Existem
muitos termos novos sendo usados para designar conceitos que são eternos,
porque descrevem aspectos da Ordem das Esferas. As pessoas conseguem perceber
alguns dos detalhes da Totalidade, a partir de suas experiências e, portanto,
de acordo com o que suas habilidades de percepção lhes permitem compreender.
Observando e coexistindo com eventos e suas consequências, e analisando-os,
mesmo que apenas através de breves lapsos do pensar e/ou do sentir, são
adquiridos entendimentos. No entanto, a capacidade de raciocinar em torno do
que se percebe, às vezes se mostra bastante limitada e, desta forma, certos
conceitos são parcialmente compreendidos e descritos também de maneira
limitada. Incompreensões e impressões incompletas podem ser, então, propagadas,
de modo que outros virão a também se impressionar de maneira incompleta em
torno de determinadas questões.
Uma
cadeia de eventos se sucede, fazendo com que mesmo definições inconsistentes se
tornem aceitas, até que, outras opiniões mais amadurecidas acerca das mesmas
ideias venham a substituir o que não se aprofundou antes por causa da falta de
aptidão das percepções que antecederam a tal processo de amadurecimento. Tudo
isso é muito natural, e uma mente mais avantajada colabora com outras mentes
que, passado algum tempo de desenvolvimento de determinadas construções
conceituais, virão a compreender o que ainda não tinham tido oportunidade de
entender através de momentos de maior limitação de suas interpretações. Desde
que se dê espaço para que a mente e suas manifestações se reconstruam
continuamente, nada se perderá, nem mesmo o tempo que foi gasto com os estudos
que levaram a conclusões que eventualmente precisarão ser reavaliadas, e até
mesmo substituídas pelo que se mostra mais coerente com as co-criações
conceituais que estão sendo dispensadas continuamente para o pensamento
coletivo.
Há
uma coleção de muitos achados nesta Nova Era, onde tudo recomeça, inclusive a
interação das pessoas com o conhecimento e as práticas que a vida exige,
através das quais a alma humana se relaciona com o mundo, com as demais almas suas
coexistentes e com Deus. Termos que eram inéditos há alguns anos, já se mostram
fortemente aceitos, bem como seus significados, embora ainda haja uma maioria
populacional que não sabe da existência de muitos de tais nomes e dos conceitos
que eles contêm. Alguns elementos que antes pareceriam conteúdos de obras de
ficção, agora já se podem começar a entender. Porém, muito aprofundamento ainda
haverá de ter, para que de fato exista uma fração mais significativa da
humanidade ancorando um padrão de consciência mais elevado, de modo a favorecer
a todos os demais seres viventes deste globo.
Resta
entender que nem tudo o que se descreve atualmente é verdadeiramente conteúdo
que permanecerá, pois o incompreendido terá que ser desarticulado, para que se
faça a Luz da perfeita compreensão ainda necessária em torno de determinadas
questões. Confusões que estão sendo co-criadas através da mente oscilante e
dispersiva de muitos cidadãos, os quais curiosos e estimulados por suas
percepções sutis, ainda mal treinadas, buscam descrever ao que pensam estar
compreendendo, e, no entanto, nem ao menos estão conseguindo visualizar aos
detalhes que precisam para esclarecer aos esboços mentais que estão desenhando
a respeito do que pensam estar descobrindo, deverão receber retificação. A Nova
Era será rica em descrições e reformulações do que já se tentou descrever e, sendo
assim, é essencial que o raciocínio dos que estão causando as atualizações do
pensar esotérico e religioso do período se mantenha aberto e ágil nos
movimentos de refazer-se.
Os
que insistirem em não transmutar suas compreensões, certamente verão seus
propósitos de difusão de conceitos sendo soterrados vigorosamente pelas
avalanches de interpretações que lhes estarão sendo precipitadas a partir da
Consciência Maior, que está pensando e causando o que deve se evidenciar para
os seus mundos como percepções e raciocínios que gerarão aos seus
aprofundamentos na Era de Aquário. Por outro lado, os que se fizerem elos dos
que povoam à Terra para com as Hostes Superiores, plenamente conscientes do que
precisam realizar, se tornarão os verdadeiros responsáveis pela mudança de
rumos que a nova mentalidade que se formará dará ao mundo ao qual pertencem. Estes
deverão ser reconhecidos pelo legado que deixarão, como registro de suas passagens
pelo meio onde a materialidade ainda predomina.
Está
na hora de haver sinceridade e simplicidade por parte dos que pretendem
realmente participar da co-criação do que está sendo traduzido para a mente coletiva
desta outra fase para a qual estão se transferindo. Sinceridade significa saber
se dispor perante aqueles que lhes sejam, de alguma forma, superiores em avanço
espiritual, de modo que, reconhecendo a isso, aceitem darem-se abertura para o
que eles podem lhes oferecer de novo, mesmo que na forma de conteúdos que lhes
pareçam inéditos às compreensões. Quem se deixa agir de maneira sincera pode se
fazer simples de coração, o que faz a pessoa humana mais acessível ao que
outros estão dispostos a lhe doar. Esta é uma fórmula bem adequada para tal
momento de transição, para o qual há a necessidade de compartilhamento de
experiências, mas também de modéstia e humildade, duas qualidades fundamentais
para quem irá se fazer receptivo para o que lhe poderá estar chegando através
da percepção de outras pessoas que não a sua própria mais diretamente.
Agucem
suas curiosidades e estimulem-se a buscar por aprofundamento nos conceitos que
dão outra conformação para a Nova Era. Mas, não sejam incoerentes com o próprio
significado da transição planetária que, conforme se prevê, está prestes a
acontecer. Transição é precisamente mudança de estado, e as inconformidades
irão desaparecer. Para participar de um movimento que envolve transformações,
muitas delas bastante profundas e até mesmo radicais, dos pontos de vista
mental, astral e físico-comportamental, haverá a necessidade urgente de que
alguns teimosos pensamentos desapareçam por completo. Podemos dizer o mesmo a
respeito de determinados sentimentos e de certas maneiras de agir em sociedade
e perante os meios onde vivem, os quais ainda se mantêm plenamente aceitos no
mundo da maioria. Portanto, reforço tratar-se esta de uma Era onde o novo
florescerá e ele se formará de muitos conceitos que a maioria das pessoas ainda
não mostra condições de compreender. Exorto-os a abrirem-se para o que está
lhes sendo outorgado, independente do estranhamento inicial que isso possa lhes
causar, pois tudo se esclarecerá na medida exata do tempo que conterá às
compreensões que precisam se expressar.
Saint Germain (16/11/2013)
Conteúdo obtido por sintonização através de Valéria Moraes Ornellas (Sri Krishna Madhurya Devi), Sacerdotisa da Ordem de Zadkiel e co-fundadora da Editora Sétimo Raio e do Templo da Fé Bhagavata – RJ, e originalmente publicado em http://missaodesaintgermain.blogspot.com.br. Se desejar divulgar este texto, favor citar devidamente a autoria e a fonte original da publicação.
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