinos do Grande Sol Central, e concretizam ações através de tais transferências de encargos e outros tipos de realizações.
                Os Servidores dos Elementos que se encontram associados ao Sol Central pertencem a três categorias: Devas dos Elementos, Dirigentes das Classes e Grandes Elohim. Dentre eles estão muitos seres cuja consciência abrange um planeta ou um sistema de planetas ou ainda o próprio Sistema do Sol Central, de modo que eles podem manipular de blocos de energias e vibrações que têm grande abrangência. Estão empenhados em estabelecerem as estratégias de ação dos Elementais, os quais se encontram mais diretamente vinculados às manipulações propriamente ditas dos elementos, em situações planetárias ou afins. As diferentes categorias trabalham em uníssono de intenções, de modo que Devas e Dirigentes se complementam na interação com os Elementais, enquanto os Grande Elohim se mantém mais envolvidos com questões administrativas do âmbito do Sol Central.
                Eu pertenço a uma categoria de Seres dos Elementos cujas atribuições são bem específicas, os Elohim. Temos atribuições de âmbito planetário, cabendo-nos a ação de dirigência da manipulação dos sete raios e das interseções que se formam entre as suas subdivisões.  A parte da co-criação que nos cabe realizar se faz a partir de tais interseções, e precipita a inúmeros detalhes do Plano Divino, para cada um dos planetas onde devemos atuar. Na Terra, formamos a congregação dos sete Elohim, cada um dos quais se encontra bipolarizado, de modo a aumentar as nossas possibilidades de ação. Os sete raios são nossos instrumentos de trabalho e, portanto, temos que praticar incansavelmente às Supremas Leis, das quais extraímos a Sabedoria que se faz necessária para a realização das tarefas que precisamos executar.
                Dentre as atribuições que nos cabem, temos que direcionar à ação integrada entre os Elementais e os Seres Divinos do Grande Sol Central. São os Elementais que de fato manipulam mais diretamente às configurações de tudo o que compõe à forma e às cadeias de mecanismos que sustentam à forma nas regiões planetárias. Eles contêm diferentes maneiras de atuar, o que os identifica como seres pertencentes a uma ou outra classe em particular. As diferentes classes de Elementais se relacionam, cada uma delas, a um dos quatro elementos da natureza. Há, portanto, os Elementais da Terra, da Água, do Fogo e do Ar. Todos os eventos naturais, mesmo aqueles que têm feições catastróficas, são manipulados por estes incansáveis seres.
                É possível perceber-nos a partir da observação da natureza e dos eventos que a representam. Sempre que houver processos de transformação dinâmica e de movimentação de situações e de seus componentes, haverá a presença do Reino Elemental. A sintonização com as diferentes categorias e com alguns dos representantes do Reino em particular pode ser obtida através da aplicação de certos elementos alquímicos simbólicos. Porém, o contato com a natureza é de fato a principal estratégia para que um ser humano possa alinhar-se com os Elementais e seus Dirigentes. Vale a pena tentarem intensificar seus momentos de permanência próximos de aspectos naturais de suas vidas diárias e, então, estarão dando-se a chance de talvez poderem conquistar ao acesso ao Reino Elemental.
                Acima de tudo, lembrem-se que desejamos manifestar à Perfeição que existe nos mecanismos de co-criação de Deus e, portanto, somos inspirados a estarmos sempre juntos daqueles que se realizam enquanto dão oportunidade para que as leis naturais se expressem, manifestando às Supremas Leis. Quanto maior é a destruição dos ambientes e das paisagens, mais intensa é a ruptura com nossos padrões de vibração. Queremos estar entre vocês, mas, para tanto, precisamos de sua colaboração. Estejam atentos para que não corrompam com os mecanismos que espontaneamente se expressam através de qualquer aspecto do meio em que convivem. Pretendam manter a vida em plena manifestação e certamente estaremos ao seu lado, irmanados na causa da humanidade planetária.

                                               Elohim Vista (17/10/12)

Conteúdo obtido por sintonização através de Valéria Moraes Ornellas, Sacerdotisa da Ordem de Zadkiel e co-fundadora da Editora Sétimo Raio, Rio de Janeiro – RJ, e originalmente publicado em http://shamballaeagrandefraternidadebranca.blogspot.com.br. Se desejar divulgar este texto, favor citar devidamente a autoria e a fonte original da publicação. 

Relato do Festival da Colheita do Reino Elemental de 2012


Este relato apresenta apenas alguns detalhes do evento, que se mostrou bastante complexo e intenso. O Festival da Colheita do Reino Elemental se fez tão abrangente e ao mesmo tempo repleto de minúcias, que se torna impraticável tentarmos proceder à sua descrição completa em algumas poucas linhas escritas, e ainda mais em se tratando do uso de palavras humanas terrenas. Estas se mostram bastante limitadas para a descrição de eventos desta natureza, cuja essência é transcendental e cujas expressões externas são na verdade materializações de mecanismos espirituais de manipulação de energias sutis. Mesmo assim, tendo em vista a aproximação entre seres humanos e elementais que tal tipo de descrição pode promover, devo tentar tecer alguns comentários que aclarem um pouco do que foi o nosso Festival anual de Colheita do Reino.
                Estávamos todos reunidos para dar início ao que viria a ser mais um importante momento de congregação dos Seres dos Elementos, quando se ouviram as palavras de satisfação do Senhor do Mundo, Gautama, que nos prestava suas homenagens, e declarava a abertura do Festival. Neste momento, a franja do primeiro vórtice do evento que se formou, contava com representantes de todas as classes elementais, bem como com a presença de Luz dos dirigentes, inclusive de representantes das instâncias universais e cósmicas. Este vórtice (ou Foco de Luz), para onde convergiram as atenções, acontecia nas horas que caracterizam ao meio da manhã terrena (entre 9 e 11 horas), do dia 31 de outubro de 2012.
                Esta parte do evento se relacionava com o elemento terra e os serviços que prestamos em torno do mesmo. Mecanismos que puderam ser percebidos, a partir da esfera física planetária, e que indicavam a manipulação de energias por elementais, que convergiam para formar ao vórtice do evento, certamente se misturaram nas mentes das pessoas do planeta, mas, tais processos, para nós, claramente apontavam para as condições de trabalho que temos enfrentado a fim de exercer com as funções que nos cabem. Elementais das florestas fizeram aflorar, dentre os participantes do evento, aos seus pensamentos carregados de interesses em torno da manutenção dos complexos florestais terrenos. Enquanto isso, os Seres dos Elementos que atuam com o solo, apontavam para os desiquilíbrios que têm causado secas e, ao mesmo tempo, em algumas áreas, a encharcamentos.
                Estas especificidades e outras foram sendo traduzidas em ações que precisamos realizar no próximo ano elemental de atividades. Tais traduções compuseram ao eixo central do vórtice, que se compôs de nossas deliberações e planejamentos. E então a franja se fez novamente, podendo ser percebida a partir da plataforma física, por quem para com ela se fizesse interativo. Tratava-se este de um momento de muita movimentação dos seres que chegam e que saem do vórtice e, portanto, de contatos e intercâmbios entre todos os participantes, os quais voltariam a estabelecer uma nova convergência de intenções no meio do dia terreno. Entre às 11 e 13 horas físico-materiais, realizamos o encontro do elemento água, quando o mesmo padrão de atividades se refez, assim como nos demais dois vórtices do evento, que se deram nas faixas de 15 às 17 horas e de 19 às 21 horas.
                Nestes dois últimos momentos, houve a ação co-criativa e deliberativa acerca dos serviços que prestamos ao planeta em torno dos elementos fogo e ar, respectivamente. Abordaram-se, em todos estes três vórtices, eventos que vem sendo causados por descuido dos habitantes humanos do planeta. As águas que estão sendo contaminadas, desde os lençóis freáticos, às gotículas que compõem às nuvens que banham as cidades, campos e florestas, foram focos de nossas meditações. A intromissão humana nos ciclos atmosféricos e nos processos da fotossíntese, causando efeitos maléficos ao equilíbrio planetário como um todo, também foi abordada. Pensou-se em meios de proceder ao apaziguamento de situações de descontrole dos elementos, causados por impulsos destrutivos do ser humano.
                E, acima de tudo, realizou-se ser necessário que intensifiquemos nossas interações com o Reino Angelical e o Humano, por meio de ações co-criativas etérico-causais e Divinas. Precisamos aumentar a reciprocidade que há entre todos nós, para que tenhamos chances de nos aproximarmos mais da espécie humana que se encontra realizando a experiência de vida no planeta. Temos que mostrar-lhes que se faz necessário que desenvolvamos tendências empáticas entre nós, para que homens e mulheres ultrapassem os limites do individualismo, assumindo um sério compromisso com o bem-estar planetário. Nós, seres do Reino Elemental, estamos dispostos a fazer cumprir com a nossa parte neste pacto de Amor à Sagrada Obra. Mas, o sucesso desta parceria não pode depender somente daqueles que, dentre nós e dos seres dos Reinos Angelical e Humano, se encontram ascensionados na consciência.
                A instância superior do Festival da Colheita do Reino Elemental deste ano concluiu que devemos optar por propagarmos outra forma de agir para o ser humano que está encarnado na plataforma física planetária. Um agir em conformidade com as Divinas Leis, compromissado com o equilíbrio das condições naturais e com a fraternidade que deve existir entre todas as almas deste e de outros planetas. Proporcionamos aos que puderam estabelecer contato com os vórtices do evento, a momentos de contemplação da Obra Elemental e de meditação em torno de questões relevantes para a transição planetária. A finalização do evento se deu após o Foco de Luz do elemento ar, quando pudemos nos manifestar na esfera físico-material, a partir de um tipo de atividade co-criativa que na Era de Aquário se torna possível.
                Tratou-se da ancoragem de aspectos do evento em um espaço que é consagrado à Hoste Ascensionada, e que se encontra na cidade do Rio de Janeiro, neste caloroso país brasileiro. Pudemos intercambiar nossas impressões com uma plateia de ouvintes que se encontravam na esfera física, mas que detinham, em maioria, de percepções sutis aguçadas e em fase de treinamento. Esta maneira de nos expressarmos fez parte do vórtice de finalização do Festival, pois desejávamos propagar sons e impulsionar os sentidos dos que ouviam a percebê-los e ao ar que respiravam. O que resultou daí foi uma interação ou mecanismo de interseção dos elementos ar e terra, parte do Festival da Colheita, a qual representa o que desejamos encontrar, ou seja, a interação consciente do ser humano planetário com a Hoste Elemental. Quando nos conhecerem melhor, ficarão mais a vontade para estarem juntos de nós, e então nos renderemos mutuamente, trocando votos de estima e de reciprocidade ou de uníssono de interesses.

                               Elohim Vista (01/11/2012)

Conteúdo obtido por sintonização através de Valéria Moraes Ornellas, Sacerdotisa da Ordem de Zadkiel e co-fundadora da Editora Sétimo Raio, Rio de Janeiro – RJ, e originalmente publicado em http://shamballaeagrandefraternidadebranca.blogspot.com.br. Se desejar divulgar este texto, favor citar devidamente a autoria e a fonte original da publicação.