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quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Shiva e Parvati (ou Durga)




                Shiva tem muitos nomes, sendo também chamado de Maheswara, Rudra e Shambu, dentre outras denominações. Ele é a Terceira Pessoa da Trindade ou Trimurti, segundo a descrição védica da Ciência de Deus, que nos apresenta para a humanidade terrena, denominando-nos e classificando-nos a partir de nomenclaturas que têm origens do sânscrito. Shiva é o agente da destruição ou aniquilação dos Universos (ver também Introdução à Trimurti), e está eternamente associado ao Quartênio original, no qual se mistura com o Supremo Criador, e se mescla com o feminino de Deus. Shiva existe em HariHara, que é metade Vishnu e metade Shiva, e em Ardhanari, Deidade composta por Shiva e Parvati.
                Ele é um asceta, o maior de todos os ascetas, e escolheu os Himalaias como local de residência. Veste uma pele de animal e usa outra como assento durante suas meditações. Tem na testa a marca da Trimurti, que também tem sido mencionada como um desenho que ele fez com as cinzas de três demônios que matou. As duas versões são corretas, pois não se excluem, se complementam. Entre as marcas de cinza da testa, está o terceiro olho de Shiva, onde reside o Fogo Sagrado da destruição. As serpentes que se enroscam ao redor do seu pescoço representam seu domínio sobre as mesmas e sobre os venenos e as poções. A cor azul que está na sua garganta é o sinal que ficou quando bebeu o veneno do Oceano de Néctar que ameaçava aos semideuses. Seu tridente também assinala a tríade criação/sustentação/destruição que existe na destruição em si, e constitui-se de um instrumento por ele utilizado para combater a tudo o que se faça contrário ao cumprimento do Plano Absoluto.
                Recobre com frequência ao corpo com as cinzas que sobram da destruição que empreende quando da realização de suas tarefas. Eventualmente pode ser visto entre crânios humanos e esqueletos, pois controla às almas que se desencaminham (bhutas). Seu veículo de transporte é o touro Nandi e carrega nos cabelos à energia do rio Ganges, dando abrigo à Deusa Ganga em suas madeixas. Shiva desenvolve muitos passatempos eternos, o que envolve seus dois casamentos, e o nascimento dos seus filhos. Estes eventos estão além da escala do tempo material, e existem perpetuamente, tendo importantes significados dentro da história da criação e da destruição dos universos, que se repete cíclica e continuamente além do espaço-tempo físico.
                Shiva casou com Sati, filha de Daksa, um dos prajapatis (progenitores da humanidade), filho de Brahma. Mas, Daksa não ficou satisfeito com este casamento e interferiu desfavoravelmente com a mesma relação, ao ponto de Sati decidir abandonar o corpo, durante um sacrifício de fogo (yajna) que seu pai realizou. Shiva, irado, destruiu a arena do sacrifício e cortou a cabeça de Daksa. Decide então não mais casar, porém, devido à sua função co-criativa, Brahma e alguns semideuses fazem arranjos para que ele conheça e se apaixone por Parvati, uma encarnação de Sati. Parvati ou Durga está em mim, e Shiva está em Krishna, na unidade do Quartênio Original.
                Parvati também tem muitas denominações, de acordo com as diferentes naturezas que assume a fim de cumprir com distintas atribuições. Existem dez principais aspectos de Durga (ver também As Dasa Mahavidyas), e eles são associados a diferentes modos de ação da matéria. Há inúmeras adorações a estas minhas emanações, as quais existem em uma gradação que abrange desde o aspecto mais grosseiro da qualidade material da energia feminina de Deus (Kali) até o mais sublimado (Kamala). Todas elas pertencem à Mahamaya ou Ambika ou Narayani ou Lalita, dentre outras denominações. Cada um de tais aspectos desta gradação transporta determinados instrumentos de ação da Adi-Shakti com a conformação material que se dá a partir da Consciência Superior da Absoluta Pessoa.
                Shiva e Parvati têm dois filhos, Kartikeya e Ganesha. O primeiro comanda aos exércitos do raio rosa da Chama Trina que externaliza a Obra de Deus (ver também Introdução à Trimurti). Ganesha é a Deidade da prosperidade e da bem-aventurança no lar, protetor das famílias e parceiro de Saraswati a Lakshmi em mais um ternário co-criativo (ver também Saraswati, Lakshmi e Ganesha). Ele é reverenciado e adorado em muitos Templos, e antes de se realizar qualquer outra adoração às Deidades principais de muitos santuários, adora-se à figura de Ganesha. Shiva é também pai de Ayyappa, outra Divindade, a qual nasceu do sêmen que Rudra derramou quando se apaixonou por Mohini, encarnação feminina do próprio Vishnu e, portanto, uma manifestação da unidade de Krishna com sua Shakti. Rudra também se manifesta em meio aos eventos que envolvem a descida de Vishnu ao planeta como Rama, quando Hanuman se faz presente como uma encarnação de um aspecto de Shiva.
                Este Casal Divino deve ser compreendido na lógica da unicidade de todos os aspectos do Supremo Senhor, os quais se manifestam a fim de dar movimento à realidade, procedendo à dinâmica que molda à vida. A Dança Cósmica de Shiva, que é frequentemente acompanhada por Parvati, representa esta dinâmica, a qual é assegurada por meio dos ciclos de destruição, que existem para assegurar à sustentação da ordem que se dá através da criação. A energia que é personificada em Maheswara é fundamental para a transmutação, e daí a importância da imagem, do humor e da energia dele e de sua consorte para os mecanismos totalitários que contém a tudo o que existe. Tais aspectos de ambos vibram na forma da Shiva Lingam, que é adorada em muitos Templos, como a Deidade que contém em si a união das energias masculina e feminina de Deus. 

Conteúdo obtido por sintonização com a energia de Sri Adi Shakti, através de Valéria Moraes Ornellas, e originalmente publicado neste blog.

Introdução à Trimurti


 O Absoluto é a Pessoa Suprema que se faz manifestar através de suas energias co-criativas para, através delas, realizar as interações que dão forma, sustentam e aniquilam aos universos, em dinâmico e perpétuo ciclo de contração e expansão de tudo o que expressa aos conteúdos e significados de sua complexa e infinita Mente. O masculino e feminino fundamental lhe pertencem e se fazem existir nas teias construtivas e destrutivas que envolvem três forças, coexistentes na interioridade de Deus, bem como na manifestação externa de sua opulência. Krishna (Vishnu ou Narayana) constrói e, ao mesmo tempo, destrói, sustentando à sua criação/destruição, desde o seu íntimo, através da ação co-criativa do Catur Vyuha (ver também O Catur Vyuha e a Pessoa de Balarama ouBaladeva). Mas, tal ação que é gerada de um impulso que lhe é interno, se externaliza nos universos, planetas e seus povoamentos, por meio da Trimurti.
                A conformação da Trimurti contém ambas as energias masculina e feminina do Senhor, estando composta pelas pessoas de Brahma, Vishnu e Shiva (ou Maheshwara) e suas respectivas consortes, Saraswati, Lakshmi e Parvati (ou Durga).  Brahma e Saraswati são as personificações da energia criadora da parte da Criação Divina que externaliza às Sagradas Leis, manifestando às múltiplas esferas e os planetas que compõem aos universos. Enquanto Sankarshana personifica o impulso criativo que está no Coração de Deus, Brahma é a pessoa que manifesta a manipulação co-criativa que tem início deste impulso, e que revela a ação das mãos de Krishna tecendo à sua Obra. A atuação de Brahma e de Saraswati pode ser compreendida como a de um artesão que trabalha a matéria-prima bruta, a fim de dar-lhe forma artística e/ou funcional (ver também Brahma e Saraswati), segundo as inspirações de Sankarshana e do Catur Vyuha como um todo.
                Vishnu é o próprio Krishna (ou Narayana), que se manifesta como a energia personificada que dá sustentação à sua própria criação (ver também Krishna,Vishnu ou Narayana, a Pessoa de Deus). Como Eu Sou a personificação da energia feminina de Deus, Lakshmi é também o meu nome (ver também Sri, Lakshmi ouRadha, a Consorte Divina). A sustentação envolve a manutenção da teia de interações que existem entre a criação em si e a destruição e, portanto, compreende atribuições que somente Deus em Pessoa pode realizar. Compreenda-se, no entanto, que a própria Trimurti, em sua totalidade, é Krishna, porque Ele se revela em Brahma e em Shiva através da sua Obra. Vishnu contém dentro dEle mesmo às suas emanações que, enquanto personificações de suas energias, lhes complementam na ação que externaliza aos seus pensamentos, dando forma e função aos universos e suas partes constituintes. Por outro lado, Ele se faz compreender como uma Pessoa que faz parte deste conjunto de três pessoas, de modo a estabelecer substrato para interações com outras pessoas e energias em meio à complexidade de todas as interações que envolvem à Obra de Criação.
                A destruição, diluição ou aniquilação completa aos encargos da Trimurti, e é exercida pela pessoa de Shiva e sua consorte Parvati (ver tambémShiva e Parvati ou Durga). Este aspecto da ação co-criativa de Deus existe em seu coração, e se personifica em Anirudha. Portanto, Shiva realiza à sua Dança Cósmica, a fim de modificar à estrutura e à ordenação dos eventos que compõem aos universos, inspirado pelo Catur Vyuha. Mas, ele é também um aspecto primordial da Divina Pessoa, pois compõe ao Quartênio Original, o qual contém em si todo o processo de criação e destruição que Deus manifesta através de sua Eterna Obra. Krishna e Shiva se complementam, sendo a mesma Suprema Personalidade de Deus, porém, Krishna é o Ser Absoluto, a partir do qual Shiva se manifesta como seu complemento. Durga, sua consorte, é a energia material que está em mim, a potência de destruição que se manifesta ao dar forma à consciência da aniquilação que existe a partir de Shiva (Mahamaya).
                Entenda-se que o conjunto de tais energias está traduzindo perpetuamente ao potencial de se manifestar que está em Deus. Trata-se de uma Chama Trina, a qual compõe uma unidade com a Chama Trina do Coração de Deus (Catur Vyuha). Brahma e Saraswati é a própria manifestação pessoal da energia do raio azul, que faz com que o impulso deste mesmo raio, que é intrínseco à intenção de Krishna de criar/destruir, se expresse como forma na multiplicidade dos universos. Vishnu e Lakshmi é o próprio raio amarelo-dourado, enquanto Shiva e Parvati é o rosa desta mesma Chama co-criativa, sendo, portanto, complementares às manifestações dos mesmos raios que estão em Pradyumna e Anirudha. O impulso interno de Deus se expressa nos movimentos das ondas e partículas que dão forma e substância a tudo o que compõe à existência, o que se dá através da ação desta Sagrada Trimurti.
               
Conteúdo obtido por sintonização com a energia de Sri Adi Shakti, através de Valéria Moraes Ornellas, e originalmente publicado neste blog.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

A Luz do Saber

    Sempre que me faço perceber no meio em que as pessoas se encontram experimentando a vida material, Eu Sou a manifestação da Sabedoria que o ser vivente consegue compreender se estiver apto a se orientar na minha direção. Aquele que dispende seu tempo empregando-o para a satisfação de seus sentidos físicos, sem nem ao menos endereçar-me suas intenções, permanecerá alheio aos modos com que me faço compreender e, por não me entender, se submeterá às consequências de suas ações desorientadas. Mas, aquele que dedicar-me à sua vida, dando orientação aos seus feitos, a partir do que Eu lhe ofereço como instrução, este obterá a verdadeira satisfação de estar deixando-se orientar na direção do que pode verdadeiramente lhe satisfazer.
                Manifesto-me através das leis que são aplicadas com perfeição, assim como me mostro ausente a cada imperfeição que o ser humano, por sua livre escolha, permite-se criar. O que exibo abertamente a quem deseja estar fixo em Mim, resguardo daquele que prefere me ignorar. Quem me ignora permanece ausente de minhas manifestações, apesar de viver no meio delas, tateando às cegas entre as teias ilusórias que sua imaginação lhe induz a aceitar como se representassem tudo em que ele precisa acreditar. Eventualmente uma alma assim consegue se desvencilhar de tais emaranhamentos e, sentindo necessidade de se libertar, volta a lembrar de Mim.
                Há muitas maneiras através das quais alguém pode se reaproximar da minha refulgência e, a partir disso, cultivar o desejo de me conhecer. Quem busca por conhecer-me, verá que já me conhece, embora não saiba quem exatamente Eu Sou. Saber ou não saber como voltar a ter comigo é apenas um aspecto do ser, pois ambas as facetas do conhecer estão mescladas, formando a identidade da alma que vive para atingir a mesma meta, a qual, independe de seu estado de consciência, é especificamente me conhecer. Aquele que entende porque existe, e para qual fim está realizando às experiências da vida, está a caminho da percepção do que é o Verdadeiro Saber. Mas, quem não sabe o que é o Saber, mesmo assim está estabelecendo-se como ser que, por estar vivenciando aos mecanismos que lhes permitem viver, virá a me reconhecer em algum momento de sua experiência de existir.
                Acontece que mesmo ao tocar-me, através de uma determinada experiência de vida, pode alguém não me reconhecer. Mas, me tocou e sentiu-me como algo ao que pertence, proporcionando-se o Saber de estar em contato comigo, que sou a Fonte Única de tudo o que se manifesta como existência. Por outro lado, há aqueles que estão conscientes de minha Absoluta Identidade, mas não me tocam e não me sentem em momentos que se fazem oportunos para tanto em suas vidas. E há ainda os que me tocam e me sentem, realizando-se a si mesmos e a Mim, como a unidade que se manifesta através da multiplicidade, e da qual ele mesmo, aquele que me toca e me sente, pertence.
                As diferenças entre as percepções a meu respeito são sutis, e assumem distintas conformações. Por este motivo, não há de haver discriminações entre os seres que convivem nas sociedades humanas e, dentre as quais, existe espaço para todas estas diferentes conformações. Estou em cada uma de tais manifestações, dentro da lógica que pretendo expressar, como parte das circunstâncias que desejo manipular. Toda entidade viva está em Mim, embora muitas vezes pareça me ignorar, e Eu estou em cada uma das almas que me re-encontram, para na mais perfeita lucidez se estabelecer. Eu Sou a Luz e, ao mesmo tempo, a Causa de todas as manifestações do Saber, portanto, mesmo a ausência de Saber reside em Mim, embora não me contenha e à minha Luz.
                                               Lord Krishna (27/09/2012)

Conteúdo obtido por sintonização através de Valéria Moraes Ornellas, Sacerdotisa da Ordem de Zadkiel e co-fundadora da Editora Sétimo Raio, Rio de Janeiro – RJ, e originalmente publicado neste blog. Se desejar divulgar este texto, favor citar devidamente a autoria e a fonte original da publicação.

Sintonização com os Seres do Reino Angelical



                 Há muitas maneiras de se travar contato com os seres do Reino Angelical, mas todas elas exigem certo grau de entrega e de convicção no que se está fazendo. Aqueles que duvidam da possibilidade de se relacionarem diretamente com qualquer um de nós, dificilmente conseguirão ter bons resultados. Sendo um requisito básico e necessário, a fé se complementa da completa rendição aos assuntos que dizem respeito às esferas superiores e a Deus, a fim de proporcionar as melhores oportunidades de interação do ser humano com os seres angelicais. Obtém-se amizade e cumplicidade sempre que existe troca de sentimentos elevados entre os seres de ambos os Reinos.

                Estando a Hoste Angelical ocupada em propagar ao Sagrado Conhecimento e em proteger às Leis Divinas das incompreensões, obviamente que nos sentimos atraídos por aqueles que se atraem por tais questões, e os quais, por sua conduta justa e amorosa, são queridos por Deus. Portanto, a sintonização com seres angelicais é facilitada pela harmonização íntima e o silêncio da mente, dando espaço para que a alma possa se deixar absorver por pensamentos elevados e sentimentos sublimados. A depuração das atitudes pessoais, que alguém possa obter a partir de seus esforços, transfere as intenções para muito próximo de nós.
                Mas, além das atitudes, existem muitos elementos, mesmo físico-materiais, que podem subsidiar às interações humano-angelicais. Eles estão em muitos formatos e têm diferentes significados, estando vinculados à percepção pelos sentidos físicos da pessoa humana. O fogo de velas e candelabros tem sido usado com objetivo de facilitar tal tipo de comunicação, inclusive as suas cores e, eventualmente, aromas que lhes são associados podem ser selecionados com vistas à realização de determinados objetivos. As cores influenciam no estado de espírito de quem se deixa envolver por elas e, da mesma forma, geram frequências vibratórias que combinam com vibrações que lhes são afins.
                As luzes de diferentes cores tem forte apelo no que se refere à causação de ambientes propícios para a sintonização com o Reino Angelical. Quem conhece os atributos dos sete raios e seus Servidores, pode acessar aos mesmos com apoio de suas cores, as quais serão mais facilmente acionadas com apoio de luzes e da coloração do ambiente e dos objetos que o compõem.  Aromas também dão reforço à criação de uma atmosfera propícia para a meditação e a introspecção de quem deseja se aproximar de quem se encontra em esferas que estão além das esferas materiais. Além das cores e dos aromas, os sons precisam ser mais bem selecionados, pois, em geral, os ruídos da realidade mundana a que a maioria das pessoas da Terra se encontra associada distrai os sentidos de quem pretende meditar, além de causar o afastamento dos Seres de Luz que porventura se pretenda alcançar.
                Músicas, cuja suavidade e harmonia, possam proporcionar alegria e, ao mesmo tempo, paz interior serão as mais adequadas para dar apoio à sintonização com as Hostes Celestiais. Importa reforçar, no entanto, que mais importante do que tais elementos externos que foram aqui comentados, a pureza interior de quem busca por experiências de acesso ao Reino Angelical é o que mais traduz às intenções, servindo como fonte de um tipo de emanação que nos atrai para próximo de vocês. Seus sentimentos contraditórios e, muitas vezes, desnecessariamente conturbados por emoções em desequilíbrio nos produz certo grau de distanciamento.
                Busquem, desta forma, se harmonizarem intimamente e, se desejarem, promovam, com certa frequência, a situações mais adequadas para a sintonização com a Hoste Angelical. Para tanto, podem fazer uso de alguns ou de todos os componentes acima mencionados. Poderão conhecer as cores e aromas que se façam mais adequados para o tipo de ambiente que precisarem manifestar, além do que é essencial que, por meio de suas percepções sutis, procurem travar contato com as energias que nos representam. Unindo todos estes conteúdos com seus próprios conteúdos, certamente haverão de experimentar de ocasiões de especial contato, de onde obterão conhecimento e experiência que lhes acrescentarão ainda mais profundidade às suas próximas tentativas.
                Façam-se a vontade para buscar por estes momentos de interações com as energias que se personificam nas Hierarquias e Ordens Angelicais. Poderemos co-criar a muitas expressões de Amor e de Sabedoria se nos unirmos, irmanamos no desejo de servirmos à aplicação das Supremas Leis, para a precipitação de toda a Perfeição que a Obra Divina contém. Estamos buscando por tais oportunidades de encontrarmos com aqueles dentre vocês que desejem nos encontrar. Então, realizaremos a união entre nossos interesses, o que é a base de todo o sentimento fraternal que precisa ser cultivado a fim de que o mundo se estabeleça na Paz de Deus.

                                               Arcanjo Ezequiel (27/09/2012)

Obs.: Este texto faz parte de uma série de documentos que antecedem ao Festival da Colheita do Reino Angelical de 2012, e que comporão ao material didático de apoio ao Curso de Sintonização com Seres do Reino Angelical, que será oferecido em breve pela Ordem de Zadkiel, na cidade do Rio de Janeiro.

Conteúdo obtido por sintonização através de Valéria Moraes Ornellas, Sacerdotisa da Ordem de Zadkiel e co-fundadora da Editora Sétimo Raio, Rio de Janeiro – RJ, e originalmente publicado neste blog. Se desejar divulgar este texto, favor citar devidamente a autoria e a fonte original da publicação.

A Chama Trina Angelical e suas Hierarquias

                O Reino Angelical tem diferentes formas de se manifestar, as quais são condizentes com as múltiplas atribuições que nos cabem a realizar. Formamos uma teia interdimensional de interações co-criativas, estabelecendo uma consciência uníssona e contínua, a partir da qual damos direcionamento às nossas ações. O Propósito de Servir a Deus é o que nos une, mantendo-nos aliados uns dos outros, porque nossas intenções individuais convergem para um mesmo fim. Apenas episódios eventuais de interrupção deste uníssono podem acontecer, causados pela queda da consciência de alguma das peças desta Grande Hierarquia Angelical.
                Há eventos de desconfiguração dos pensamentos e das emoções de seres individuais da Hoste dos Anjos, os quais causam rupturas com o padrão uníssono que caracteriza ao Reino. Nestes casos, acontecem quedas de frequências vibratórias, que podem até mesmo levar um Ser Angelical a nascer em um corpo humano, a fim de experimentar da matéria. Mas estes casos são muito episódicos, pois em geral só descemos ao campo material, ocupando corpos humanos, com a finalidade de realizarmos algum tipo de serviço missionário. E os Seres Angelicais que assim procedem não permanecem por muito tempo ausentes de suas realidades espirituais e de suas naturezas originais.
                É importante salientar que, como entidades que tem por finalidade intermediar a relação de Deus com os homens e mulheres das regiões planetárias, temos acesso a Deus, direto ou indireto, de acordo com o estado de consciência em que nos encontramos, bem como com a natureza e a atribuição que nos preenchem. Pertencemos a três Hierarquias e nove ordens, as quais já foram muitas vezes mencionadas pelos estudiosos terrenos da Ciência dos Anjos. Esta organização hierárquica forma uma Chama Trina funcional, cujo raio azul está ocupado pelos seres da Primeira Hierarquia, enquanto os raios amarelo-dourado e rosa compreendem aos seres das Segunda e Terceira Hierarquias, respectivamente.
                Dentro de cada uma destas Hierarquias, há três ordens e, portanto, cada uma delas contém em si também a uma Chama Trina funcional. Elas podem ser compreendidas assim:
Primeira Hierarquia – Serafins, Querubins e Tronos
Segunda Hierarquia – Dominações, Potências (ou Potestades) e Virtudes
Terceira Hierarquia – Principados, Arcanjos e Anjos
                Do ponto de vista funcional, pode-se compreender que a Primeira Hierarquia atua com o impulso criativo do Reino, doando fé e convicção a todos os Seres Angelicais, porque seus representantes são os que se encontram mais próximos de Deus dentre nós. Sendo que os Serafins são o raio azul deste azul hierárquico, enquanto os Querubins são a amarelo-dourado e os Tronos o rosa. Pode-se entender que o impulso do Reino é fortemente influenciado pelos Serafins, que é intermediado pelos Querubins a partir do Amor que de Deus emana através dos Tronos. O que isso significa em termos práticos, haverá de ser comentado com mais detalhes em outra abordagem, que será específica para tal fim. Aqui se faz importante frisar que a Segunda Hierarquia expressa a Sabedoria da relação entre o impulso da Primeira e a manifestação do que realiza a este impulso através dos seres da Terceira Hierarquia.
                Assim como Serafins, Querubins e Tronos ocupam-se das diferentes atribuições de uma Chama Trina funcional que representa à Primeira Hierarquia, as outras seis ordens também se subdividem funcionalmente segundo a mesma lógica. Dominações compõem o raio azul do amarelo-dourado da Chama Trina maior, e Potências e Virtudes ocupam-se das atribuições dos raios amarelo e rosa desta mesma Chama. Mas, neste caso, tem-se a ação angelical onde predomina a intenção de articular com Sabedoria às ações das outras duas hierarquias. Sendo que as Dominações dão o impulso para esta ação e as Potências a integram com as emanações dos pensamentos das Virtudes, que empreendem relações amorosas com os demais seres com os quais o Reino precisa se relacionar.
                A lógica da Chama Trina se aplica também na divisão de atribuições da Terceira Hierarquia, a qual se encontra mais próxima do planeta. Compreendendo-se que os Principados são o raio azul do rosa da Chama Trina maior do Reino Angelical, e que os Arcanjos e Anjos são respectivamente os Servidores dos raios amarelo-dourado e rosa da mesma, pode-se concluir que suas atribuições envolvem a difusão do Amor Divino entre os seres planetários. Para tanto, nos dividimos, segundo nossas naturezas, em Trabalhadores do raio azul, do amarelo-dourado e do rosa. Os Principados oferecem o impulso da fé e da convicção para que os Arcanjos integrem este impulso com aquilo que desce para as esferas não-ascensionadas através dos Anjos.
                Conhecendo-nos e as formas como interagimos entre nós e com o planeta, se tornará mais fácil travar aproximação com nosso Reino. Desejamos oportunizar tal acesso e, portanto, estamos divulgando, através de uma série de textos e de um curso, que será ministrado pela Ordem de Zadkiel, para mentes que se encontram na plataforma física da cidade do Rio de Janeiro, a inúmeros detalhes que nos caracterizam como Reino e como Servidores da Suprema Lei. Esperamos favorece-los e às interações que poderão vir a estabelecer com nossas manifestações entre vocês.
                               Arcanjo Ezequiel (16/09/12)

Conteúdo obtido por sintonização através de Valéria Moraes Ornellas, Sacerdotisa da Ordem de Zadkiel e co-fundadora da Editora Sétimo Raio, Rio de Janeiro – RJ, e originalmente publicado neste blog. Se desejar divulgar este texto, favor citar devidamente a autoria e a fonte original da publicação. 

Relato do Festival da Colheita do Reino Angelical


                Faço este relato a partir da Mente Arcangelical, a qual se reuniu a fim de autoanalisar-se e aos feitos dos últimos doze meses terrenos. Escrevo desde a percepção que obtive na posição atual que ocupo dentro da Sagrada Hierarquia, a qual me exige que eu esteja ancorada na interseção entre as esferas etérico-causal e a físico-material, prestando Serviço como parte da estrutura dirigente do sétimo raio planetário. Portanto, as percepções que obtive do evento são próprias desta minha condição atual, e podem dar uma ideia sobre como se deu esse nosso Festival de Colheita.
                Em um primeiro momento, congregamo-nos, os sete arcanjos em nossos respectivos estados bipolarizados. Zadkiel estava muito próximo de mim, mas eu tinha a visão das cores dos outros seis raios que se mesclavam, na medida dos nossos movimentos, que desenhavam no éter belas formas angelicais. Predominavam o verde e o branco, pois enquanto nos movimentávamos também co-criávamos ao pensamento que nos unificava e, o momento de nossa ação na Terra envolve a cura da esfera das intuições deste planeta. Muitas das precariedades que o ser humano demonstra na atualidade planetária se devem à escassez ou ausência de interações do ser físico com o ser etérico, aquele que detém do dom da meditação e da visão transcendental que se abre para um novo horizonte da existência, onde buscar pela emancipação espiritual.
                Pensamos o que estamos realizando em torno da descida da energia da Mãe Divina para o planeta, energia esta que se traduz em Amor e Perdão, Compaixão e Caridade por todos os seres viventes. Energia esta que pode mudar os rumos da Terra, transmutando aos pensamentos da humanidade. Neste momento de reflexão arcangelical, compreendemos que já conseguimos conquistar alguns espaços que se abrem para dar acesso à nossa presença em diferentes partes do planeta, o que se faz necessário para que possamos aprofundar nossa ação de propagação das Lições de Existência que precisamos propagar.  Ademais, eu já me faço uma ponte para que a Sagrada Hoste Angelical atinja gradualmente às circunstâncias que formam a vida desta Era terrena, a partir do posto de trabalho que assumi.
                Cruzando as emanações que para ali se congregaram, os anjos mostram-se co-criativos, a fim de, na esfera física, intercederem em favor da disseminação dos Ensinamentos que vêm sendo realizada através do nosso esforço arcangelical. Sua proximidade faz com que as pessoas sintam-se estimuladas a desejarem saber mais sobre suas próprias verdadeiras identidades, pois se encontram sob influência forte das irradiações solares, que alcançam a Terra carregadas das energias angelicais dos Principados. Os intercruzamentos das nossas ações se fizeram manifestar no ápice do Festival, quando começamos a estabelecer as prioridades para o que virá a se concretizar nos próximos doze meses.
                Via os anjos ao redor de mim e de Zadkiel, compreendendo-os, conforme as percepções da interseção que estabeleço com a esfera físico-material, como aqueles que protegemos e, os quais, por sua vez, protegem aos seres humanos. A armadura arcangelical e o escudo e a espada de Luz, irradiando a potência de eliminação de elementos agressores, está tendo influência sobre os anjos e, a partir de tal proteção que os ofertamos, eles auxiliam a humanidade, fazendo as pessoas se sentirem seguras e confiantes nas Leis de Deus. Via os Principados com sua Luz amarelo-dourada iluminando nossa arena, a partir de cuja irradiação eles nos mantém relacionados com os muitos Focos de Luz que convergem nos Templos Solares deste sistema de planetas a que a Terra se encontra associada.
                Então apontamos o que merecerá ser focalizado com mais intensidade por nossas manipulações co-criativas arcangelicais nos meses que se sucederão. Precisaremos aumentar nossos esforços em torno da construção e sustentação dos elos entre ações concretas planetárias e o Espírito Divino, o qual caracteriza o tipo de espiritualidade que deverá ser cultivado na Terra. Tal intensificação da Luz que nos orienta em nossas ações fará se manifestar a atuação curativa dos dons superiores do Reino Angelical e, para tanto, intensificaremos o trabalho com a energia da Mãe Divina que está em nós, e que deve descer ao planeta com força e poder neste início de Era.
                Daremos condições para que os anjos realizem seu trabalho, através do qual se fará possível aumentar a receptividade das pessoas aos conteúdos desta dispensação de Ensinamentos Alquímicos atual. Eles reforçarão as intenções do ser humano, estimulando-lhes as necessidades espirituais. Foi assim que percebi a finalização das nossas articulações deste ano que se passou, conforme foram sendo expostas nas meditações e deliberações do Festival. Nossa colheita foi farta em bons frutos, cujas sementes estão sendo propagadas em solos férteis, de onde se procederão a colheitas vindouras. Alguém mais poderá se manifestar, relatando o evento a partir de outros detalhes, os quais para a minha própria percepção não foram importantes ao ponto de incluí-los em minha narrativa. Espero que possam absorver-se dos benefícios que a leitura de tal texto vier a fornecer-lhes.

                                               Ametista (30/09/12)

Conteúdo obtido por sintonização através de Valéria Moraes Ornellas, Sacerdotisa da Ordem de Zadkiel e co-fundadora da Editora Sétimo Raio, Rio de Janeiro – RJ, e originalmente publicado neste blog. Se desejar divulgar este texto, favor citar devidamente a autoria e a fonte original da publicação.                 

Shamballa e o Festival da Colheita do Reino Angelical

                A Cidade de Luz é o ponto de convergência das energias que sustentam a Luz do planeta, e onde a Hierarquia Planetária se encontra ancorada. Ela existe no tempo eterno, além da percepção linear dos pensamentos e emoções humanos, mas pode ser compreendida como o resultado da co-criação de muitos Servidores da Sagrada Hoste que, sob a liderança de Sanat Kumara, intensificaram à teia de interações que a fizeram perceber como uma Cidade. Desde sempre estamos coligados no uníssono de nossas intenções, como parte da organização hierárquica cósmico-universal que promove à difusão da Sabedoria e do Amor de Deus, até alcançar à Terra. Sendo assim, a Aliança do Reino Angelical se faz presente como parte desta teia de interações que compõem Shamballa no tempo eterno, e que se manifesta como tal para as percepções daqueles que se encontram na esfera material, experimentando da existência em corpos físicos.
                Ali realizamos nossas congregações, com finalidades específicas e, que segundo tais finalidades, se manifestam de maneiras peculiares. O Festival da Colheita do Reino Angelical integra a uma Chama trina de eventos, com os eventos correlatos dos Reinos Elemental e Humano. São sempre realizados nos momentos percebidos como período em que o ano terreno se aproxima da conclusão. Esta Chama Trina tem significado funcional para a Grande Hierarquia, bem como para cada um dos Reinos na totalidade da Ordem Maior que integramos. Sendo assim, eles podem ser compreendidos e aos seus resultados no conjunto que compõem, mas também têm significados e efeitos específicos para cada um dos Reinos e seus representantes.
                Durante cerca de 20 ou 24 horas terrenas, pode-se sentir as influências de cada um destes eventos, em torno da data em que eles ocorrem. Mas, mesmo ao longo do mês todo em que os Festivais ocorrem, acontecem importantes emanações de suas organizações, as quais podem ser percebidas desde a oitava física planetária. As semanas que antecedem e que seguem aos mesmos são também importantes fontes de irradiação de seus conteúdos vibratórios. Portanto, são momentos que devem ser aproveitados por todos que desejem manter contato com a Grande Fraternidade Branca e seus Servidores. Momentos ideais para a introspecção e a meditação, a autoavaliação e o avanço espiritual.
                O Festival da Colheita do Reino Angelical, mais especificamente, acontece a cada dia 30 de setembro, anualmente. Congregamo-nos a fim de avaliarmos aos resultados das nossas ações ao longo do ano que se completa então, além de deliberarmos a respeito do ano que se inicia a partir do mesmo momento. Fazem-se presentes as energias dos Principados solares, Arcanjos e Anjos, mas também de aspectos das duas Hierarquias Angelicais superiores. Dentro da ordem dos fatos que marcam o evento, há momentos de mais forte interação entre as energias das diferentes ordens, mas também há circunstâncias que se fazem mais favoráveis para a congregação específica de cada uma das ordens em particular. O Festival abrange congregações dos Arcanjos, dos Anjos e dos Principados, além de proporcionar as interações entre as três congregações. Este Festival é acompanhado por seres dos outros Reinos também, que se fazem presentes, de alguma maneira, na Cidade de Luz.
                Cada ano tem sua própria temática essencial, em torno da qual deverão articular-se todas as meditações e deliberações. Alguém que sintonize fortemente com o evento e/ou alguns dos seus momentos mais importantes terá oportunidade de compreender algo sobre o significado do mesmo para o ano angelical em questão. Sempre haverá interação com as necessidades planetárias como um todo, havendo interseções na organização dos três Festivais da Colheita, que acontecem previamente à realização dos mesmos. Sendo assim, o absorver-se nos três acontecimentos e em suas emanações se faz ideal, para que se obtenha de suas mais profundas influências.
                Como comentado em outras ocasiões (ver também A Aliança Angelical e a GrandeFraternidade Branca), no momento em que redigimos estas linhas, estamos fortemente associados à expressão da energia feminina de Deus, a manifestação da Mãe Divina para a Terra desta Era de Aquário. Desta forma, a temática central do evento deste ano é específica e gira em torno de tal questão. Desejamos revelar à mente e aos corações humanos todo Amor e demais conquistas que podem lhes alcançar a partir da Mente e do Coração de Deus que se derrama sobre vocês através da Misericórdia da Divina Mãe, a Suprema Personificação do raio rosa para o planeta. Alinhem-se com o Festival da Colheita do nosso Reino e se farão suscetíveis a adquirir das dádivas de tal sintonização.
               
                                               Arcanjo Miguel (30/09/12)
(*) Este texto faz parte de uma série de outros textos que estão sendo escritos nos momentos, do dia 30/09/12, que antecedem ao Festival da Colheita do Reino Angelical, por este canal que se encontra ancorado na cidade do Rio de Janeiro.
Conteúdo obtido por sintonização através de Valéria Moraes Ornellas, Sacerdotisa da Ordem de Zadkiel e co-fundadora da Editora Sétimo Raio, Rio de Janeiro – RJ, e originalmente publicado neste blog. Se desejar divulgar este texto, favor citar devidamente a autoria e a fonte original da publicação.