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quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Introdução à Trimurti


 O Absoluto é a Pessoa Suprema que se faz manifestar através de suas energias co-criativas para, através delas, realizar as interações que dão forma, sustentam e aniquilam aos universos, em dinâmico e perpétuo ciclo de contração e expansão de tudo o que expressa aos conteúdos e significados de sua complexa e infinita Mente. O masculino e feminino fundamental lhe pertencem e se fazem existir nas teias construtivas e destrutivas que envolvem três forças, coexistentes na interioridade de Deus, bem como na manifestação externa de sua opulência. Krishna (Vishnu ou Narayana) constrói e, ao mesmo tempo, destrói, sustentando à sua criação/destruição, desde o seu íntimo, através da ação co-criativa do Catur Vyuha (ver também O Catur Vyuha e a Pessoa de Balarama ouBaladeva). Mas, tal ação que é gerada de um impulso que lhe é interno, se externaliza nos universos, planetas e seus povoamentos, por meio da Trimurti.
                A conformação da Trimurti contém ambas as energias masculina e feminina do Senhor, estando composta pelas pessoas de Brahma, Vishnu e Shiva (ou Maheshwara) e suas respectivas consortes, Saraswati, Lakshmi e Parvati (ou Durga).  Brahma e Saraswati são as personificações da energia criadora da parte da Criação Divina que externaliza às Sagradas Leis, manifestando às múltiplas esferas e os planetas que compõem aos universos. Enquanto Sankarshana personifica o impulso criativo que está no Coração de Deus, Brahma é a pessoa que manifesta a manipulação co-criativa que tem início deste impulso, e que revela a ação das mãos de Krishna tecendo à sua Obra. A atuação de Brahma e de Saraswati pode ser compreendida como a de um artesão que trabalha a matéria-prima bruta, a fim de dar-lhe forma artística e/ou funcional (ver também Brahma e Saraswati), segundo as inspirações de Sankarshana e do Catur Vyuha como um todo.
                Vishnu é o próprio Krishna (ou Narayana), que se manifesta como a energia personificada que dá sustentação à sua própria criação (ver também Krishna,Vishnu ou Narayana, a Pessoa de Deus). Como Eu Sou a personificação da energia feminina de Deus, Lakshmi é também o meu nome (ver também Sri, Lakshmi ouRadha, a Consorte Divina). A sustentação envolve a manutenção da teia de interações que existem entre a criação em si e a destruição e, portanto, compreende atribuições que somente Deus em Pessoa pode realizar. Compreenda-se, no entanto, que a própria Trimurti, em sua totalidade, é Krishna, porque Ele se revela em Brahma e em Shiva através da sua Obra. Vishnu contém dentro dEle mesmo às suas emanações que, enquanto personificações de suas energias, lhes complementam na ação que externaliza aos seus pensamentos, dando forma e função aos universos e suas partes constituintes. Por outro lado, Ele se faz compreender como uma Pessoa que faz parte deste conjunto de três pessoas, de modo a estabelecer substrato para interações com outras pessoas e energias em meio à complexidade de todas as interações que envolvem à Obra de Criação.
                A destruição, diluição ou aniquilação completa aos encargos da Trimurti, e é exercida pela pessoa de Shiva e sua consorte Parvati (ver tambémShiva e Parvati ou Durga). Este aspecto da ação co-criativa de Deus existe em seu coração, e se personifica em Anirudha. Portanto, Shiva realiza à sua Dança Cósmica, a fim de modificar à estrutura e à ordenação dos eventos que compõem aos universos, inspirado pelo Catur Vyuha. Mas, ele é também um aspecto primordial da Divina Pessoa, pois compõe ao Quartênio Original, o qual contém em si todo o processo de criação e destruição que Deus manifesta através de sua Eterna Obra. Krishna e Shiva se complementam, sendo a mesma Suprema Personalidade de Deus, porém, Krishna é o Ser Absoluto, a partir do qual Shiva se manifesta como seu complemento. Durga, sua consorte, é a energia material que está em mim, a potência de destruição que se manifesta ao dar forma à consciência da aniquilação que existe a partir de Shiva (Mahamaya).
                Entenda-se que o conjunto de tais energias está traduzindo perpetuamente ao potencial de se manifestar que está em Deus. Trata-se de uma Chama Trina, a qual compõe uma unidade com a Chama Trina do Coração de Deus (Catur Vyuha). Brahma e Saraswati é a própria manifestação pessoal da energia do raio azul, que faz com que o impulso deste mesmo raio, que é intrínseco à intenção de Krishna de criar/destruir, se expresse como forma na multiplicidade dos universos. Vishnu e Lakshmi é o próprio raio amarelo-dourado, enquanto Shiva e Parvati é o rosa desta mesma Chama co-criativa, sendo, portanto, complementares às manifestações dos mesmos raios que estão em Pradyumna e Anirudha. O impulso interno de Deus se expressa nos movimentos das ondas e partículas que dão forma e substância a tudo o que compõe à existência, o que se dá através da ação desta Sagrada Trimurti.
               
Conteúdo obtido por sintonização com a energia de Sri Adi Shakti, através de Valéria Moraes Ornellas, e originalmente publicado neste blog.

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